Assistido hoje(21/10/23) e creio que tenha sido a primeira vez porque n lembrei de cena alguma. Mediano spin-off da trilogia Scanners. Esse filme de pequeno orçamento acompanha os remanescentes do submundo dos "scanners". Os efeitos especiais da cena inicial foram muito ruins, com uma cabeça de boneca saindo do látex na testa de um homem. Mas depois disso, os efeitos melhoraram e para mim foi a melhor coisa do filme. O elenco é repleto de astros de filmes B como Richard Lynch(Scanner 1981), faz seu clássico papel de vilão e Brion James(Blader Runner e Inimigo Meu) aparece por cerca de 2 segundos. Se n fosse os efeitos daria só uma estrela.
As produções espanholas nos últimos anos estão cada vez mais interessantes, mas "Nowhere" não foi o caso. As leis da física deveriam ao menos ser respeitadas. rsrs Tudo bem, é um filme, mas foi um absurdo atrás de absurdo. Uma heroína que não sabe como dar leite ao recém-nascido e isso depois de já ter criado um filho ? Não faz a mínima ideia de como extrair o leite ? Ela está num contêiner de metal AO SOL E GRÁVIDA num camião e num navio durante dias até encontrar água. Não sobreviveria a isso mais de 2 dias. Um celular não funciona numa caixa de metal fechada nunca! Os celulares não funcionam em mar aberto, porque não há torres de celulares. A sua linha de "nível máximo de água" está muito acima dos buracos das balas. Um disparate absoluto... se a linha de água atingir o buraco de bala mais baixo, acabou. A água saltará para fora do seu vedante de borracha e a água entrará como se fosse uma mangueira de jardim. E duvido que as portas do contêiner se mantenham vedados, especialmente durante uma tempestade. E o absurdo mais incrível foi ter cortado profundamente a perna num metal irregular. Ela usa os pinos metálicos de um componente eletrônico de uma placa de circuitos de televisão para realizar uma intervenção cirúrgica em si própria. "Náufrago" foi um filme de anos atrás onde tecnologia e ideias eram limitadas e mesmo assim o filme foi perfeito.
Slasher totalmente desconhecido da minha parte e que ontem assisti no Youtube. Esse filme originalmente foi lançado como "The Scaremaker". Como todo slasher n era de se esperar nada a n ser vermos enredos sem o menor sentido e mortes em abundância. A premissa fraquíssima é que tudo isto se passa durante uma caça ao tesouro noturno que envia os estudantes por todo o campus seguindo pistas, colocando-os assim em locais distantes e vazios que os tornam alvos fáceis. Aqui vemos um caricato DJ, onde o assassino liga para a estação de rádio do campus que está a dar as pistas para anunciar os crimes depois de terem ocorrido. Infelizmente, o filme demora a chegar a este ponto, porque passa muito tempo a apresentar personagens desnecessários, uma das quais desaparece durante a maior parte do resto do filme, e a construir a possibilidade de não ser o doente maníaco da ala psiquiátrica que nos é apresentado no início. O elenco tem Lauren-Marie Taylor(Sexta-Feira 13 Parte 2) e Hal Holbrook(Magnum 44 e A Bruma Assassina).
Por incrível que pareça "A Freira 2" foi melhor(Se é que posso dizer assim) do que o primeiro. Também melhor em termos de iluminação e enquadramento. Este é um filme muito mais bem filmado do que o primeiro. Um ponto positivo é que "A Freira 2" e os demais filmes da saga sabem criar finais que deixam ganchos interessantes para possíveis sequências, sem forçarem um texto bobo. Há uma sensação de mistério que envolve a narrativa. Isto já existia no primeiro filme, mas a execução é muito melhor aqui, mesmo que a narrativa seja mais ou menos irregular. Com cenários ricos e uma paleta de cores mais vibrante. Aqui vemos uma Valak mais impiedosa que não poupa nada nem ninguém para conseguir a relíquia que quer. E a grande surpresa é a presença de outros demônios como o bode macabro que sai dos vitrais e persegue as crianças. Apesar desse ponto não ter sido tão bem trabalhado, ainda assim é uma excelente adição à trama, já que o animal, ainda que bizarro e assustador, parte para cima das meninas com toda a fúria do mundo. Todos os momentos importantes são desenvolvidos para o clímax final, no qual a batalha final acontece e o demônio está poderoso e soltando suas maldições. O desenrolar desse momento é bem construído e conta com alguns dos melhores efeitos especiais. Então para mim superou o primeiro em todos os aspectos.
Apesar dos dois comentários abaixo(Um deles do amigo André) serem negativos eu resolvi assim mesmo assistir. Oh, my God, que filmezinho nojento foi esse, hein ? A verdade é que se parece mais com uma telenovela do que com um filme. A história deste filme é uma história que todos nós já vimos antes, especialmente antes dos anos 90. Temos um cenário urbano onde as prostitutas estão a ser assassinadas e a polícia está sob pressão para encontrar o assassino. Mas aqui tudo é extremamente cafona. Do enredo, elenco, e diálogos, tudo soa a cafonice. E falando em diálogos, a experiência de tê-lo assistido dublado foi a pior possível. A direção é sem sentido e o suspense é zero! O assassino não é remotamente assustador ou intimidador, é simplesmente inútil quando se trata de ser um vilão de filme de terror. É um tipo corpulento e parcialmente desajeitado. Nem a resolução final de quem era o assassino me importou.
Antes de sua estreia eu já estava com um pé atrás e com temor no que poderia vir. Pois bem, e não é que foi mesmo ? O Exorcista de Friedkin já foi chamado várias vezes de “o filme mais aterrorizante” de todos os tempos. Concordo em gênero, número e grau. Nesta última década tivemos uma série de filmes que tentaram emular a alma do filme original do diretor, mas que obviamente falharam em todos os sentidos. Mas eis que 50 anos depois do lançamento daquele clássico, a Blumhouse resolveu investir mais uma vez no tema e resgatar a franquia com uma espécie de continuação/remake/reboot/revival da história. Então tendo isto em mente, preparem-se. “O Exorcista – O Devoto” é uma tragédia! Demonstra uma incapacidade quase hilariante para capturar essas sutilezas e nuances, e ainda mais para transportá-las para o nosso mundo atual e ao menos tentar construir algo a partir delas. Além disso, é incompetente até mesmo como entretenimento trivial e comercial. Para não dizer que o filme não tem ligação com a obra original, ele resgata no meio do roteiro a personagem de Ellen Burstyn como a mãe da possuída Reagan e tenta pincelar algo a respeito de como ela viveu nos anos posteriores ao exorcismo. Ainda assim, não se deixe enganar. É um fan-service que não se sustenta diante da coleção de absurdos que é o que se chama de roteiro. Ah, mas assusta? Rola um ou outro jumpscare para dizer que é da estética de horror desta geração, mas nada que lhe tire o sono. É tudo tão desastroso que até os momentos que deveriam ser tensos, ficam naquele lugar-comum de nada-acontece-feijoada. Não sei como é que isto passou pelo controlo dos realizadores de Hollywood, porque cada cena é um grande plano e ficamos tentando observar o que se passa no fundo. Deplorável!!
P.S. Uma estrela só pela participação da Ellen Brstyn
Essa terceira sequência é inferior aos dois primeiros, o que já era de se esperar. Há muito pouca imaginação aqui. A história é bastante fraca. Os Cenobitas (exceto o Pinhead) também são bastante fracos neste filme. Não há uma verdadeira sensação de medo, não há verdadeira excitação. O filme é uma imitação pálida dos dois primeiros. O enredo é ridículo. Por que é que o Pinhead está agora matando todo mundo e não apenas os que abriram a caixa ? Qual é então o objetivo da caixa ? O filme tornou-se num slasher sem razão aparente. Nada neste filme faz sentido. Por que é que as regras mudaram ? Por que é que o Pinhead e o Capitão Elliot Spencer estão separados se são a mesma pessoa ?
De John Carpenter vem este filme televisivo inicial interessante, com toques de Hitchcock. É um suspense que lhe prende até seu final, mas que para mim só veio a melhorar nos 20 últimos 20 minutos.
"Totally Killer" é um slasher adolescente com viagem no tempo, um Pânico com "De Volta para o Futuro". O filme nunca se leva a sério, fazendo piadas com todas as convenções dos gêneros de filmes que explora. Também respeita as "regras" da viagem no tempo. Ele tem duas linhas narrativas, a de 87 e a dos dias atuais, que se conectam pelas ações do protagonista no passado. É um passatempo juvenil despretensioso e esquecível! Uma estrela só pela referência aos anos 80.
Cemitério Maldito, de 1989, pode não ser uma das melhores adaptações de Stephen King, mas tem seu lugar no coração do fã de terror pelo combo criança assassina + gato macabro + lenda indígena + irmã deformada no porão. O filme, inclusive, fez tanto sucesso que ganhou uma continuação, três anos depois, com Mary Lambert de volta à cadeira de diretora. Essa segunda parte não fez tanta bilheteria e, até hoje, é meio esnobada pelo grande público, menos por mim, mas não enterrou a trama (perdão pelo trocadilho). Demorou, mas Cemitério Maldito ganhou um remake em 2019, que manteve muitos dos elementos do primeiro filme, mudando apenas algumas coisas no terceiro ato.Esse prequel colocou um monte de gente no roteiro, a maioria sem importância. Alguns até somem durante boa parte do tempo, como a namorada de Judson, Norma, e o pai de Timmy, Bill Baterman. A grande estrela aqui é o cemitério de animais, certo ? E queremos saber sobre sua origem, para que o local era usado, já que é isso que nos foi prometido. Bom, isso acontece. Mas empolga ? Não. O que é explicado não acrescenta muito à mitologia, não há surpresa na revelação, só uma cena de época bem convencional. O fato é que o filme é ruim em vários aspectos, desde a história contada à parte técnica. Nenhum personagem é bem construído, o que força o roteiro a se utilizar de um monte de diálogos expositivos, vários deles em momentos inoportunos. A própria relação de amizade entre os antagonistas é jogada na tela, simplesmente mostrando uma foto deles na infância ou com algum rápido flashback (aliás o longa é cheio de flashbacks, até mesmo com cenas que vimos há poucos minutos). As atuações não se destacam por conta do texto ruim. A edição é horrível, toda picotada e várias cenas são muito escuras (problema recorrente em produções atuais). E, bem, o vilão é genérico, pois sua motivação não é lá muito bem resolvida. Enfim, Cemitério Maldito: A Origem foi de arrasta pra cima.
Mais um daqueles filmes de sobrevivência que de tão aturados já viraram super clichês. Um monte de caras que têm sempre um aspecto nojento decidem matar pessoas sem nenhuma razão em particular. É só o instinto de matar e nada mais. É triste porque poderia ter sido um "Deliverance"(Amargo Pesadelo 1972) feminino moderno se tivesse sido bem feito. Os produtores deviam ter aprendido uma lição com o excelente filme feminino "The Descent"(Abismo do Medo 2005), que foi um exemplo soberbo de tensão, terror e descida à loucura. Uma estrela pelo cenário e pela fotografia.
Como já era de se esperar essa sequência foi fraquíssima! Essencialmente o mesmo filme, apenas com um elenco mais fraco e, de alguma forma, efeitos de criaturas piores! Outro jacaré de grandes dimensões aparece para destruir a cidade e é preciso um polícia renegado para o enfrentar. Desta vez, o jacaré foi melhorado por resíduos químicos despejados nos esgotos, mas isso não parece ter mudado em nada o jacaré. Se essa é a desculpa para o fato de ser tão grande, então porque é que parece mais pequeno do que o do primeiro filme ? Os efeitos das criaturas, como é que 11 anos depois podem ser piores ? Há pouco humor e menos suspense neste, já que o título diz tudo o que se pode razoavelmente esperar, e não há mais nada no filme.
O filme tinha até uma ótima ideia, mas mal executada. Os problemas residem no fato do filme ser lento, ter personagens clichés e ter momentos que são improváveis. O vampiro, vivido por Radikoff drena as vítimas até à exaustão, no entanto, perguntamo-nos como é que ele próprio consegue beber tanto sangue sem ficar fisicamente doente e sem se encharcar em sangue. Parece incapaz de deixar provas físicas para trás e, no entanto, nunca parece tão cuidadoso. Não há nenhuma atmosfera que se possa esperar, isto deveria ter evocado sentimentos de filmes como "Seven", mas pareceu um programa policial abaixo da média.
Os slashers já tinham sido fulminados nessa época e mesmo assim tentaram fazer essa produção mequetrefe. O aspecto do assassino é assustador. Imaginem um senhor albino careca e com olhos negros ? No entanto, os realizadores estragam o potencial de arrepio do personagem ao fazê-lo dizer frases pirosas antes de matar a vítima. Como resultado, o assassino torna-se um truque cómico, em vez do potencial vilão de terror assustador que poderia ter sido. O ritmo do filme também é bastante lento, e há longos períodos de tempo em que nada de importante parece acontecer. Motivações inadequadas dos personagens, edição instável e uma falta geral de capacidades cinematográficas. A atuação de todos os intervenientes é quase atroz, em particular dos protagonistas femininos e masculinos. Para completar, o clímax é ridiculamente ridículo quando os sobreviventes tentam atrair o assassino para um círculo para o matar. Enfim, uma produção fraca que não oferece nada de novo ou excitante.
Todos os anos, na Austrália, há alguns turistas totalmente ingénuos, que fazem exatamente o tipo de coisas idiotas que vemos neste filme. E metem-se no mesmo tipo de problemas. Os produtores afirmam que o filme é baseado numa história verídica. Pode ser que sim, pode ser que não! É difícil classificar este filme porque, por um lado, a arte cinematográfica, a visão e o som são fantásticos, mas, por outro lado, as personagens são idiotas e, por isso, difíceis de associar. O homem é duas vezes mais burro do que a mulher. As decisões que tomam na história são tão irrefletidas e estúpidas que não se consegue sentir empatia ou simpatia por elas. São 100% responsáveis pela sua própria queda. Os GPS não funcionam bem lá fora. Há imensas zonas rurais nos EUA. Eles deviam saber isso. E porque é que não tinham um mapa verdadeiro como apoio ? Esta é apenas uma das dezenas de coisas em que fizeram asneira. Enfim, perder tempo em fazer um filme em que não há qualquer desafio real, a não ser o dos seus próprios cérebros que funcionam mal ?
Uma garota gótica dos anos 80 e a sua mãe solteira e pateta mudam-se para uma nova cidade suburbana. O slogan deste filme é algo sobre ser um cruzamento entre "Carrie" e Atração Fatal". Bem, não está nem perto de nenhum desses clássicos. É, no entanto, um pequeno filme B surpreendentemente! O estilo dos atores é do final dos anos 80/início dos anos 90, da pior maneira possível, mas é totalmente cativante. Há alguns diálogos espirituosos e algumas cenas realmente doentias e distorcidas (incluindo uma boa quantidade de sangue). Karen Black é totalmente exagerada. Parece que a atriz Rainbow Harvest só foi escolhida porque se parece com a Winona Rider de "Beetlejuice".Uma protagonista mais carismática teria ajudado este filme. Também teria sido mais satisfatório se a personagem principal tivesse alguma atitude para além da sua roupa e fosse um pouco mais dura em vez de ser uma frustrada choramingona. Mas para um filme B, este foi muito divertido. Recomendado para os fãs do terror B dos anos 80
Está mais para o Giallo do que para o Slasher. Além da falta de ritmo tem também a falta de lógica. Da metade do segundo ato até o final o filme descarta o suspense psicológico em prol de uma questionável reviravolta. Também envelheceu mal, algumas sequências que na época deixavam a plateia de cabelos em pé hoje causam risos. Assisti em blu-ray e vi muitos truques como no ataque do cão onde a vítima usa um protetor de braço e outra hora o cão é substituído por um boneco. E a mais impactante, que foi na abertura onde aparece duas crianças, uma em pé e a outra sentada numa cadeira sendo atingida por uma pedra vemos que se trata de uma boneca. As melhores cenas para mim foram a do cão(Que é o principal atrativo) atacando na escada e a cena final com o machado.
O problema deste filme é que a ausência de diálogo não deveria ser igual à ausência de comunicação. Embora os alienígenas pareçam fascinados pelas fotografias e memórias de Brynn sobre seu passado, o significado não fica claro. Em vez disso, vemos uma batalha indiscutivelmente imaginativa entre ela e os invasores que vê o uso criativo de itens domésticos e de artesanato (tesouras, isqueiros e até panelas com água fervida), mas tudo se torna inútil porque a luta de Brynn não é devidamente valorizada. Além disso, o título do filme é "Ninguém vai te salvar". O filme capitaliza o conflito entre o protagonista e os alienígenas, mas no final tudo isso se torna discutível pela resolução insatisfatória e pelo fato de os alienígenas, que aparentemente são idiotas, na verdade serem levados por essa jovem que se especializou em artesanato. Mas, tal como os seus outros elementos decepcionantes e autodestrutivos, isto também é desvalorizado pelo fato de não ter importância e isso é uma pena. O filme promete muito, mas no final simplesmente não cumpre.
Antes de comentar quero deixar que essa sequência achei desnecessária. Porque a história é exatamente a mesma: turistas incautos visitam "Wolf Creek", uma cratera enorme no meio do deserto australiano, e acabam virando vítimas de Taylor. Ivan Milat foi um assassino e torturador que perseguia mochileiros na Austrália na década de 80 e 90. Depois de sete vítimas, encontradas mutiladas, e muita investigação, ele foi preso e condenado à prisão perpétua em 1994, cumprindo atualmente sua pena em Nova Gales do Sul. Bom, aqui nada é inovador, inclusive nos remete ao filme "Perseguição:O Resgate no jogo do assassino e homenageia o clássico de Steven Spielberg, "Encurralado". Não é tão condensado como o primeiro, o original passava-se principalmente num local(quando os assassinatos finalmente começaram), enquanto que a maior parte desse é uma perseguição ao estilo gato e rato pelo deserto. O terror psicológico do primeiro dá lugar para as fusões de explosões, perseguições de tirar o fôlego, e muita tortura, com muito mais vítimas. Nota negativa para os CGis usados para os cangurus e seus sangues digitais. Como falei no começo, achei desnecessário essa continuação, mas já que aconteceu "Wolf Creek 2" é muito mais intenso e ao mesmo tempo cômico, mas que o diretor arriscou e deu certo.
Criei muita expectativa em assistir "Talk to Me" pelos inúmeros elogios e de terem citado como ser o melhor filme de terror dos últimos tempos. É um filme de terror sobrenatural com toques de violência física. Nessa “roleta russa” sobrenatural, não precisa ser cartomante para adivinhar que a protagonista e outros envolvidos na história irão ultrapassar essa barreira dos 90 segundos e isso vai culminar em um monte de desgraça, abertura de portas que não deveriam ser abertas, sustos, auto-mutilação com tentativa de arrancar o próprio olho, lambida de cachorro na boca e por aí vai... geralmente quando temos um monte de jovem reunido em filme de horror, estão lá apenas para serem descartados e dificilmente criamos empatia por eles. Aqui a coisa foge um pouco desse lugar comum. O roteiro mexe de forma bem equilibrada com temas como luto, relações familiares, bullying e conflitos geracionais. O gore é contido, porém eficiente. "Talk to Me" entrega terror, suspense e drama. E temas como luto, depressão, amizade e auto-responsabilização. A reviravolta final deixou um gostinho de “quero uma prequel”, já que a história da origem da mão de gesso usada nos rituais de possessão não fica clara propositadamente. Mas já sei que terá uma sequência. Enfim, não acho "Talk to Me" o melhor filme do gênero que surgiu nos últimos tempos, para mim "The Conjuring"(Invocação do Mal) está sendo até agora o melhor horror que surgiu desde 2000.
Visto ontem(16/09/2023), "Wolf Creek" foi Baseado no caso real conhecido como “Assassino de Mochileiros“, que aconteceu na Austrália, em 1999. Apesar do começo ser lento e tivesse menos enrolação seria ainda melhor, os primeiros dois terços do filme desenrolam-se mais como uma história de amor do que como um filme de terror. Mas mesmo assim consegue ser uma produção interessante, por conseguir escapar da maioria dos clichês que infestam o gênero, como previsibilidade, algo que o filme consegue não ter; susto fácil ou final conclusivo. "Wolf Creek" se assemelha ao clássico "Texas Chainsaw"(O Massacre da Serra Elétrica) no Outback australiano. O final ficou aberto e que teve uma sequência que irei conferir em breve.
"Vem Brincar" se destaca por construir uma tensão de horror sobre os olhos de uma criança autista. O filme é baseado em um curta-metragem chamado “Larry“. É cheio de metáforas sobre como a mãe tem dificuldades na criação do filho com essas condições e o monstro que é criado a partir disso. Utiliza de clichês mas que sabe bem como utilizá-los. “Vem Brincar” é sobre a atenção que os filhos precisam receber dos pais para assim evitar esses monstros, que no filme é usado de forma literal mas a mensagem é a mesma, esse conceito lembra filmes como ‘O Sono da Morte‘ e ‘Babadook‘.
Antes de comentar eu n entendo até hoje o hábito das traduções brasileiras nos filmes. Não era melhor ter deixado só o nome original ? Pois o que vem na minha cabeça é "Seu Medo é não ter 1 Real". A premissa é simples e bacana, mas temos um roteiro porcamente escrito a três mãos que é cheio de situações que soam forçadas e pouco críveis dentro da própria ideia, como o fato da casa estar sempre no escuro. Fica até parecendo que estão racionando energia logo num momento em que todos estão num processo de luto e quando a filha caçula está fazendo terapia por justamente ter medo do escuro. O filme não é ruim, mas tem uma cilada que é comum em filmes de estúdio que é banalizar a boa premissa tendo que encher linguiça pra estender além do necessário a trama e ficar insistindo em sustos baratos. Outra coisa é em relação ao bicho-papão, aqui é banalizado por aparecer demais, enfraquecendo-o para o expectador. O elenco está bem, Vivien Lyra Blairf, que faz a filha mais nova, convence, mas é a ótima Sophie Thatcher que carrega o filme nas costas. "Boogeyman" é uma produção “pequena” que cumpre o que promete. Mesmo sendo um filme de estúdio, é bem executado e atuado, nos conferindo senso de perigo por boa parte do andamento.
E finalmente chegou o dia de ter assistido "Scanners".(10/09/2023) Lembro na época quando passou nos cinemas e de ter visto na tv a propaganda sobre seu lançamento. Na época eu era uma criança e logicamente n poderia assistir, seis anos depois viria a ser exibido na Globo pelo Supercine, e também n vi, pelo menos n lembro ter visto e lembrado de nenhuma cena. "Scanners" foi à obra que elevou o status de Cronenberg a diretor cult, abrindo o campo para notoriedade e o estrelato com suas futuras obras como "Videodrome, A Hora da Zona Morta e A Mosca". O início da história é frenético, não dando a oportunidade do espectador propor uma ideia sobre o que está acontecendo em tela. Os personagens não são apresentados de uma forma tradicional, somos inundados com as atitudes erráticas e destrutivas daquelas pessoas sem nem ao menos entender o porquê daquilo estar acontecendo. Perseguições de carros, acidentes e pessoas explodindo são introduzidas sem conter o mínimo de explicação. Os desmembramentos da história são todos forçados. O início da história é frenético, não dando a oportunidade do espectador propor uma ideia sobre o que está acontecendo em tela. O filme jamais parece ter certeza para onde caminhar após cada detalhe da trama. Aquela agilidade inicial do filme se perde em um emaranhado de informações similares e desconexas, fazendo com que o espectador perca o interesse nos rumos dos personagens centrais. As atuações são muito exageradas e ajudam a completar o tom inverossímil proposto pelo roteiro. A exceção se faz pelo ótimo Michael Ironside como o vilão do filme. Ele emana uma maldade quase inerente, cada plano destacando suas expressões revelam ao espectador um personagem completamente perturbado e cruel. Os efeitos são os destaques, apesar que vistos hoje são um tanto datados. O gore é forte, quase tudo é on-screen. Enfim, "Scanners" não me agradou tanto, e meus dois destaques vão para a famosa e clássica cena da cabeça explodindo e do encontro final que é carregado de tensão, com os melhores diálogos do filme e muita violência.
Scanner Cop: O Destruidor de Mentes
2.9 20Assistido hoje(21/10/23) e creio que tenha sido a primeira vez porque n lembrei de cena alguma. Mediano spin-off da trilogia Scanners. Esse filme de pequeno orçamento acompanha os remanescentes do submundo dos "scanners". Os efeitos especiais da cena inicial foram muito ruins, com uma cabeça de boneca saindo do látex na testa de um homem. Mas depois disso, os efeitos melhoraram e para mim foi a melhor coisa do filme. O elenco é repleto de astros de filmes B como Richard Lynch(Scanner 1981), faz seu clássico papel de vilão e Brion James(Blader Runner e Inimigo Meu) aparece por cerca de 2 segundos. Se n fosse os efeitos daria só uma estrela.
Destinos à Deriva
3.2 288 Assista AgoraAs produções espanholas nos últimos anos estão cada vez mais interessantes, mas "Nowhere" não foi o caso. As leis da física deveriam ao menos ser respeitadas. rsrs Tudo bem, é um filme, mas foi um absurdo atrás de absurdo. Uma heroína que não sabe como dar leite ao recém-nascido e isso depois de já ter criado um filho ? Não faz a mínima ideia de como extrair o leite ? Ela está num contêiner de metal AO SOL E GRÁVIDA num camião e num navio durante dias até encontrar água. Não sobreviveria a isso mais de 2 dias. Um celular não funciona numa caixa de metal fechada nunca! Os celulares não funcionam em mar aberto, porque não há torres de celulares. A sua linha de "nível máximo de água" está muito acima dos buracos das balas. Um disparate absoluto... se a linha de água atingir o buraco de bala mais baixo, acabou. A água saltará para fora do seu vedante de borracha e a água entrará como se fosse uma mangueira de jardim. E duvido que as portas do contêiner se mantenham vedados, especialmente durante uma tempestade. E o absurdo mais incrível foi ter cortado profundamente a perna num metal irregular. Ela usa os pinos metálicos de um componente eletrônico de uma placa de circuitos de televisão para realizar uma intervenção cirúrgica em si própria. "Náufrago" foi um filme de anos atrás onde tecnologia e ideias eram limitadas e mesmo assim o filme foi perfeito.
Girls Nite Out
2.7 6Slasher totalmente desconhecido da minha parte e que ontem assisti no Youtube. Esse filme originalmente foi lançado como "The Scaremaker". Como todo slasher n era de se esperar nada a n ser vermos enredos sem o menor sentido e mortes em abundância. A premissa fraquíssima é que tudo isto se passa durante uma caça ao tesouro noturno que envia os estudantes por todo o campus seguindo pistas, colocando-os assim em locais distantes e vazios que os tornam alvos fáceis. Aqui vemos um caricato DJ, onde o assassino liga para a estação de rádio do campus que está a dar as pistas para anunciar os crimes depois de terem ocorrido. Infelizmente, o filme demora a chegar a este ponto, porque passa muito tempo a apresentar personagens desnecessários, uma das quais desaparece durante a maior parte do resto do filme, e a construir a possibilidade de não ser o doente maníaco da ala psiquiátrica que nos é apresentado no início. O elenco tem Lauren-Marie Taylor(Sexta-Feira 13 Parte 2) e Hal Holbrook(Magnum 44 e A Bruma Assassina).
A Freira 2
2.6 425 Assista AgoraPor incrível que pareça "A Freira 2" foi melhor(Se é que posso dizer assim) do que o primeiro. Também melhor em termos de iluminação e enquadramento. Este é um filme muito mais bem filmado do que o primeiro. Um ponto positivo é que "A Freira 2" e os demais filmes da saga sabem criar finais que deixam ganchos interessantes para possíveis sequências, sem forçarem um texto bobo. Há uma sensação de mistério que envolve a narrativa. Isto já existia no primeiro filme, mas a execução é muito melhor aqui, mesmo que a narrativa seja mais ou menos irregular. Com cenários ricos e uma paleta de cores mais vibrante. Aqui vemos uma Valak mais impiedosa que não poupa nada nem ninguém para conseguir a relíquia que quer. E a grande surpresa é a presença de outros demônios como o bode macabro que sai dos vitrais e persegue as crianças. Apesar desse ponto não ter sido tão bem trabalhado, ainda assim é uma excelente adição à trama, já que o animal, ainda que bizarro e assustador, parte para cima das meninas com toda a fúria do mundo. Todos os momentos importantes são desenvolvidos para o clímax final, no qual a batalha final acontece e o demônio está poderoso e soltando suas maldições. O desenrolar desse momento é bem construído e conta com alguns dos melhores efeitos especiais. Então para mim superou o primeiro em todos os aspectos.
Zipper Face - Assassino Impiedoso
1.6 5Apesar dos dois comentários abaixo(Um deles do amigo André) serem negativos eu resolvi assim mesmo assistir. Oh, my God, que filmezinho nojento foi esse, hein ? A verdade é que se parece mais com uma telenovela do que com um filme. A história deste filme é uma história que todos nós já vimos antes, especialmente antes dos anos 90. Temos um cenário urbano onde as prostitutas estão a ser assassinadas e a polícia está sob pressão para encontrar o assassino. Mas aqui tudo é extremamente cafona. Do enredo, elenco, e diálogos, tudo soa a cafonice. E falando em diálogos, a experiência de tê-lo assistido dublado foi a pior possível. A direção é sem sentido e o suspense é zero! O assassino não é remotamente assustador ou intimidador, é simplesmente inútil quando se trata de ser um vilão de filme de terror. É um tipo corpulento e parcialmente desajeitado. Nem a resolução final de quem era o assassino me importou.
O Exorcista: O Devoto
2.1 406 Assista AgoraAntes de sua estreia eu já estava com um pé atrás e com temor no que poderia vir. Pois bem, e não é que foi mesmo ? O Exorcista de Friedkin já foi chamado várias vezes de “o filme mais aterrorizante” de todos os tempos. Concordo em gênero, número e grau. Nesta última década tivemos uma série de filmes que tentaram emular a alma do filme original do diretor, mas que obviamente falharam em todos os sentidos. Mas eis que 50 anos depois do lançamento daquele clássico, a Blumhouse resolveu investir mais uma vez no tema e resgatar a franquia com uma espécie de continuação/remake/reboot/revival da história. Então tendo isto em mente, preparem-se. “O Exorcista – O Devoto” é uma tragédia! Demonstra uma incapacidade quase hilariante para capturar essas sutilezas e nuances, e ainda mais para transportá-las para o nosso mundo atual e ao menos tentar construir algo a partir delas. Além disso, é incompetente até mesmo como entretenimento trivial e comercial. Para não dizer que o filme não tem ligação com a obra original, ele resgata no meio do roteiro a personagem de Ellen Burstyn como a mãe da possuída Reagan e tenta pincelar algo a respeito de como ela viveu nos anos posteriores ao exorcismo. Ainda assim, não se deixe enganar. É um fan-service que não se sustenta diante da coleção de absurdos que é o que se chama de roteiro. Ah, mas assusta? Rola um ou outro jumpscare para dizer que é da estética de horror desta geração, mas nada que lhe tire o sono. É tudo tão desastroso que até os momentos que deveriam ser tensos, ficam naquele lugar-comum de nada-acontece-feijoada. Não sei como é que isto passou pelo controlo dos realizadores de Hollywood, porque cada cena é um grande plano e ficamos tentando observar o que se passa no fundo. Deplorável!!
P.S. Uma estrela só pela participação da Ellen Brstyn
Hellraiser III: Inferno na Terra
3.1 226 Assista AgoraEssa terceira sequência é inferior aos dois primeiros, o que já era de se esperar. Há muito pouca imaginação aqui. A história é bastante fraca. Os Cenobitas (exceto o Pinhead) também são bastante fracos neste filme. Não há uma verdadeira sensação de medo, não há verdadeira excitação. O filme é uma imitação pálida dos dois primeiros. O enredo é ridículo. Por que é que o Pinhead está agora matando todo mundo e não apenas os que abriram a caixa ? Qual é então o objetivo da caixa ? O filme tornou-se num slasher sem razão aparente. Nada neste filme faz sentido. Por que é que as regras mudaram ? Por que é que o Pinhead e o Capitão Elliot Spencer estão separados se são a mesma pessoa ?
Alguém Me Vigia
3.5 55De John Carpenter vem este filme televisivo inicial interessante, com toques de Hitchcock. É um suspense que lhe prende até seu final, mas que para mim só veio a melhorar nos 20 últimos 20 minutos.
Dezesseis Facadas
3.3 397"Totally Killer" é um slasher adolescente com viagem no tempo, um Pânico com "De Volta para o Futuro". O filme nunca se leva a sério, fazendo piadas com todas as convenções dos gêneros de filmes que explora. Também respeita as "regras" da viagem no tempo. Ele tem duas linhas narrativas, a de 87 e a dos dias atuais, que se conectam pelas ações do protagonista no passado. É um passatempo juvenil despretensioso e esquecível! Uma estrela só pela referência aos anos 80.
Cemitério Maldito: A Origem
1.9 129 Assista AgoraCemitério Maldito, de 1989, pode não ser uma das melhores adaptações de Stephen King, mas tem seu lugar no coração do fã de terror pelo combo criança assassina + gato macabro + lenda indígena + irmã deformada no porão. O filme, inclusive, fez tanto sucesso que ganhou uma continuação, três anos depois, com Mary Lambert de volta à cadeira de diretora. Essa segunda parte não fez tanta bilheteria e, até hoje, é meio esnobada pelo grande público, menos por mim, mas não enterrou a trama (perdão pelo trocadilho). Demorou, mas Cemitério Maldito ganhou um remake em 2019, que manteve muitos dos elementos do primeiro filme, mudando apenas algumas coisas no terceiro ato.Esse prequel colocou um monte de gente no roteiro, a maioria sem importância. Alguns até somem durante boa parte do tempo, como a namorada de Judson, Norma, e o pai de Timmy, Bill Baterman. A grande estrela aqui é o cemitério de animais, certo ? E queremos saber sobre sua origem, para que o local era usado, já que é isso que nos foi prometido. Bom, isso acontece. Mas empolga ? Não. O que é explicado não acrescenta muito à mitologia, não há surpresa na revelação, só uma cena de época bem convencional. O fato é que o filme é ruim em vários aspectos, desde a história contada à parte técnica. Nenhum personagem é bem construído, o que força o roteiro a se utilizar de um monte de diálogos expositivos, vários deles em momentos inoportunos. A própria relação de amizade entre os antagonistas é jogada na tela, simplesmente mostrando uma foto deles na infância ou com algum rápido flashback (aliás o longa é cheio de flashbacks, até mesmo com cenas que vimos há poucos minutos). As atuações não se destacam por conta do texto ruim. A edição é horrível, toda picotada e várias cenas são muito escuras (problema recorrente em produções atuais). E, bem, o vilão é genérico, pois sua motivação não é lá muito bem resolvida. Enfim, Cemitério Maldito: A Origem foi de arrasta pra cima.
A Presa
1.8 11 Assista AgoraMais um daqueles filmes de sobrevivência que de tão aturados já viraram super clichês. Um monte de caras que têm sempre um aspecto nojento decidem matar pessoas sem nenhuma razão em particular. É só o instinto de matar e nada mais. É triste porque poderia ter sido um "Deliverance"(Amargo Pesadelo 1972) feminino moderno se tivesse sido bem feito. Os produtores deviam ter aprendido uma lição com o excelente filme feminino "The Descent"(Abismo do Medo 2005), que foi um exemplo soberbo de tensão, terror e descida à loucura. Uma estrela pelo cenário e pela fotografia.
Alligator 2: A Mutação
2.3 32 Assista AgoraComo já era de se esperar essa sequência foi fraquíssima! Essencialmente o mesmo filme, apenas com um elenco mais fraco e, de alguma forma, efeitos de criaturas piores! Outro jacaré de grandes dimensões aparece para destruir a cidade e é preciso um polícia renegado para o enfrentar. Desta vez, o jacaré foi melhorado por resíduos químicos despejados nos esgotos, mas isso não parece ter mudado em nada o jacaré. Se essa é a desculpa para o fato de ser tão grande, então porque é que parece mais pequeno do que o do primeiro filme ? Os efeitos das criaturas, como é que 11 anos depois podem ser piores ? Há pouco humor e menos suspense neste, já que o título diz tudo o que se pode razoavelmente esperar, e não há mais nada no filme.
Ladrão De Almas
2.5 10O filme tinha até uma ótima ideia, mas mal executada. Os problemas residem no fato do filme ser lento, ter personagens clichés e ter momentos que são improváveis. O vampiro, vivido por Radikoff drena as vítimas até à exaustão, no entanto, perguntamo-nos como é que ele próprio consegue beber tanto sangue sem ficar fisicamente doente e sem se encharcar em sangue. Parece incapaz de deixar provas físicas para trás e, no entanto, nunca parece tão cuidadoso. Não há nenhuma atmosfera que se possa esperar, isto deveria ter evocado sentimentos de filmes como "Seven", mas pareceu um programa policial abaixo da média.
Uma Noite no Inferno
2.6 14Os slashers já tinham sido fulminados nessa época e mesmo assim tentaram fazer essa produção mequetrefe. O aspecto do assassino é assustador. Imaginem um senhor albino careca e com olhos negros ? No entanto, os realizadores estragam o potencial de arrepio do personagem ao fazê-lo dizer frases pirosas antes de matar a vítima. Como resultado, o assassino torna-se um truque cómico, em vez do potencial vilão de terror assustador que poderia ter sido. O ritmo do filme também é bastante lento, e há longos períodos de tempo em que nada de importante parece acontecer. Motivações inadequadas dos personagens, edição instável e uma falta geral de capacidades cinematográficas. A atuação de todos os intervenientes é quase atroz, em particular dos protagonistas femininos e masculinos. Para completar, o clímax é ridiculamente ridículo quando os sobreviventes tentam atrair o assassino para um círculo para o matar. Enfim, uma produção fraca que não oferece nada de novo ou excitante.
Outback
2.2 9 Assista AgoraTodos os anos, na Austrália, há alguns turistas totalmente ingénuos, que fazem exatamente o tipo de coisas idiotas que vemos neste filme. E metem-se no mesmo tipo de problemas. Os produtores afirmam que o filme é baseado numa história verídica. Pode ser que sim, pode ser que não! É difícil classificar este filme porque, por um lado, a arte cinematográfica, a visão e o som são fantásticos, mas, por outro lado, as personagens são idiotas e, por isso, difíceis de associar. O homem é duas vezes mais burro do que a mulher. As decisões que tomam na história são tão irrefletidas e estúpidas que não se consegue sentir empatia ou simpatia por elas. São 100% responsáveis pela sua própria queda. Os GPS não funcionam bem lá fora. Há imensas zonas rurais nos EUA. Eles deviam saber isso. E porque é que não tinham um mapa verdadeiro como apoio ? Esta é apenas uma das dezenas de coisas em que fizeram asneira. Enfim, perder tempo em fazer um filme em que não há qualquer desafio real, a não ser o dos seus próprios cérebros que funcionam mal ?
Reflexo do Demônio
3.0 25Uma garota gótica dos anos 80 e a sua mãe solteira e pateta mudam-se para uma nova cidade suburbana. O slogan deste filme é algo sobre ser um cruzamento entre "Carrie" e Atração Fatal". Bem, não está nem perto de nenhum desses clássicos. É, no entanto, um pequeno filme B surpreendentemente! O estilo dos atores é do final dos anos 80/início dos anos 90, da pior maneira possível, mas é totalmente cativante. Há alguns diálogos espirituosos e algumas cenas realmente doentias e distorcidas (incluindo uma boa quantidade de sangue). Karen Black é totalmente exagerada. Parece que a atriz Rainbow Harvest só foi escolhida porque se parece com a Winona Rider de "Beetlejuice".Uma protagonista mais carismática teria ajudado este filme. Também teria sido mais satisfatório se a personagem principal tivesse alguma atitude para além da sua roupa e fosse um pouco mais dura em vez de ser uma frustrada choramingona. Mas para um filme B, este foi muito divertido. Recomendado para os fãs do terror B dos anos 80
A Casa da Escuridão
2.8 10Está mais para o Giallo do que para o Slasher. Além da falta de ritmo tem também a falta de lógica. Da metade do segundo ato até o final o filme descarta o suspense psicológico em prol de uma questionável reviravolta. Também envelheceu mal, algumas sequências que na época deixavam a plateia de cabelos em pé hoje causam risos. Assisti em blu-ray e vi muitos truques como no ataque do cão onde a vítima usa um protetor de braço e outra hora o cão é substituído por um boneco. E a mais impactante, que foi na abertura onde aparece duas crianças, uma em pé e a outra sentada numa cadeira sendo atingida por uma pedra vemos que se trata de uma boneca. As melhores cenas para mim foram a do cão(Que é o principal atrativo) atacando na escada e a cena final com o machado.
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 564 Assista AgoraO problema deste filme é que a ausência de diálogo não deveria ser igual à ausência de comunicação. Embora os alienígenas pareçam fascinados pelas fotografias e memórias de Brynn sobre seu passado, o significado não fica claro. Em vez disso, vemos uma batalha indiscutivelmente imaginativa entre ela e os invasores que vê o uso criativo de itens domésticos e de artesanato (tesouras, isqueiros e até panelas com água fervida), mas tudo se torna inútil porque a luta de Brynn não é devidamente valorizada. Além disso, o título do filme é "Ninguém vai te salvar". O filme capitaliza o conflito entre o protagonista e os alienígenas, mas no final tudo isso se torna discutível pela resolução insatisfatória e pelo fato de os alienígenas, que aparentemente são idiotas, na verdade serem levados por essa jovem que se especializou em artesanato. Mas, tal como os seus outros elementos decepcionantes e autodestrutivos, isto também é desvalorizado pelo fato de não ter importância e isso é uma pena. O filme promete muito, mas no final simplesmente não cumpre.
Viagem ao Inferno 2
3.4 249Antes de comentar quero deixar que essa sequência achei desnecessária. Porque a história é exatamente a mesma: turistas incautos visitam "Wolf Creek", uma cratera enorme no meio do deserto australiano, e acabam virando vítimas de Taylor. Ivan Milat foi um assassino e torturador que perseguia mochileiros na Austrália na década de 80 e 90. Depois de sete vítimas, encontradas mutiladas, e muita investigação, ele foi preso e condenado à prisão perpétua em 1994, cumprindo atualmente sua pena em Nova Gales do Sul. Bom, aqui nada é inovador, inclusive nos remete ao filme "Perseguição:O Resgate no jogo do assassino e homenageia o clássico de Steven Spielberg, "Encurralado". Não é tão condensado como o primeiro, o original passava-se principalmente num local(quando os assassinatos finalmente começaram), enquanto que a maior parte desse é uma perseguição ao estilo gato e rato pelo deserto. O terror psicológico do primeiro dá lugar para as fusões de explosões, perseguições de tirar o fôlego, e muita tortura, com muito mais vítimas. Nota negativa para os CGis usados para os cangurus e seus sangues digitais. Como falei no começo, achei desnecessário essa continuação, mas já que aconteceu "Wolf Creek 2" é muito mais intenso e ao mesmo tempo cômico, mas que o diretor arriscou e deu certo.
Fale Comigo
3.6 969 Assista AgoraCriei muita expectativa em assistir "Talk to Me" pelos inúmeros elogios e de terem citado como ser o melhor filme de terror dos últimos tempos. É um filme de terror sobrenatural com toques de violência física. Nessa “roleta russa” sobrenatural, não precisa ser cartomante para adivinhar que a protagonista e outros envolvidos na história irão ultrapassar essa barreira dos 90 segundos e isso vai culminar em um monte de desgraça, abertura de portas que não deveriam ser abertas, sustos, auto-mutilação com tentativa de arrancar o próprio olho, lambida de cachorro na boca e por aí vai... geralmente quando temos um monte de jovem reunido em filme de horror, estão lá apenas para serem descartados e dificilmente criamos empatia por eles. Aqui a coisa foge um pouco desse lugar comum. O roteiro mexe de forma bem equilibrada com temas como luto, relações familiares, bullying e conflitos geracionais. O gore é contido, porém eficiente. "Talk to Me" entrega terror, suspense e drama. E temas como luto, depressão, amizade e auto-responsabilização. A reviravolta final deixou um gostinho de “quero uma prequel”, já que a história da origem da mão de gesso usada nos rituais de possessão não fica clara propositadamente. Mas já sei que terá uma sequência. Enfim, não acho "Talk to Me" o melhor filme do gênero que surgiu nos últimos tempos, para mim "The Conjuring"(Invocação do Mal) está sendo até agora o melhor horror que surgiu desde 2000.
Wolf Creek: Viagem ao Inferno
3.1 391Visto ontem(16/09/2023), "Wolf Creek" foi Baseado no caso real conhecido como “Assassino de Mochileiros“, que aconteceu na Austrália, em 1999. Apesar do começo ser lento e tivesse menos enrolação seria ainda melhor, os primeiros dois terços do filme desenrolam-se mais como uma história de amor do que como um filme de terror. Mas mesmo assim consegue ser uma produção interessante, por conseguir escapar da maioria dos clichês que infestam o gênero, como previsibilidade, algo que o filme consegue não ter; susto fácil ou final conclusivo. "Wolf Creek" se assemelha ao clássico "Texas Chainsaw"(O Massacre da Serra Elétrica) no Outback australiano. O final ficou aberto e que teve uma sequência que irei conferir em breve.
Vem Brincar
2.7 130 Assista Agora"Vem Brincar" se destaca por construir uma tensão de horror sobre os olhos de uma criança autista. O filme é baseado em um curta-metragem chamado “Larry“. É cheio de metáforas sobre como a mãe tem dificuldades na criação do filho com essas condições e o monstro que é criado a partir disso. Utiliza de clichês mas que sabe bem como utilizá-los. “Vem Brincar” é sobre a atenção que os filhos precisam receber dos pais para assim evitar esses monstros, que no filme é usado de forma literal mas a mensagem é a mesma, esse conceito lembra filmes como ‘O Sono da Morte‘ e ‘Babadook‘.
Boogeyman: Seu Medo é Real
2.8 227 Assista AgoraAntes de comentar eu n entendo até hoje o hábito das traduções brasileiras nos filmes. Não era melhor ter deixado só o nome original ? Pois o que vem na minha cabeça é "Seu Medo é não ter 1 Real". A premissa é simples e bacana, mas temos um roteiro porcamente escrito a três mãos que é cheio de situações que soam forçadas e pouco críveis dentro da própria ideia, como o fato da casa estar sempre no escuro. Fica até parecendo que estão racionando energia logo num momento em que todos estão num processo de luto e quando a filha caçula está fazendo terapia por justamente ter medo do escuro. O filme não é ruim, mas tem uma cilada que é comum em filmes de estúdio que é banalizar a boa premissa tendo que encher linguiça pra estender além do necessário a trama e ficar insistindo em sustos baratos. Outra coisa é em relação ao bicho-papão, aqui é banalizado por aparecer demais, enfraquecendo-o para o expectador. O elenco está bem, Vivien Lyra Blairf, que faz a filha mais nova, convence, mas é a ótima Sophie Thatcher que carrega o filme nas costas. "Boogeyman" é uma produção “pequena” que cumpre o que promete. Mesmo sendo um filme de estúdio, é bem executado e atuado, nos conferindo senso de perigo por boa parte do andamento.
Scanners: Sua Mente Pode Destruir
3.5 251E finalmente chegou o dia de ter assistido "Scanners".(10/09/2023) Lembro na época quando passou nos cinemas e de ter visto na tv a propaganda sobre seu lançamento. Na época eu era uma criança e logicamente n poderia assistir, seis anos depois viria a ser exibido na Globo pelo Supercine, e também n vi, pelo menos n lembro ter visto e lembrado de nenhuma cena. "Scanners" foi à obra que elevou o status de Cronenberg a diretor cult, abrindo o campo para notoriedade e o estrelato com suas futuras obras como "Videodrome, A Hora da Zona Morta e A Mosca". O início da história é frenético, não dando a oportunidade do espectador propor uma ideia sobre o que está acontecendo em tela. Os personagens não são apresentados de uma forma tradicional, somos inundados com as atitudes erráticas e destrutivas daquelas pessoas sem nem ao menos entender o porquê daquilo estar acontecendo. Perseguições de carros, acidentes e pessoas explodindo são introduzidas sem conter o mínimo de explicação. Os desmembramentos da história são todos forçados. O início da história é frenético, não dando a oportunidade do espectador propor uma ideia sobre o que está acontecendo em tela. O filme jamais parece ter certeza para onde caminhar após cada detalhe da trama. Aquela agilidade inicial do filme se perde em um emaranhado de informações similares e desconexas, fazendo com que o espectador perca o interesse nos rumos dos personagens centrais. As atuações são muito exageradas e ajudam a completar o tom inverossímil proposto pelo roteiro. A exceção se faz pelo ótimo Michael Ironside como o vilão do filme. Ele emana uma maldade quase inerente, cada plano destacando suas expressões revelam ao espectador um personagem completamente perturbado e cruel. Os efeitos são os destaques, apesar que vistos hoje são um tanto datados. O gore é forte, quase tudo é on-screen. Enfim, "Scanners" não me agradou tanto, e meus dois destaques vão para a famosa e clássica cena da cabeça explodindo e do encontro final que é carregado de tensão, com os melhores diálogos do filme e muita violência.