Não consegui me conectar muito... tem muitos furos no roteiro, isso me incomodou. A história é boa, a ambientalização também, mas fiquei com aquele sentimento de lacuna.
O primeiro ato é sofrível, mas fiz um esforço pra continuar vendo por causa do Wagner Moura. Nesse filme, ele interpreta um personagem colérico, classe média alta, que se vê perdido com o sumiço do filho.
Para quem já assistiu "Na natureza selvagem" é possível perceber a semelhança de enredo: um jovem que não suporta a vida de embates com os pais e resolve fugir para algum lugar em que tenha paz de espírito. (Claro que é mais complexo, só tentei resumi.) A diferença de A Busca, sobretudo, é que pouco sabemos do garoto e o enfoque é dado à jornada dos pais em busca dele.
O que me fez gostar da história foi como essa jornada do Theo (Wagner Moura) o fez encarar realidades diferentes da dele, que geram um desconforto instantâneo em quem assiste.
Ele precisou entrar em comunidades, em casas de pessoas que vivem em condições subumanas, dependia das informações que elas podiam dar. Theo considera a vida do seu filho mais importante que qualquer coisa... inclusive mais que marca-passo do seu Custódio.
Ele descobre que nem tudo se compra ou se resolve com dinheiro, e como um bom road movie, as pessoas que ele encontra no caminho dão sentido à sua busca.
A cena do parto na beira do rio foi linda, e logo quando a criança nasce, a mãe entrega ao Theo o celular com as fotos do Pedro, o que pode simbolizar tanto o renascimento dele quanto do Pedro.
O roteiro deixa uma lacuna na relação conflituosa entre Theo e o pai (Lima Duarte), mas é satisfatório ver o desfecho. É uma sensação de que a partir de agora ele vai ser um ser humano melhor.
O que tem de sutil, tem de brutal. O que tem de humano, tem de animalesco. Um toque de alecrim e tudo muda. Roteiro e montagem que nos provocam, não entregam tudo de bandeja - a não ser a comida!
Se tem uma coisa que nos une enquanto humanidade é o estômago, a ânsia pela satisfação em comer. Para quem gosta de cozinhar, também é muito satisfatório assistir ao Nonato preparando os pratos.
Assisti no TelecinePlay (hoje foi meu último dia dos 30 dias grátis... o catálogo é um luxo, mas eu sou pobre.)
Não entendi a nota baixa... Que filmaço! Um drama envolvente, que nos faz repensar muitas coisas na vida. Uma grande lição sobre o que somos e para quem somos. Rodrigo Santoro entrega uma ótima atuação, como sempre. Vemos o drama de um professor universitário que é obrigado a trabalhar num ambiente hospitalar e lidar com dores difíceis de falar. Só quem ja passou algum tempo da vida dentro de um hospital sabe o quanto isso mexe com nosso emocional. Mas o filme é mais que isso... E como se não bastasse, tem um plot twist quando ninguém mais espera!
Deixou muito a desejar, e o enrendo principal, que é o triângulo amoroso de Jerônimo, Piedade e Rita não foi explorado como deveria. No ensino médio eu fiz uma encenação com a galera da minha turma e ficou melhor que esse filme. Única cena que se salva é a do incêndio.
Alôooo, cineastas do meu Brasil, bora fazer uma adaptação à altura da obra de Aluísio!
Maravilhoso!!!!!! Vi na Mostra de cinema de Tiradentes. Olhei pra Valentina e gritei: PROTAGONISTA!!! Um filme extremamente necessário para nos tirar da zona de conforto e fazer enxergar algumas das dores e medos com os quais as pessoas LGBTQIA+ precisam conviver diariamente. Também escancara o cinismo, o machismo e o transfobismo em nome da família (de margarina), da moral e dos bons costumes. Ótimo texto, trilha sonora perfeita (te amo banda Tuyo), personagens que nos convencem pela simplicidade e sensibilidade... aff, zero defeitos.
Um filme necessário, embora utópico. Quando acaba, provoca um misto de sentimentos: alívio pela protagonista e angústia por saber que no "mundo real", não é bem assim que acontece. Mulheres morrem todos os dias por conta da criminalização do aborto. É uma pauta que não é apenas do feminismo, mas sim uma questão de saúde pública. Ao falar em aborto, muitos pontos vêm à tona: o primeiro deles é que muitos 'machos' seriam presos - e não as mulheres. Se nós fossemos ouvidas, tratadas humanizadamente, recebêssemos assistência social e psicológica, o mundo poderia ser diferente. Infelizmente, as vítimas são tidas por culpadas. A realidade bem que poderia imitar a ficção.
Viver dói. Essa é a aprendizagem. Simone Spoladore está ótima no papel de Lóri, e consegue personificar uma das mais marcantes personagens de Clarice. Javier não me convenceu como Ulisses. Quando o roteiro traz diálogos literais do livro, também não convence. Poucas cenas conseguem nos levar ao universo clariceano, como as cenas na varanda, na festa de formatura e a sequência de Lóri e o mar. Cenas que não precisam de texto. Clarice está presente nos silêncios. A experiência foi boa, mas eu ainda prefiro o livro.
Não li o livro, mas acabei de ver o filme e estou extasiada. Que canseira desses comentários que ficam comparando livro e filme... São duas obras DISTINTAS!!! Uma adaptação cinematográfica é uma OUTRA obra, que embora tenha pontos importantes de intersercção com a obra literária, é preciso distinguir uma da outra. Eu fiquei muito curiosa para ter a experiência literária após ter visto o filme, e eu lamento pelas pessoas que limitam tanto uma obra tão bonita e exuberante como esse filme.
Um filme da década de 90 que traz o feminismo e a sororidade como eu nunca tinha visto! Também surpreende pela estrutura narrativa, muito bem executada. As atuações são excelentes e o roteiro não cai no melodrama. Traz críticas sociais muito importantes para os dias de hoje, imagino na época do lançamento! É realmente um filme que se pode indicar sem medo.
Por mais que o filme tenha seus méritos, o livro não sai da minha cabeça. Foi das leituras nacionais que mais me impactou na vida, então fiquei com um sentimento de lacuna em relação ao filme, porque sinto que os personagens no livro são retratados com mais aridez, grosseria no trato com os outros, enquanto que no filme eles até que conversam bastante.
Eu to em choque. Que obra-prima!! Esse filme despertou tantas coisas em mim. Estou sem palavras... mas quero apenas reproduzir uma das frases bem-ditas, clara referência a Rosa: "O que o cinema quer da gente é coragem!"
de pai. Sério, isso é tão evidente que o personagem precisa ser didático, dizendo quem é e de onde veio (vide aquela cena dele discutindo com o... filho!! Se ele não falasse, ninguém deduziria.)
A fotografia é perfeita, mas o roteiro cagou tudo. Promete muito e não cumpre. Uma pena. Um elenco de peso não se sustenta apenas com picos de tensão e emocionalismo. Faltou desenvolver, dar forma a essa história que tinha tudo pra dar certo.
O que é real? O que é ficção? Camilo brinca com esses conceitos e mostra como tudo é obra humana e perecível, temporal. Os sons, mais uma vez, contam uma história: a nossa.
Camilo Cavalcante me emociona. A música é quem narra suas estórias. A melancolia do ser humano é retratada de maneira primorosa nesse curta. É preciso saber apreciar.
Beco
4.5 3Camilo sempre cirúrgico. Um cinema antropológico e poético.
Soul
4.3 1,4KNão consegui me conectar muito... tem muitos furos no roteiro, isso me incomodou. A história é boa, a ambientalização também, mas fiquei com aquele sentimento de lacuna.
A Busca
3.4 714 Assista AgoraO primeiro ato é sofrível, mas fiz um esforço pra continuar vendo por causa do Wagner Moura. Nesse filme, ele interpreta um personagem colérico, classe média alta, que se vê perdido com o sumiço do filho.
Para quem já assistiu "Na natureza selvagem" é possível perceber a semelhança de enredo: um jovem que não suporta a vida de embates com os pais e resolve fugir para algum lugar em que tenha paz de espírito. (Claro que é mais complexo, só tentei resumi.) A diferença de A Busca, sobretudo, é que pouco sabemos do garoto e o enfoque é dado à jornada dos pais em busca dele.
O que me fez gostar da história foi como essa jornada do Theo (Wagner Moura) o fez encarar realidades diferentes da dele, que geram um desconforto instantâneo em quem assiste.
Ele precisou entrar em comunidades, em casas de pessoas que vivem em condições subumanas, dependia das informações que elas podiam dar. Theo considera a vida do seu filho mais importante que qualquer coisa... inclusive mais que marca-passo do seu Custódio.
A cena do parto na beira do rio foi linda, e logo quando a criança nasce, a mãe entrega ao Theo o celular com as fotos do Pedro, o que pode simbolizar tanto o renascimento dele quanto do Pedro.
O roteiro deixa uma lacuna na relação conflituosa entre Theo e o pai (Lima Duarte), mas é satisfatório ver o desfecho. É uma sensação de que a partir de agora ele vai ser um ser humano melhor.
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraO que tem de sutil, tem de brutal. O que tem de humano, tem de animalesco. Um toque de alecrim e tudo muda. Roteiro e montagem que nos provocam, não entregam tudo de bandeja - a não ser a comida!
Se tem uma coisa que nos une enquanto humanidade é o estômago, a ânsia pela satisfação em comer. Para quem gosta de cozinhar, também é muito satisfatório assistir ao Nonato preparando os pratos.
Assisti no TelecinePlay (hoje foi meu último dia dos 30 dias grátis... o catálogo é um luxo, mas eu sou pobre.)
Filme sensacional... e eu tô com fome!
O Tradutor
3.8 89 Assista AgoraNão entendi a nota baixa... Que filmaço!
Um drama envolvente, que nos faz repensar muitas coisas na vida. Uma grande lição sobre o que somos e para quem somos. Rodrigo Santoro entrega uma ótima atuação, como sempre.
Vemos o drama de um professor universitário que é obrigado a trabalhar num ambiente hospitalar e lidar com dores difíceis de falar. Só quem ja passou algum tempo da vida dentro de um hospital sabe o quanto isso mexe com nosso emocional. Mas o filme é mais que isso...
E como se não bastasse, tem um plot twist quando ninguém mais espera!
O Cortiço
2.6 77 Assista AgoraDeixou muito a desejar, e o enrendo principal, que é o triângulo amoroso de Jerônimo, Piedade e Rita não foi explorado como deveria. No ensino médio eu fiz uma encenação com a galera da minha turma e ficou melhor que esse filme. Única cena que se salva é a do incêndio.
Alôooo, cineastas do meu Brasil, bora fazer uma adaptação à altura da obra de Aluísio!
Valentina
3.7 60Maravilhoso!!!!!! Vi na Mostra de cinema de Tiradentes.
Olhei pra Valentina e gritei: PROTAGONISTA!!!
Um filme extremamente necessário para nos tirar da zona de conforto e fazer enxergar algumas das dores e medos com os quais as pessoas LGBTQIA+ precisam conviver diariamente. Também escancara o cinismo, o machismo e o transfobismo em nome da família (de margarina), da moral e dos bons costumes.
Ótimo texto, trilha sonora perfeita (te amo banda Tuyo), personagens que nos convencem pela simplicidade e sensibilidade... aff, zero defeitos.
República
4.2 20Foda - como tudo que essa mulher faz!
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
4.0 215 Assista AgoraUm filme necessário, embora utópico.
Quando acaba, provoca um misto de sentimentos: alívio pela protagonista e angústia por saber que no "mundo real", não é bem assim que acontece. Mulheres morrem todos os dias por conta da criminalização do aborto. É uma pauta que não é apenas do feminismo, mas sim uma questão de saúde pública.
Ao falar em aborto, muitos pontos vêm à tona: o primeiro deles é que muitos 'machos' seriam presos - e não as mulheres. Se nós fossemos ouvidas, tratadas humanizadamente, recebêssemos assistência social e psicológica, o mundo poderia ser diferente. Infelizmente, as vítimas são tidas por culpadas. A realidade bem que poderia imitar a ficção.
King Kong en Asunción
3.4 11América latina!!!!!
Camilo sempre politicamente poético.
O Livro dos Prazeres
3.3 44Viver dói. Essa é a aprendizagem.
Simone Spoladore está ótima no papel de Lóri, e consegue personificar uma das mais marcantes personagens de Clarice. Javier não me convenceu como Ulisses. Quando o roteiro traz diálogos literais do livro, também não convence. Poucas cenas conseguem nos levar ao universo clariceano, como as cenas na varanda, na festa de formatura e a sequência de Lóri e o mar. Cenas que não precisam de texto. Clarice está presente nos silêncios. A experiência foi boa, mas eu ainda prefiro o livro.
Saneamento Básico, O Filme
3.7 708 Assista AgoraVale pelo elenco e pela metalinguagem.
O Homem Que Matou John Wayne
3.4 4Maravilhoso! Um filme poético e político, tal qual seu protagonista: Ruy Guerra! Um verdadeiro mestre!
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraAssisto só pra chorar. É isso. Esse filme me lava a alma.
Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios
3.5 554 Assista AgoraNão li o livro, mas acabei de ver o filme e estou extasiada. Que canseira desses comentários que ficam comparando livro e filme... São duas obras DISTINTAS!!! Uma adaptação cinematográfica é uma OUTRA obra, que embora tenha pontos importantes de intersercção com a obra literária, é preciso distinguir uma da outra. Eu fiquei muito curiosa para ter a experiência literária após ter visto o filme, e eu lamento pelas pessoas que limitam tanto uma obra tão bonita e exuberante como esse filme.
Tomates Verdes Fritos
4.2 1,3K Assista AgoraUm filme da década de 90 que traz o feminismo e a sororidade como eu nunca tinha visto! Também surpreende pela estrutura narrativa, muito bem executada. As atuações são excelentes e o roteiro não cai no melodrama. Traz críticas sociais muito importantes para os dias de hoje, imagino na época do lançamento! É realmente um filme que se pode indicar sem medo.
Vidas Secas
3.9 277Por mais que o filme tenha seus méritos, o livro não sai da minha cabeça. Foi das leituras nacionais que mais me impactou na vida, então fiquei com um sentimento de lacuna em relação ao filme, porque sinto que os personagens no livro são retratados com mais aridez, grosseria no trato com os outros, enquanto que no filme eles até que conversam bastante.
Ilha
4.0 26Eu to em choque. Que obra-prima!!
Esse filme despertou tantas coisas em mim.
Estou sem palavras... mas quero apenas reproduzir uma das frases bem-ditas, clara referência a Rosa: "O que o cinema quer da gente é coragem!"
Obrigada.
Piedade
3.2 78 Assista AgoraFernanda Rainha Montenegro e Irandhir Santos estão perfeitos, Matheus Coringa Nachtergaele também está bem, mas Cauã Reymond não convence nesse papel
de pai. Sério, isso é tão evidente que o personagem precisa ser didático, dizendo quem é e de onde veio (vide aquela cena dele discutindo com o... filho!! Se ele não falasse, ninguém deduziria.)
A fotografia é perfeita, mas o roteiro cagou tudo. Promete muito e não cumpre. Uma pena. Um elenco de peso não se sustenta apenas com picos de tensão e emocionalismo. Faltou desenvolver, dar forma a essa história que tinha tudo pra dar certo.
Era Uma Vez Eu, Verônica
3.5 198A mulher como um ser desejante, protagonizando a vida, mesmo sem conhecer muito bem o roteiro. Obrigada, Verônica.
Ave Maria ou Mãe dos Oprimidos
3.7 3O que é real? O que é ficção? Camilo brinca com esses conceitos e mostra como tudo é obra humana e perecível, temporal. Os sons, mais uma vez, contam uma história: a nossa.
Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos
3.6 4Os sons! Escutem o som da vida acontecendo. Mire veja, mire ouça.
Rapsódia para um Homem Comum
3.5 3Camilo Cavalcante me emociona. A música é quem narra suas estórias. A melancolia do ser humano é retratada de maneira primorosa nesse curta. É preciso saber apreciar.
Salu e o Cavalo Marinho
4.5 5Lindo!
Disponível no site da Cinemateca Pernambucana.