Esta pequena surpresa conta (va)com bons efeitos especiais e conheci através das madrugadas da Tv aberta quando não passavam porcarias relacionadas a vendas de produtos ou a igrejas. Ainda bem que não tinha visto o cartaz e eé uma pena que ele entrega a charada, mas o filme prende com uma certa facilidade.
Entre O exército do Extermínio -73 de Romero e A Epidemia - 2010, houve um filme nos mesmos moldes, porém de forma mais contida nos efeitos, sobre alteração de comportamento nos residentes de uma pequena cidade. Mesmo sendo uma produção tão pequena e desconhecida, não compromete as características de um bom filme com uma boa idéia e altas doses de tensão.
* Vi faz muito tempo, mas parece que a contaminação dava-se através do leite.
Todo o poder que o cinema tem de invadir e possuir o interior das pessoas foi totalmente jogado aqui neste filme extraordinário, sem exagero. Não é só mais um filme sobre a vida e a morte, pois Alejandro Amenábar mescla tudo com uma poesia sublime e imagens que deixam- nos tontos de êxtase. A cena em que Ramon imagina estar voando ao som de "Nessum Dorma" congelou a minha alma, parecia que eu havia me transportado também para o lado de lá. Vi o filme pela primeira vez nos cinemas e simplesmente não conseguia parar de chorar. Fiquei em soluços, literalmente e estava quase que envergonhado de olhar para os lados mas depois de um tempo não liguei mais pra ninguém, chorei e coloquei o filme na minha lista de melhores de sempre, pois antes me julgando uma pessoa dura, o cinema ali me derreteu como criança. É o cinema em seu estado mais puro e mais sublime. E Ramon Sampedro é um dos personagens mais fascinantes que esse mundo já recebeu.
Quem tiver ainda a oportunidade leia "Cartas no Inferno" que Ramon Sampendro escreveu quando estava no "inferno"
Vários diretores como Abel Ferrara, Jonathan Demme, Bob Balaban entre outros se uniram e cada um contou uma história sobre o metrô de N.Y. Algumas delas são ótimas, como a do senhor que prevê as notícias no jornal do dia seguinte, a do rapaz que bolina com Rosie Perez todos os dias no mesmo vagão, no mesmo canto, entre outras. O panorama nos faz refletir como o metrô é capaz de reunir tantas histórias absurdas, hilárias, comoventes e engraçadas de todos que passam por ali diariamente. Gente como eu, como você.
Filme que começa bem e até conta com alguns efeitos e aparições que prendem a atenção, mas o gênero colocado ali na ficha técnica não está errado, ele vira um dramalhão muito bobo sobre "afterlife". Não compensou o esforço de ter conhecido o filme.
Apesar de bastante desconhecido, esse filme é um belo retrato da juventude americana pobre, e muito, mais muito diferente dos jovens brasileiros. Giovano Ribisi e Steve Zahn estão competentes.
Esta frase é dita a certa altura do filme, quem sabe até dita tarde demais, pois se dissessem antes, a personagem solitária de Ashley Judd não tivesse chegado lá no fundo. O diretor de O exorcista fez um filme tão tenso e tão estranho, ao mostrar o encontro entre um esquizofrêncio combatente da guerra com uma solitária garçonete que perdeu o filho e é espancada pelo marido. O mais interessante disso tudo é a atuação de Ashley Judd, primorosa pois a atriz de rosto triste e sorriso vazio, vai gradativamente sendo auto-destruída com as idéias de Michael Shannon. Um estudo delirante e perturbador sobre as paranóias humanas e experiências traumáticas. Subestimado demais, o filme é a melhor coisa que o diretor de O exorcista fez de lá pra cá.
De leitura obrigatória, Fogo Morto é um clássico da nossa Literatura (Glória a Deus por isso, pelo menos) e a adaptação para as telas da vida surreal de José Amaro é interpretado corretamente por Jofre Soares. Foi um marco no cinema nacional, mas fica devendo tanta coisa que só a riqueza do livro de José Lins do Rêgo pode oferecer.
Alguém poderia duvidar se daria errado algum projeto de Sam Peckimpah, estando a frente do elenco Steve McQueen? Esse foi o primeiro filme de ação que eu vi. Me lembro perfeitamente da clássica cena em que Steve, numa fuga cai de uma Triumph T6 em um monte de arape farpado.
Assisti esse filme alemão na Mostra Internacional de cinema de SP, de graça ainda por cima. É um misto de drama e suspense alemão que conta a história de uma garota infeliz que começa a pagar um preço pela sua vaidade. Filme simples, mas notável no quesito interpretações.
Outro grande retrato familiar, e se tem Jennifer Jason Leigh (aquela galinha!) no elenco já tá valendo uma conferida, mesmo que o filme não tenha nada de especial. Ainda no elenco Juliette Lewis o que torna o filme mais curioso ainda.
Se assistirem aos primeiros dez minutos iniciais e os dez finais vai dar no mesmo já que no meio não acontece absolutamente nada. A reconstituição do cenário da época é interessante se isso for o bastante para dizer que se trata de um bom filme.
Suspense eficiente sobre a luta de uma família as voltas com um casal que querem a todo custo o titulo do filme. O elenco é bonzinho, e algumas cenas são bem tensas. Pena que o gênero de filmes assim tem ficado para trás.
Suspense em forma de road movie que mantém o espectador bem acordado, e mantém o clima de suspense em esconder a identidade do assassino até o final. O tal assassino da machadinha. Eric Roberts e Lance Henriksen dão conta do recado. E o diretor Victor Salva anos depois dirigiria a franquia de Olhos Famintos.
Eu sou fascinado pela figura de Jeffrey Dahmer, mas esse filme não criou de fato a verdadeira história (ou o que nós sabemos a respeito) sobre ele. O retrato ficou amador demais e o ator escolhido não conseguiu reviver o lendário assassino, somando -se ainda a péssima produção. Enfim um trabalho descartável e esquecível. O filme que mais se aproximou desta história real foi "Dahmer- o canibal de Milwalkee" que encontra-se fora de catálogo.
A mensagem passada no filme é até interessante e urgente, mas não basta apenas ter uma boa premissa e não ter argumento necessário para levar tudo adiante. As últimas cenas foram ridículas. Também cai na risada involuntariamente. Fora que Jim Cazievel nunca esteve tão bocó em cena.
No limite da Realidade nos apresenta cinco histórias e a primeira delas faz parte de um prólogo com Dan Aykroid e Albert Brooks que também fecha o filme.
Interessante o primeiro capítulo sobre um cara preconceituoso que recebe do destino um castigo em forma de pesadelo por seu comportamento, a segunda história é uma fantasia sobre a juventude e a velhice e lembra muitos alguns episódios da série Amazing Stories; a terceira (e minha preferida) é sobre uma professora que conhece um garoto muito estranho com poderes paranormais, capítulo este que conta ainda com efeitos especiais muito legais, como uma criatura travessa e demoniaca que sai de dentro da televisão, lembrando demais os monstros de desenhos animados. E por fim a última, que é bastante cultuada, sobre um cidadão que começa a ter visões insanas de um monstro na asa do avião em que viaja, interpretado por John Lithgow. Um filme recheado de insanidade que oscila entre o terror e o humor, o suspense e a fantasia. Sensacional
Boa parte deste suspense de Alan Rudoph prende justamente por brincar com passado e presente por meio de flashbacks. Mesmo que tudo seja bem simples, o filme serviu como bom passatempo, e ainda ver Bruce e Demi, um casalzinho que não vingou.
desde criança sempre quis saber quem ou o que estava por trás daquele carro. nada era revelado, e todas as unhas e quase metade dos meus dedos já haviam ido embora
O início realmente dá a impressão de que o filme será arrastado, mas quando a coisa começa a ficar grossa para os "dois idiotas" que fizeram uma expedição clandestina ao Grand Cannyon o filme começa a ficar nervoso. Tem bons momentos, algumas cenas tensas, outras mentirosas, e mesmo lembrando Mar Aberto em alguns pontos, esse tem um final mais agradável. Destaque para a fotografia do filme, mostrando a beleza e a imensidão do lugar.
Outro grande exemplar sobre psicoticos de estradas, o maior atrativo deste aqui é justamente o vilão, Mark Hamill bem diferente do Luke Skywalker de Star Wars. Tenso e com boas sequências.
Esta adaptação do clássico Frankestein é uma das melhores já feitas, e o que mais espanta é que é um filme feito para a TV. Mesmo a história mesmo sendo simples você consegue usufruir de todo o desenrolar e em todos os pontos. Randy Quaid conseguiu fazer a criatura com uma assombrosa e perfeita demonstração de talento. Melhor do que algumas versões que eu já vi.
Apesar do elenco pra lá de interessante eu não curti esse filme. Ficou faltando alguma coisa para que ele fosse no mínimo razoável. E com um elenco estelar destes bem que a direção poderia ter sido mais ousado.
O Enigma do Deserto
2.9 6Esta pequena surpresa conta (va)com bons efeitos especiais e conheci através das madrugadas da Tv aberta quando não passavam porcarias relacionadas a vendas de produtos ou a igrejas. Ainda bem que não tinha visto o cartaz e eé uma pena que ele entrega a charada, mas o filme prende com uma certa facilidade.
Vítimas do Desconhecido
3.1 27Entre O exército do Extermínio -73 de Romero e A Epidemia - 2010, houve um filme nos mesmos moldes, porém de forma mais contida nos efeitos, sobre alteração de comportamento nos residentes de uma pequena cidade. Mesmo sendo uma produção tão pequena e desconhecida, não compromete as características de um bom filme com uma boa idéia e altas doses de tensão.
* Vi faz muito tempo, mas parece que a contaminação dava-se através do leite.
Mar Adentro
4.2 607Todo o poder que o cinema tem de invadir e possuir o interior das pessoas foi totalmente jogado aqui neste filme extraordinário, sem exagero.
Não é só mais um filme sobre a vida e a morte, pois Alejandro Amenábar mescla tudo com uma poesia sublime e imagens que deixam- nos tontos de êxtase.
A cena em que Ramon imagina estar voando ao som de "Nessum Dorma" congelou a minha alma, parecia que eu havia me transportado também para o lado de lá. Vi o filme pela primeira vez nos cinemas e simplesmente não conseguia parar de chorar. Fiquei em soluços, literalmente e estava quase que envergonhado de olhar para os lados mas depois de um tempo não liguei mais pra ninguém, chorei e coloquei o filme na minha lista de melhores de sempre, pois antes me julgando uma pessoa dura, o cinema ali me derreteu como criança. É o cinema em seu estado mais puro e mais sublime. E Ramon Sampedro é um dos personagens mais fascinantes que esse mundo já recebeu.
Quem tiver ainda a oportunidade leia "Cartas no Inferno" que Ramon Sampendro escreveu quando estava no "inferno"
Metrô De Nova York
3.6 18Vários diretores como Abel Ferrara, Jonathan Demme, Bob Balaban entre outros se uniram e cada um contou uma história sobre o metrô de N.Y. Algumas delas são ótimas, como a do senhor que prevê as notícias no jornal do dia seguinte, a do rapaz que bolina com Rosie Perez todos os dias no mesmo vagão, no mesmo canto, entre outras. O panorama nos faz refletir como o metrô é capaz de reunir tantas histórias absurdas, hilárias, comoventes e engraçadas de todos que passam por ali diariamente. Gente como eu, como você.
Um Olhar na Escuridão
3.8 24Filme que começa bem e até conta com alguns efeitos e aparições que prendem a atenção, mas o gênero colocado ali na ficha técnica não está errado, ele vira um dramalhão muito bobo sobre "afterlife". Não compensou o esforço de ter conhecido o filme.
Suburbia
3.7 31Apesar de bastante desconhecido, esse filme é um belo retrato da juventude americana pobre, e muito, mais muito diferente dos jovens brasileiros. Giovano Ribisi e Steve Zahn estão competentes.
Possuídos
3.0 220"Bichos é uma viagem comum entre os paranóicos"
Esta frase é dita a certa altura do filme, quem sabe até dita tarde demais, pois se dissessem antes, a personagem solitária de Ashley Judd não tivesse chegado lá no fundo. O diretor de O exorcista fez um filme tão tenso e tão estranho, ao mostrar o encontro entre um esquizofrêncio combatente da guerra com uma solitária garçonete que perdeu o filho e é espancada pelo marido.
O mais interessante disso tudo é a atuação de Ashley Judd, primorosa pois a atriz de rosto triste e sorriso vazio, vai gradativamente sendo auto-destruída com as idéias de Michael Shannon. Um estudo delirante e perturbador sobre as paranóias humanas e experiências traumáticas.
Subestimado demais, o filme é a melhor coisa que o diretor de O exorcista fez de lá pra cá.
Fogo Morto
2.8 11De leitura obrigatória, Fogo Morto é um clássico da nossa Literatura (Glória a Deus por isso, pelo menos) e a adaptação para as telas da vida surreal de José Amaro é interpretado corretamente por Jofre Soares. Foi um marco no cinema nacional, mas fica devendo tanta coisa que só a riqueza do livro de José Lins do Rêgo pode oferecer.
Os Implacáveis
3.9 72Alguém poderia duvidar se daria errado algum projeto de Sam Peckimpah, estando a frente do elenco Steve McQueen? Esse foi o primeiro filme de ação que eu vi. Me lembro perfeitamente da clássica cena em que Steve, numa fuga cai de uma Triumph T6 em um monte de arape farpado.
Você me Vê ?
2.3 1Assisti esse filme alemão na Mostra Internacional de cinema de SP, de graça ainda por cima. É um misto de drama e suspense alemão que conta a história de uma garota infeliz que começa a pagar um preço pela sua vaidade. Filme simples, mas notável no quesito interpretações.
Corações Partidos
3.3 8Outro grande retrato familiar, e se tem Jennifer Jason Leigh (aquela galinha!) no elenco já tá valendo uma conferida, mesmo que o filme não tenha nada de especial. Ainda no elenco Juliette Lewis o que torna o filme mais curioso ainda.
A Casa do Demônio
3.1 193Se assistirem aos primeiros dez minutos iniciais e os dez finais vai dar no mesmo já que no meio não acontece absolutamente nada. A reconstituição do cenário da época é interessante se isso for o bastante para dizer que se trata de um bom filme.
Domínio de Identidade
2.9 7Suspense eficiente sobre a luta de uma família as voltas com um casal que querem a todo custo o titulo do filme. O elenco é bonzinho, e algumas cenas são bem tensas. Pena que o gênero de filmes assim tem ficado para trás.
Bad Company: Maus Companheiros
3.3 20 Assista AgoraSuspense em forma de road movie que mantém o espectador bem acordado, e mantém o clima de suspense em esconder a identidade do assassino até o final. O tal assassino da machadinha. Eric Roberts e Lance Henriksen dão conta do recado. E o diretor Victor Salva anos depois dirigiria a franquia de Olhos Famintos.
Dahmer - Mente Assassina
2.6 75Eu sou fascinado pela figura de Jeffrey Dahmer, mas esse filme não criou de fato a verdadeira história (ou o que nós sabemos a respeito) sobre ele. O retrato ficou amador demais e o ator escolhido não conseguiu reviver o lendário assassino, somando -se ainda a péssima produção.
Enfim um trabalho descartável e esquecível. O filme que mais se aproximou desta história real foi "Dahmer- o canibal de Milwalkee" que encontra-se fora de catálogo.
Isolados
2.1 145A mensagem passada no filme é até interessante e urgente, mas não basta apenas ter uma boa premissa e não ter argumento necessário para levar tudo adiante. As últimas cenas foram ridículas. Também cai na risada involuntariamente. Fora que Jim Cazievel nunca esteve tão bocó em cena.
No Limite da Realidade
3.6 176 Assista AgoraNo limite da Realidade nos apresenta cinco histórias e a primeira delas faz parte de um prólogo com Dan Aykroid e Albert Brooks que também fecha o filme.
Interessante o primeiro capítulo sobre um cara preconceituoso que recebe do destino um castigo em forma de pesadelo por seu comportamento, a segunda história é uma fantasia sobre a juventude e a velhice e lembra muitos alguns episódios da série Amazing Stories; a terceira (e minha preferida) é sobre uma professora que conhece um garoto muito estranho com poderes paranormais, capítulo este que conta ainda com efeitos especiais muito legais, como uma criatura travessa e demoniaca que sai de dentro da televisão, lembrando demais os monstros de desenhos animados. E por fim a última, que é bastante cultuada, sobre um cidadão que começa a ter visões insanas de um monstro na asa do avião em que viaja, interpretado por John Lithgow.
Um filme recheado de insanidade que oscila entre o terror e o humor, o suspense e a fantasia. Sensacional
Pensamentos Mortais
2.9 24Boa parte deste suspense de Alan Rudoph prende justamente por brincar com passado e presente por meio de flashbacks. Mesmo que tudo seja bem simples, o filme serviu como bom passatempo, e ainda ver Bruce e Demi, um casalzinho que não vingou.
Os Emigrantes
4.3 19um dos filmes mais belos e tristes vindo da Suécia, e uma das maiores razões por eu ter me apaixonado pelo cinema europeu.
Rodas da Morte
2.8 26desde criança sempre quis saber quem ou o que estava por trás daquele carro. nada era revelado, e todas as unhas e quase metade dos meus dedos já haviam ido embora
The Canyon
2.8 47O início realmente dá a impressão de que o filme será arrastado, mas quando a coisa começa a ficar grossa para os "dois idiotas" que fizeram uma expedição clandestina ao Grand Cannyon o filme começa a ficar nervoso. Tem bons momentos, algumas cenas tensas, outras mentirosas, e mesmo lembrando Mar Aberto em alguns pontos, esse tem um final mais agradável. Destaque para a fotografia do filme, mostrando a beleza e a imensidão do lugar.
Uma Carona Para o Inferno
2.9 24Outro grande exemplar sobre psicoticos de estradas, o maior atrativo deste aqui é justamente o vilão, Mark Hamill bem diferente do Luke Skywalker de Star Wars. Tenso e com boas sequências.
Frankenstein
3.1 8Esta adaptação do clássico Frankestein é uma das melhores já feitas, e o que mais espanta é que é um filme feito para a TV. Mesmo a história mesmo sendo simples você consegue usufruir de todo o desenrolar e em todos os pontos. Randy Quaid conseguiu fazer a criatura com uma assombrosa e perfeita demonstração de talento. Melhor do que algumas versões que eu já vi.
O Calendário da Morte
2.7 15 Assista AgoraApesar do elenco pra lá de interessante eu não curti esse filme. Ficou faltando alguma coisa para que ele fosse no mínimo razoável. E com um elenco estelar destes bem que a direção poderia ter sido mais ousado.