A premissa não é original (baseada na obra, Eu, Robô), mas foi criativamente construída, graficamente é muito moderno e inteligente, mas a insistência absolutamente irritante de preencher todos os segundos do filme com todos os clichês existentes, foi demais para mim, por pouco não desisti desses Simpsons com nome diferente (Matt Groening deveria pedir direitos autorais pelo plágio claríssimo da relação Homer/Lisa).
O interessante no filme é que não há um milímetro de julgamento moral: os 4 propuseram uma experiência acadêmica sobre o consumo de álcool e suas consequências e ponto final (que atuação do quarteto protagonista, em se tratando de Vintenberg, é plausivel que tenham se alcoolizado realmente, tamanho o convencimento).
Buster Keaton e Harold Lloyd tinham em comum a pequena estatura de homens que usam a inteligência (e o acaso) contra os brutamontes da época, a diferença é que os personagens de Keaton não premeditavam e os de Lloyd sim. Impressionante coletânea de gags físicas que seriam utilizadas dali em diante: muitas seriam utilizadas pelos desenhos animado e então, percebemos que alguém de carne e osso as encenou antes (e Lloyd se machucou muitas vezes).
Apesar da animação estonteante (que cenários!), esse Senhor dos Aneis oriental não me animou [perdão ao trocadilho], de fato, cheguei a passar para a frente em alguns momentos. A estória é óbvia ao ponto de irritar, a parte cômica não tem graça alguma e mesmo os personagens chaves criados para vender brinquedos Disney, não funcionam. (sei que é fantasia total, mas um bebê de 1 ano fazer aquilo,,,não dá, mesmo porque o filme vai para um viés que demanda alguma plausibilidade no enredo)
Prato cheio para quem gosta de filmes de tribunal e de História (não necessariamente nessa ordem), em uma muito boa direção e atuações exemplares.
Impressiona que quando solicitado, Sacha Cohen consegue render atuações muito sóbrias; como Redmayne conseguiu se livrar de toda a aura super britânica e se transformar em um norte-americano; e a convincente atuação do veterano Frank Langhella, além de como a história é contada.
Debaixo da estória basicamente pueril, um marco histórico para o Cinema: cantar para as novas audiências (filmes sonoros) ou se render às tradicionais (cinema mudo)? Pois o filme mostra (tanto no enredo como em si próprio) que seria possível a junção dos dois. Inevitável deixar de comentar o black face (e mesmo para a época, acho desnecessário, pois o próprio Jack se apresentava até então sem o uso do ofensivo artifício), mas como nos ensina o filósofo Thomas Kuhn, é muito fácil julgar as outras épocas com os olhos de agora, o importante realmente é não cometer os mesmos erros.
Uma espécie de Amelie Poulain atualizado 20 anos e que fala norueguês, cuja protagonista pede perfeição de todos, menos a dela, em um roteiro que poderia ser um pouco mais conciso. A mensagem final que fica, remete ao antigo ditado, "pedra que rola não cria musgo", resta saber (a protagonista não sabe) se isso é bom ou ruim.
Poderia discorrer várias linhas sobre, mas vou deixar apenas duas: 1) a excelente atuação de Riz Ahmed; 2) a estonteante redenção da cena final, "A voz de Deus".
Detratores ou simpatizantes da causa devem esquecer o panfletarismo ideológico e se concentrar no Cinema: não há nada parecido com o que se fazia na época, uma edição estonteante e uma narrativa absolutamente incessante. Pode (e vai) confundir muitos espectadores, em razão das várias classes contrastantes, a parte imperial, do governo revolucionário, dos mencheviques e dos bolcheviques (esses ficam fácil de identificar).
É impressionante que mesmo fazendo Cinema há 40 anos, Almodovar nunca foi por um segundo anacrônico, pelo contrário: * Mostra como poucos cineastas fizeram até o momento (e naturalmente) a onipresença dos smartphones na vida dos anos 2020; * Janis explica que o nome dela se deve a Janis Joplin, e a jovem Ana, pergunta "Quem é Janis Joplin?" (a maioria dos roteiristas colocariam "Uau!!! Eu adoro ela"!!!, mas não, a imensa maioria dos jovens realmente não fazem ideia de quem seja);
A nova Espanha encontra a velha e se abraçam na modernidade. Almodovar, que diretor espetacular, mesmo essa sendo bem distante das melhores obras dele, mas o homem é impecável (idem a rainha Penélope Cruz)
Praticamente um tratado de androfobia, com todos os homens retratados como estupradores e abusadores incondicionais, (embora eu concorde que realmente existam muitos sujeitos como os retratados no filme) com um roteiro bem escrito: e também não.
Cassie assustou centenas de homens, em uma cidade aparentemente não muito grande (e mesmo se fosse), logo a comunidade-masculina-estupradora-que-frequenta-bares-noturnos saberia muito cedo do jogo da moça. Idem o final
onde a polícia já chega prendendo o Al Monroe,,,quem avisou que ele matou a moça? Porque aparentemente ela somente deixou avisado que caso sumisse, contatassem a polícia, mas não afirmava de antemão, "desapareci, logo estou morta", De qualquer forma, a morte por asfixia tentou ser realista, no Cinema geralmente o sujeito sufoca por 5 segundos e a pessoa já morre, quando sufocamento daquela forma duram quase infernais 10 minutos, não chegou tudo a isso, mas foi mais longo do que costume
Brilhante roteiro e surpreendente direção de Gyllenhaal, em uma estória que é tensa do primeiro até quase o último segundo, e a genialidade do roteiro é que ele constroi essa tensão, mas nos entrega idem algo que não é para ser tenso, adicionando-se uma protagonista (estupenda Olivia Colman!!!) que
É daqueles filmes onde apesar de não ter um segundo de felicidade, idem não cai um segundo no dramalhão, tudo contato e filmado bem ao <em>timing</em> oriental.
O início, de aura terrível, parecia nortear a estória até o seu primeiro ápice, a tentativa de homicídio da esposa, para então, em um estranho plot twist, entrar em um conto de fadas. A sedutora da cidade, praticamente uma Babilônia bíblica personificada, é um personagem de grande teor misógino: é dela toda a culpa pelos desvarios do jovem homem, que fica como uma vítima "hipnotizada".
Assim como em "A Ultima Gargalhada", os travelings são fantásticos.
Altamente pretensioso, com uma Kristen Stewart que não me convenceu em momento algum como Princesa Diana (mas faço justiça e elogio que melhorou muito como atriz), com a princesa em uma mistura de white people problems, menina mimada, maluquinha e por fim, triste, que sempre foi a marca registrada. No filme ela procura uma palavra que a definiria para a História, a amiga sugeriu "Diana, a Surpresa", eu colocaria como Diana, a Triste.
Não é um filme difícil de entender, mas sim difícil de acompanhar dado a sua extensa verborragia, que vai afugentar (e afugentou) o grande público (mas idem não é obra para Sessões da tarde). Impressionante direção de Fincher e atuação do sempre excelente Oldman, mas fraca a atuação de Tom Burke como Welles e estranha a escolha de Charles Dance como Hearst, que mais uma vez atuou como nobre inglês e não como um americano multimilionário.
A primeira vista pode parecer que é claramente inspirado no livro "Nada de novo no Front", mas o livro só foi publicado 3 anos após o filme, o que nos leva a pensar que a produção deve ter pesquisado sobre as batalhas (sabendo que ela havia acabado apenas 7 anos antes da realização, ou seja, a memória dos combatentes ainda estava bem fresca). Não sei se a parte do romance na cidade francesa tenha sido deliberadamente chata, com algumas inserções cômicas (e irritantes, como o soldado que fica mascando e cuspindo tabaco o tempo todo), para contrapor a guerra e fazer jus ao ditado "a guerra são uns minutos de adrenalina e meses de tédio", mas de qualquer forma, as sequencias de batalha são fantásticas para a época.
Excepcional performance de Jessica Chastain, que literalmente rouba o filme (embora Garfield também esteja muito bem), nesse grande retrato dos televangelistas dos anos 70 e 80 (quando criança eu as vezes assistia o Jimmy Swaggart que igualmente foi envolvido em um caso de adultério). Agora assistirei o documentário.
O melhor retrato já feito de como deve funcionar a realidade para alguém com demência senil, com as funções cerebrais misturando como se fossem o presente, centenas de experiências do passado. Hopkins em uma das melhores atuações da sua vida, extremamente convincente e livre de alguns tiques que o perseguiram nas últimas décadas. Apenas o desfecho poderia ser menos piegas, mas não chega a atrapalhar (e é uma pena porque a sequencia final estava antológica,,,mas o finalzinho,,,)
Excelente olhar sobre os bastidores de um programa de extremo sucesso, com a pressão dos patrocinadores, dos produtores, do público e pessoal, inserindo ainda sobre o contexto histórico da "caça aos comunistas" nos EUA dos anos 1950 (para se ter uma ideia do impacto da acusação de ser comunista na época, era o mesmo que ser acusado de pedofilia nos dias de hoje). Kidman está muito bem, mesmo sob 450kg de maquiagem e manipulação digital e Bardem como sempre, espetacular. Um bom filme.
Uma Obra (que direção espetacular de Chloé Zhao!!!) que consegue narrar o cotidiano de uma forma tão eficaz e tão pungente, sem cair um milímetro sequer no melodrama desnecessário. Percebe-se que há dor (como a todo mundo nesse planeta), mas não há rancor pela situação de cada um, aliás há até mesmo redenção.
Que belo filme de atuações cativantes e espontâneas.
É uma história e tanto, mas poderia ter sido contada mais concisamente (em uns 90 minutos). Há canções geniais (a que reproduz a briga de um casal é espetacular) com outras bobinhas, assim como a interpretação de Garfield, que convence mas as vezes por demais caricata (quando você assiste vídeos do real Jonathan Larsson, percebe o quanto ele era uma pessoa muito mais espontânea do que a atuação de Garfield). Um bom filme, afinal.
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas
4.0 494A premissa não é original (baseada na obra, Eu, Robô), mas foi criativamente construída, graficamente é muito moderno e inteligente, mas a insistência absolutamente irritante de preencher todos os segundos do filme com todos os clichês existentes, foi demais para mim, por pouco não desisti desses Simpsons com nome diferente (Matt Groening deveria pedir direitos autorais pelo plágio claríssimo da relação Homer/Lisa).
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 797 Assista AgoraO interessante no filme é que não há um milímetro de julgamento moral: os 4 propuseram uma experiência acadêmica sobre o consumo de álcool e suas consequências e ponto final (que atuação do quarteto protagonista, em se tratando de Vintenberg, é plausivel que tenham se alcoolizado realmente, tamanho o convencimento).
O porém é o epílogo, exagerado.
O Caçula
3.9 15Buster Keaton e Harold Lloyd tinham em comum a pequena estatura de homens que usam a inteligência (e o acaso) contra os brutamontes da época, a diferença é que os personagens de Keaton não premeditavam e os de Lloyd sim. Impressionante coletânea de gags físicas que seriam utilizadas dali em diante: muitas seriam utilizadas pelos desenhos animado e então, percebemos que alguém de carne e osso as encenou antes (e Lloyd se machucou muitas vezes).
Raya e o Último Dragão
4.0 645 Assista AgoraApesar da animação estonteante (que cenários!), esse Senhor dos Aneis oriental não me animou [perdão ao trocadilho], de fato, cheguei a passar para a frente em alguns momentos. A estória é óbvia ao ponto de irritar, a parte cômica não tem graça alguma e mesmo os personagens chaves criados para vender brinquedos Disney, não funcionam. (sei que é fantasia total, mas um bebê de 1 ano fazer aquilo,,,não dá, mesmo porque o filme vai para um viés que demanda alguma plausibilidade no enredo)
Os 7 de Chicago
4.0 580 Assista AgoraPrato cheio para quem gosta de filmes de tribunal e de História (não necessariamente nessa ordem), em uma muito boa direção e atuações exemplares.
Impressiona que quando solicitado, Sacha Cohen consegue render atuações muito sóbrias; como Redmayne conseguiu se livrar de toda a aura super britânica e se transformar em um norte-americano; e a convincente atuação do veterano Frank Langhella, além de como a história é contada.
O Cantor de Jazz
3.4 70 Assista AgoraDebaixo da estória basicamente pueril, um marco histórico para o Cinema: cantar para as novas audiências (filmes sonoros) ou se render às tradicionais (cinema mudo)? Pois o filme mostra (tanto no enredo como em si próprio) que seria possível a junção dos dois. Inevitável deixar de comentar o black face (e mesmo para a época, acho desnecessário, pois o próprio Jack se apresentava até então sem o uso do ofensivo artifício), mas como nos ensina o filósofo Thomas Kuhn, é muito fácil julgar as outras épocas com os olhos de agora, o importante realmente é não cometer os mesmos erros.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 601 Assista AgoraUma espécie de Amelie Poulain atualizado 20 anos e que fala norueguês, cuja protagonista pede perfeição de todos, menos a dela, em um roteiro que poderia ser um pouco mais conciso. A mensagem final que fica, remete ao antigo ditado, "pedra que rola não cria musgo", resta saber (a protagonista não sabe) se isso é bom ou ruim.
O Som do Silêncio
4.1 986 Assista AgoraPoderia discorrer várias linhas sobre, mas vou deixar apenas duas:
1) a excelente atuação de Riz Ahmed;
2) a estonteante redenção da cena final, "A voz de Deus".
Outubro
4.0 51 Assista AgoraDetratores ou simpatizantes da causa devem esquecer o panfletarismo ideológico e se concentrar no Cinema: não há nada parecido com o que se fazia na época, uma edição estonteante e uma narrativa absolutamente incessante. Pode (e vai) confundir muitos espectadores, em razão das várias classes contrastantes, a parte imperial, do governo revolucionário, dos mencheviques e dos bolcheviques (esses ficam fácil de identificar).
Mães Paralelas
3.7 411É impressionante que mesmo fazendo Cinema há 40 anos, Almodovar nunca foi por um segundo anacrônico, pelo contrário:
* Mostra como poucos cineastas fizeram até o momento (e naturalmente) a onipresença dos smartphones na vida dos anos 2020;
* Janis explica que o nome dela se deve a Janis Joplin, e a jovem Ana, pergunta "Quem é Janis Joplin?" (a maioria dos roteiristas colocariam "Uau!!! Eu adoro ela"!!!, mas não, a imensa maioria dos jovens realmente não fazem ideia de quem seja);
A nova Espanha encontra a velha e se abraçam na modernidade. Almodovar, que diretor espetacular, mesmo essa sendo bem distante das melhores obras dele, mas o homem é impecável (idem a rainha Penélope Cruz)
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraPraticamente um tratado de androfobia, com todos os homens retratados como estupradores e abusadores incondicionais, (embora eu concorde que realmente existam muitos sujeitos como os retratados no filme) com um roteiro bem escrito: e também não.
Cassie assustou centenas de homens, em uma cidade aparentemente não muito grande (e mesmo se fosse), logo a comunidade-masculina-estupradora-que-frequenta-bares-noturnos saberia muito cedo do jogo da moça. Idem o final
onde a polícia já chega prendendo o Al Monroe,,,quem avisou que ele matou a moça? Porque aparentemente ela somente deixou avisado que caso sumisse, contatassem a polícia, mas não afirmava de antemão, "desapareci, logo estou morta", De qualquer forma, a morte por asfixia tentou ser realista, no Cinema geralmente o sujeito sufoca por 5 segundos e a pessoa já morre, quando sufocamento daquela forma duram quase infernais 10 minutos, não chegou tudo a isso, mas foi mais longo do que costume
O Monstro do Circo
4.0 52 Assista AgoraBrowning e sua fascinação eterna pelo ambiente circense, nesse thriller/tragédia que culmina com uma tensão irresistível. Chaney excelente.
A Filha Perdida
3.6 573Brilhante roteiro e surpreendente direção de Gyllenhaal, em uma estória que é tensa do primeiro até quase o último segundo, e a genialidade do roteiro é que ele constroi essa tensão, mas nos entrega idem algo que não é para ser tenso, adicionando-se uma protagonista (estupenda Olivia Colman!!!) que
tudo nos leva a crer ser uma grande vítima, quando na verdade é a vilã, mas idem também não o é
Minari - Em Busca da Felicidade
3.9 549 Assista AgoraÉ daqueles filmes onde apesar de não ter um segundo de felicidade, idem não cai um segundo no dramalhão, tudo contato e filmado bem ao <em>timing</em> oriental.
Aurora
4.4 204 Assista AgoraO início, de aura terrível, parecia nortear a estória até o seu primeiro ápice, a tentativa de homicídio da esposa, para então, em um estranho plot twist, entrar em um conto de fadas. A sedutora da cidade, praticamente uma Babilônia bíblica personificada, é um personagem de grande teor misógino: é dela toda a culpa pelos desvarios do jovem homem, que fica como uma vítima "hipnotizada".
Assim como em "A Ultima Gargalhada", os travelings são fantásticos.
Spencer
3.7 569 Assista AgoraAltamente pretensioso, com uma Kristen Stewart que não me convenceu em momento algum como Princesa Diana (mas faço justiça e elogio que melhorou muito como atriz), com a princesa em uma mistura de white people problems, menina mimada, maluquinha e por fim, triste, que sempre foi a marca registrada. No filme ela procura uma palavra que a definiria para a História, a amiga sugeriu "Diana, a Surpresa", eu colocaria como Diana, a Triste.
Mank
3.2 462 Assista AgoraNão é um filme difícil de entender, mas sim difícil de acompanhar dado a sua extensa verborragia, que vai afugentar (e afugentou) o grande público (mas idem não é obra para Sessões da tarde). Impressionante direção de Fincher e atuação do sempre excelente Oldman, mas fraca a atuação de Tom Burke como Welles e estranha a escolha de Charles Dance como Hearst, que mais uma vez atuou como nobre inglês e não como um americano multimilionário.
O Grande Desfile
3.9 24 Assista AgoraA primeira vista pode parecer que é claramente inspirado no livro "Nada de novo no Front", mas o livro só foi publicado 3 anos após o filme, o que nos leva a pensar que a produção deve ter pesquisado sobre as batalhas (sabendo que ela havia acabado apenas 7 anos antes da realização, ou seja, a memória dos combatentes ainda estava bem fresca).
Não sei se a parte do romance na cidade francesa tenha sido deliberadamente chata, com algumas inserções cômicas (e irritantes, como o soldado que fica mascando e cuspindo tabaco o tempo todo), para contrapor a guerra e fazer jus ao ditado "a guerra são uns minutos de adrenalina e meses de tédio", mas de qualquer forma, as sequencias de batalha são fantásticas para a época.
Os Olhos de Tammy Faye
3.3 177 Assista AgoraExcepcional performance de Jessica Chastain, que literalmente rouba o filme (embora Garfield também esteja muito bem), nesse grande retrato dos televangelistas dos anos 70 e 80 (quando criança eu as vezes assistia o Jimmy Swaggart que igualmente foi envolvido em um caso de adultério). Agora assistirei o documentário.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraO melhor retrato já feito de como deve funcionar a realidade para alguém com demência senil, com as funções cerebrais misturando como se fossem o presente, centenas de experiências do passado. Hopkins em uma das melhores atuações da sua vida, extremamente convincente e livre de alguns tiques que o perseguiram nas últimas décadas. Apenas o desfecho poderia ser menos piegas, mas não chega a atrapalhar (e é uma pena porque a sequencia final estava antológica,,,mas o finalzinho,,,)
Apresentando os Ricardos
3.2 179Excelente olhar sobre os bastidores de um programa de extremo sucesso, com a pressão dos patrocinadores, dos produtores, do público e pessoal, inserindo ainda sobre o contexto histórico da "caça aos comunistas" nos EUA dos anos 1950 (para se ter uma ideia do impacto da acusação de ser comunista na época, era o mesmo que ser acusado de pedofilia nos dias de hoje). Kidman está muito bem, mesmo sob 450kg de maquiagem e manipulação digital e Bardem como sempre, espetacular. Um bom filme.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraUma Obra (que direção espetacular de Chloé Zhao!!!) que consegue narrar o cotidiano de uma forma tão eficaz e tão pungente, sem cair um milímetro sequer no melodrama desnecessário. Percebe-se que há dor (como a todo mundo nesse planeta), mas não há rancor pela situação de cada um, aliás há até mesmo redenção.
Que belo filme de atuações cativantes e espontâneas.
tick, tick... BOOM!
3.8 450É uma história e tanto, mas poderia ter sido contada mais concisamente (em uns 90 minutos). Há canções geniais (a que reproduz a briga de um casal é espetacular) com outras bobinhas, assim como a interpretação de Garfield, que convence mas as vezes por demais caricata (quando você assiste vídeos do real Jonathan Larsson, percebe o quanto ele era uma pessoa muito mais espontânea do que a atuação de Garfield). Um bom filme, afinal.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraLanthimos é o melhor autor da atualidade.