Em primeiro lugar é preciso elogiar a proeza da direção de manter a nossa atenção na história o tempo inteiro mesmo que boa parte dela se passe em poucos ambientes. Sendo assim a longa duração não chega a ser um problema. Ao longo do filme o protagonista passa por transformações que nos levam a mudar o nosso conceito a respeito dele. Só me incomodei de ver pássaros engaiolados. Algo que considero contraditório considerando o tema central da história. O elenco foi muito bem escalado tendo três dos seus integrantes concorrido ao Oscar.
O filme tem uma grande história que poderia ter provocado um impacto emocional maior se não tivesse desperdiçado tanto o seu tempo com sequências desnecessárias na sua metade inicial. Na sua metade final é que a história parece ganhar vida até à sua conclusão que eu achei um tanto dúbia.
Com um elenco em ótima forma e um trabalho de direção seguro o filme prende a nossa atenção da primeira a última cena com a sua história marcada por grandes reviravoltas.
O roteiro, que concorreu ao Oscar, parte de uma boa ideia que é muito bem desenvolvida por ele. A história traz uma curiosa crítica social que sugere que nem sempre o progresso pode ser algo benéfico para o ser humano. Além disso como comédia o filme funciona muito bem e proporciona momentos de pura diversão.
Mesmo para uma obra de ficção a história traz situações difíceis de acreditar embora em pelo menos um momento pareça visionária ao mencionar o transplante de órgãos humanos. Com certeza o filme poderia render muito mais do que rendeu e a impressão que fica é que uma boa história não foi tão bem aproveitada como poderia ter sido. Mesmo assim ainda temos um bom filme que traz várias sequências em que a direção sabe trabalhar bem a tensão e a emoção. Boris Karloff como sempre entrega uma grande atuação.
Quando comecei a ver o filme é que percebi que ele é a versão original de uma produção dos EUA lançada em 1997 que eu já havia visto antes. Apesar de ambas as versões terem sido realizadas pelo mesmo diretor achei que a segunda versão teve melhor resultado. Esse filme tem uma história intrigante, mas faltou habilidade da direção em entregar um clima mais eficiente de tensão e suspense. Também achei um pouco irritante o caráter extremamente passivo do protagonista. Em certos momentos eu quase torci contra ele. Esse foi interpretado por Nikolaj Coster-Waldau em sua estreia no cinema. Mesmo com o seu ritmo irregular o filme merece uma espiada.
Já havia lido as HQs que originaram o filme e posso dizer que a adaptação foi na maior parte do tempo fiel. Não tem como não pensar que o filme poderia ser melhor nas mãos de um melhor diretor e um elenco mais competente. Wade Briggs até que se sai bem como o protagonista, mas em compensação David Morrisey está mais canastrão do que nunca encarnando o vilão da história. No saldo geral é um filme que merece ser conferido apesar das falhas. Depois de tantos filmes da DC/Marvel que já vimos nos últimos anos é bom ver algo diferente vindo das HQs. No caso uma adaptação da editora italiana Bonelli. Espero que esse seja o pontapé inicial de uma série de novos filmes e vejamos na tela versões live-action de Tex Willer, Dylan Dog e outros heróis da Bonelli.
Uma boa cinebiografia do astro do cinema mudo Lon Chaney. Poderia ter tido um resultado melhor ainda se a direção não tivesse entregado um trabalho um tanto convencional. Esperava também ver um pouco mais dos bastidores envolvendo as transformações de Lon Chaney em seus personagens. Ainda assim não deixa de ser um grande filme. Ele cresce muito na metade final onde presenciamos o início e ascensão de Lon Chaney como ator de cinema. James Cagney interpreta o protagonista e como sempre entrega um trabalho louvável. Agora fiquei curioso em conhecer mais os trabalhos de Lon Chaney no cinema já que só vi dois filmes dele até hoje.
Tecnicamente o filme merece elogios com os seus belos trabalhos de direção de arte, figurinos e trilha sonora. Quanto à sua história esta apesar de em alguns momentos parecer perder o rumo acaba conquistando a nossa atenção principalmente nas cenas finais. Embora esteja muito bem em cena achei uma exagero Marcello Mastroianni ter levado um prêmio em Cannes e ainda ter concorrido ao Oscar. Ele com certeza fez trabalhos melhores que foram dignos de serem premiados.
Essa foi uma produção que comecei a ver com altas expectativas e acabei me decepcionando. São três horas intermináveis com um excesso de personagens e informações que tornam a experiência cansativa. O roteiro parece menos preocupado com a construção da bomba atômica e as consequências da sua utilização no final da Segunda Guerra Mundial e mais focado na perseguição do governo dos EUA aos comunistas. A cronologia não é linear e isso não chega a tornar a história confusa. O que confunde mesmo é o fato da história parecer direcionada a quem já conhece os fatos mostrados nela. A trilha sonora é excelente, mas é utilizada de forma excessiva. No elenco Cillian Murphy faz um trabalho correto como o protagonista, mas para mim quem se destacou nele foram Robert Downey Jr., Emily Blunt e Gary Oldman em uma rápida aparição. Christopher Nolan é um diretor que para mim teve mais acertos do que erros. Pelo que eu já vi dele esperava bem mais desse filme.
Esse é aquele tipo de filme que depois de um certo tempo não vou me lembrar muito bem daquilo que eu vi nele. Afinal em termos de ação e efeitos visuais ele não traz nada que eu já não tenha visto antes. Isso não chega a ser um problema já que ele cumpre bem a sua função de entreter e divertir sendo uma boa opção para uma sessão da tarde.
Só não entendi a razão de terem colocado na história os conhecidos personagens da animação clássica "Caverna do dragão" de forma tão rápida e mal aproveitados. Espero que no futuro eles ganhem um filme só deles.
O documentário demora um pouco a capturar a nossa atenção, mas depois que isso acontece fica difícil abandoná-lo. O suspense a respeito do destino dos dois jovens protagonistas é crescente e as cenas finais são emocionantes e surpreendentes. As sequências subaquáticas são angustiantes, mas ao mesmo tempo revelam imagens de grande beleza visual.
Confesso que não conhecia a protagonista e a sua impressionante história real que nos ensina que nunca é tarde para correr atrás da realização de um sonho. A direção consegue entregar um bom trabalho na reconstituição dos fatos reais, embora exagere um pouco nos flashbacks e em alguns momentos o ritmo ameace cair. O grande trunfo do filme é contar com um elenco formidável e já prevejo possíveis indicações do Oscar no ano que vem para Annette Bening, Jodie Foster e Rhys Ifans, todos excelentes. O final é daqueles de fazer até uma pedra querer derramar algumas lágrimas.
O roteiro é genial e traz surpresas e reviravoltas até as últimas cenas. Ajuda muito ter como protagonista um ator extraordinário como Edward G. Robinson em papel duplo. É uma grande injustiça que ele nunca tenha sido indicado para uma estatueta do Oscar.
Para um filme que devido ao sucesso na época renderia mais quatro sequências eu esperava mais dele. A rivalidade política entre os habitantes da pequena aldeia onde a história se passa nos faz lembrar do antagonismo político que há no Brasil atualmente. Um tema que poderia ter sido melhor aproveitado pela direção e pelo roteiro. Ainda assim consegui me divertir com o filme, mas não ao ponto de querer ver as suas sequências.
(como o fato dos vampiros matarem a torto e a direito, mas raramente serem vistos se alimentando do sangue das suas vítimas)
e personagens caricatos. Para completar as atuações do elenco são sofríveis e a trilha sonora envelheceu muito mal. Eu esperava que pelo menos a conclusão trouxesse alguma emoção, mas essa também foi decepcionante.
Esse é um dos poucos clássicos Disney que eu não conhecia. Na verdade já tinha visto um dos seus segmentos (Pedro e o lobo) e achava que já tinha visto o da partida de beisebol, mas na verdade o que vi antes era uma de sequência do mesmo. Essa reunião de histórias animadas alterna momentos inspirados com algum a sequências dispensáveis. Talvez por isso o filme seja tão pouco lembrado hoje em dia. Também porque por alguma razão que eu desconheço a Disney poucas vezes o disponibilizou para exibição e foi dos poucos clássicos que não foram lançados em DVD e blu-ray.
Com exceção de um ou outro momento essa é uma comédia que pouco diverte e não faz rir. O casal de protagonistas formado por Dennis Quais e Kathleen Turner esbanja simpatia, mas quem rouba a cena é Stanley Tucci como um atrapalhado ladrão. Não cheguei a ver o filme na época do seu lançamento e não teria perdido nada se não tivesse visto.
A história se passa em poucos ambientes trazendo um ritmo quase teatral, mas que nunca chega a ser monótono. Não há nada de muito interessante no filme e o melhor dele é mesmo o seu elenco estelar que entrega grandes atuações. Mesmo ficando boa parte do tempo fora de cena David Niven acabou levando um Oscar de melhor ator principal. Wendy Hiller levou uma estatueta de melhor atriz coadjuvante e Deborah Kerr foi indicada como melhor atriz principal O filme ainda teve mais quatro indicações ao Oscar incluindo a de melhor filme.
Eu já conhecia a versão musical de 1956 dessa mesma história. Para minha surpresa essa primeira versão de 1946 teve resultado melhor. A história parece mais envolvente e o roteiro e a direção parecem aproveitar melhor o conflito cultural entre os protagonistas que existe nela. Se destacam também o requintado trabalho de direção de arte e as atuações do elenco que tem à frente a sempre competente e carismática Irene Dunne.
Um grande e bem conduzido melodrama que conta com belos trabalhos de direção de arte, fotografia e trilha sonora. À frente do elenco está o casal formado por Paul Newman e Joanne Woodward, ambos excelentes. Esperava uma participação maior da estrela do cinema clássico Mirna Loy, embora ela brilhe no pouco tempo em que aparece em cena.
A história poderia ter sido um pouco melhor desenvolvida. Em certos momentos ela parece não saber que rumo seguir fazendo a duração do filme parecer maior do que deveria. O jovem protagonista também poderia ser um pouco menos irritante. Em contrapartida o filme aborda com delicadeza o tema da virgindade e ainda sobra espaço para tratar da questão dos refugiados na Europa. Com os seus altos e baixos o filme foi para mim satisfatório. No elenco mesmo aparecendo pouco para mim quem se destacou foi Stefano Fresi interpretando um padre.
Mesmo não sendo muito marcante esse clássico do cinema francês tem uma história bem contada e boas atuações do seu elenco. Foi vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro e em Cannes levou os prêmios de melhor direção e de melhor atriz.
O Homem de Alcatraz
4.2 26Em primeiro lugar é preciso elogiar a proeza da direção de manter a nossa atenção na história o tempo inteiro mesmo que boa parte dela se passe em poucos ambientes. Sendo assim a longa duração não chega a ser um problema. Ao longo do filme o protagonista passa por transformações que nos levam a mudar o nosso conceito a respeito dele. Só me incomodei de ver pássaros engaiolados. Algo que considero contraditório considerando o tema central da história. O elenco foi muito bem escalado tendo três dos seus integrantes concorrido ao Oscar.
O Pequeno Italiano
4.0 29O filme tem uma grande história que poderia ter provocado um impacto emocional maior se não tivesse desperdiçado tanto o seu tempo com sequências desnecessárias na sua metade inicial. Na sua metade final é que a história parece ganhar vida até à sua conclusão que eu achei um tanto dúbia.
Trágica Fatalidade
4.2 2 Assista AgoraCom um elenco em ótima forma e um trabalho de direção seguro o filme prende a nossa atenção da primeira a última cena com a sua história marcada por grandes reviravoltas.
O Homem do Terno Branco
3.6 8 Assista AgoraO roteiro, que concorreu ao Oscar, parte de uma boa ideia que é muito bem desenvolvida por ele. A história traz uma curiosa crítica social que sugere que nem sempre o progresso pode ser algo benéfico para o ser humano. Além disso como comédia o filme funciona muito bem e proporciona momentos de pura diversão.
O Homem Imortal
3.6 7Mesmo para uma obra de ficção a história traz situações difíceis de acreditar embora em pelo menos um momento pareça visionária ao mencionar o transplante de órgãos humanos. Com certeza o filme poderia render muito mais do que rendeu e a impressão que fica é que uma boa história não foi tão bem aproveitada como poderia ter sido. Mesmo assim ainda temos um bom filme que traz várias sequências em que a direção sabe trabalhar bem a tensão e a emoção. Boris Karloff como sempre entrega uma grande atuação.
Nightwatch: Perigo na Noite
3.6 35Quando comecei a ver o filme é que percebi que ele é a versão original de uma produção dos EUA lançada em 1997 que eu já havia visto antes. Apesar de ambas as versões terem sido realizadas pelo mesmo diretor achei que a segunda versão teve melhor resultado. Esse filme tem uma história intrigante, mas faltou habilidade da direção em entregar um clima mais eficiente de tensão e suspense. Também achei um pouco irritante o caráter extremamente passivo do protagonista. Em certos momentos eu quase torci contra ele. Esse foi interpretado por Nikolaj Coster-Waldau em sua estreia no cinema. Mesmo com o seu ritmo irregular o filme merece uma espiada.
Dampyr - O Filho do Vampiro
2.8 5 Assista AgoraJá havia lido as HQs que originaram o filme e posso dizer que a adaptação foi na maior parte do tempo fiel. Não tem como não pensar que o filme poderia ser melhor nas mãos de um melhor diretor e um elenco mais competente. Wade Briggs até que se sai bem como o protagonista, mas em compensação David Morrisey está mais canastrão do que nunca encarnando o vilão da história. No saldo geral é um filme que merece ser conferido apesar das falhas. Depois de tantos filmes da DC/Marvel que já vimos nos últimos anos é bom ver algo diferente vindo das HQs. No caso uma adaptação da editora italiana Bonelli. Espero que esse seja o pontapé inicial de uma série de novos filmes e vejamos na tela versões live-action de Tex Willer, Dylan Dog e outros heróis da Bonelli.
O Homem das Mil Caras
4.1 9Uma boa cinebiografia do astro do cinema mudo Lon Chaney. Poderia ter tido um resultado melhor ainda se a direção não tivesse entregado um trabalho um tanto convencional. Esperava também ver um pouco mais dos bastidores envolvendo as transformações de Lon Chaney em seus personagens. Ainda assim não deixa de ser um grande filme. Ele cresce muito na metade final onde presenciamos o início e ascensão de Lon Chaney como ator de cinema. James Cagney interpreta o protagonista e como sempre entrega um trabalho louvável. Agora fiquei curioso em conhecer mais os trabalhos de Lon Chaney no cinema já que só vi dois filmes dele até hoje.
Olhos Negros
4.1 12Tecnicamente o filme merece elogios com os seus belos trabalhos de direção de arte, figurinos e trilha sonora. Quanto à sua história esta apesar de em alguns momentos parecer perder o rumo acaba conquistando a nossa atenção principalmente nas cenas finais. Embora esteja muito bem em cena achei uma exagero Marcello Mastroianni ter levado um prêmio em Cannes e ainda ter concorrido ao Oscar. Ele com certeza fez trabalhos melhores que foram dignos de serem premiados.
Oppenheimer
4.0 1,1KEssa foi uma produção que comecei a ver com altas expectativas e acabei me decepcionando. São três horas intermináveis com um excesso de personagens e informações que tornam a experiência cansativa. O roteiro parece menos preocupado com a construção da bomba atômica e as consequências da sua utilização no final da Segunda Guerra Mundial e mais focado na perseguição do governo dos EUA aos comunistas. A cronologia não é linear e isso não chega a tornar a história confusa. O que confunde mesmo é o fato da história parecer direcionada a quem já conhece os fatos mostrados nela. A trilha sonora é excelente, mas é utilizada de forma excessiva. No elenco Cillian Murphy faz um trabalho correto como o protagonista, mas para mim quem se destacou nele foram Robert Downey Jr., Emily Blunt e Gary Oldman em uma rápida aparição. Christopher Nolan é um diretor que para mim teve mais acertos do que erros. Pelo que eu já vi dele esperava bem mais desse filme.
Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes
3.6 506 Assista AgoraEsse é aquele tipo de filme que depois de um certo tempo não vou me lembrar muito bem daquilo que eu vi nele. Afinal em termos de ação e efeitos visuais ele não traz nada que eu já não tenha visto antes. Isso não chega a ser um problema já que ele cumpre bem a sua função de entreter e divertir sendo uma boa opção para uma sessão da tarde.
Só não entendi a razão de terem colocado na história os conhecidos personagens da animação clássica "Caverna do dragão" de forma tão rápida e mal aproveitados. Espero que no futuro eles ganhem um filme só deles.
De Tirar o Fôlego
4.0 34 Assista AgoraO documentário demora um pouco a capturar a nossa atenção, mas depois que isso acontece fica difícil abandoná-lo. O suspense a respeito do destino dos dois jovens protagonistas é crescente e as cenas finais são emocionantes e surpreendentes. As sequências subaquáticas são angustiantes, mas ao mesmo tempo revelam imagens de grande beleza visual.
NYAD
3.7 152Confesso que não conhecia a protagonista e a sua impressionante história real que nos ensina que nunca é tarde para correr atrás da realização de um sonho. A direção consegue entregar um bom trabalho na reconstituição dos fatos reais, embora exagere um pouco nos flashbacks e em alguns momentos o ritmo ameace cair. O grande trunfo do filme é contar com um elenco formidável e já prevejo possíveis indicações do Oscar no ano que vem para Annette Bening, Jodie Foster e Rhys Ifans, todos excelentes. O final é daqueles de fazer até uma pedra querer derramar algumas lágrimas.
O Homem Que Nunca Pecou
3.8 9O roteiro é genial e traz surpresas e reviravoltas até as últimas cenas. Ajuda muito ter como protagonista um ator extraordinário como Edward G. Robinson em papel duplo. É uma grande injustiça que ele nunca tenha sido indicado para uma estatueta do Oscar.
O Pequeno Mundo de Don Camilo
4.2 5Para um filme que devido ao sucesso na época renderia mais quatro sequências eu esperava mais dele. A rivalidade política entre os habitantes da pequena aldeia onde a história se passa nos faz lembrar do antagonismo político que há no Brasil atualmente. Um tema que poderia ter sido melhor aproveitado pela direção e pelo roteiro. Ainda assim consegui me divertir com o filme, mas não ao ponto de querer ver as suas sequências.
Quando Chega A Escuridão
3.3 133Dos filmes mais fracos que eu já vi tendo o vampirismo como tema. A história é muito mal desenvolvida com situações mal explicadas
(como o fato dos vampiros matarem a torto e a direito, mas raramente serem vistos se alimentando do sangue das suas vítimas)
Música, Maestro!
3.6 25Esse é um dos poucos clássicos Disney que eu não conhecia. Na verdade já tinha visto um dos seus segmentos (Pedro e o lobo) e achava que já tinha visto o da partida de beisebol, mas na verdade o que vi antes era uma de sequência do mesmo. Essa reunião de histórias animadas alterna momentos inspirados com algum a sequências dispensáveis. Talvez por isso o filme seja tão pouco lembrado hoje em dia. Também porque por alguma razão que eu desconheço a Disney poucas vezes o disponibilizou para exibição e foi dos poucos clássicos que não foram lançados em DVD e blu-ray.
Dois Espiões e um Bebê
2.8 59Com exceção de um ou outro momento essa é uma comédia que pouco diverte e não faz rir. O casal de protagonistas formado por Dennis Quais e Kathleen Turner esbanja simpatia, mas quem rouba a cena é Stanley Tucci como um atrapalhado ladrão. Não cheguei a ver o filme na época do seu lançamento e não teria perdido nada se não tivesse visto.
Vidas Separadas
3.5 16A história se passa em poucos ambientes trazendo um ritmo quase teatral, mas que nunca chega a ser monótono. Não há nada de muito interessante no filme e o melhor dele é mesmo o seu elenco estelar que entrega grandes atuações. Mesmo ficando boa parte do tempo fora de cena David Niven acabou levando um Oscar de melhor ator principal. Wendy Hiller levou uma estatueta de melhor atriz coadjuvante e Deborah Kerr foi indicada como melhor atriz principal O filme ainda teve mais quatro indicações ao Oscar incluindo a de melhor filme.
Anna e o Rei do Sião
3.9 12Eu já conhecia a versão musical de 1956 dessa mesma história. Para minha surpresa essa primeira versão de 1946 teve resultado melhor. A história parece mais envolvente e o roteiro e a direção parecem aproveitar melhor o conflito cultural entre os protagonistas que existe nela. Se destacam também o requintado trabalho de direção de arte e as atuações do elenco que tem à frente a sempre competente e carismática Irene Dunne.
Paixões Desenfreadas
3.7 5Um grande e bem conduzido melodrama que conta com belos trabalhos de direção de arte, fotografia e trilha sonora. À frente do elenco está o casal formado por Paul Newman e Joanne Woodward, ambos excelentes. Esperava uma participação maior da estrela do cinema clássico Mirna Loy, embora ela brilhe no pouco tempo em que aparece em cena.
Amarga Esperança
4.1 22Mesmo trazendo uma história previsível e um ritmo que por vezes parece lento o filme traz várias boas sequências que o fazem merecer uma conferida.
Corações Puros
3.3 8A história poderia ter sido um pouco melhor desenvolvida. Em certos momentos ela parece não saber que rumo seguir fazendo a duração do filme parecer maior do que deveria. O jovem protagonista também poderia ser um pouco menos irritante. Em contrapartida o filme aborda com delicadeza o tema da virgindade e ainda sobra espaço para tratar da questão dos refugiados na Europa. Com os seus altos e baixos o filme foi para mim satisfatório. No elenco mesmo aparecendo pouco para mim quem se destacou foi Stefano Fresi interpretando um padre.
Três Dias de Amor
3.5 8Mesmo não sendo muito marcante esse clássico do cinema francês tem uma história bem contada e boas atuações do seu elenco. Foi vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro e em Cannes levou os prêmios de melhor direção e de melhor atriz.