Por mais boas intenções que tenha a protagonista desse filme eu não consegui sentir nenhuma empatia por ela. Ela sempre toma atitudes impensadas e precipitadas e não sabe lidar com as consequências dos seus atos. A insegurança dela diante de cada obstáculo que vê pela frente chega a ser irritante. O filme acaba ganhando pontos pelo seu clima de tensão constante que é valorizado pelos bons trabalhos de montagem e trilha sonora. O final aberto é decepcionante.
Essa animação por vezes parece se estender mais do que o necessário em algumas situações e deixa um pouco a impressão de que a sua história renderia melhor em um curta ou um média-metragem. Mesmo assim ela ainda consegue divertir e comover com a sua bela história de amizade. A trilha sonora e as referências ao mundo real em que vivemos são atrações à parte.
Em um mundo com tantas nações há muitas realidades e acabamos não conhecendo muitas delas. Por isso sempre acho válido conhecer histórias como a desse documentário que retrata a luta pela democracia em Uganda que sofre há décadas com a opressão e a violência de uma ditadura militar. Algo que absurdamente alguns ainda defendem para o nosso país. Bobi Wine é uma personalidade digna de se admirar. Ele usa a música para defender o seu povo e depois decide dar um passo maior nessa missão colocando ele e os seus aliados em perigo constante. O trabalho musical de Bobi, por sinal, achei muito bom. É um história que infelizmente que se repete em vários lugares do mundo. O que me faz dar maior valor à liberdade que temos no nosso país.
Ao terminar de ver o filme ficou para mim o questionamento de que se Bobi Wine um dia chegar ao poder em Uganda não seguirá os passos do atual ditador Yoweri Museveni que também chegou ao poder combatendo a opressão do seu antecessor Idi Amin que foi retratado no filme "O último rei da Escócia" de 2006.
Curiosamente conheci o protagonista desse documentário no recente remake "A cor púrpura" onde ele interpreta um pequeno papel. Não conhecia nada do seu trabalho musical. Ou melhor, conhecia em parte já que ele foi um dos responsáveis pela trilha sonora de "Soul" da Pixar pela qual levou uma estatueta do Oscar. Agora ele concorre novamente por uma canção desse filme. É um documentário que na maior parte do tempo consegue manter o nosso interesse, embora deixe a sensação de ter faltado algo para ser melhor.
Mesmo que a ideia de mesclar ficção e documentário não seja exatamente nova aqui ela é bem usada. Embora o filme se perca um pouco em alguns momentos com algumas passagens que parecem desnecessárias. O destino de duas das filhas da protagonista é revelado aos poucos e confesso que acabou sendo algo que eu não imagina no início. Mesmo aos tropeços o filme consegue trazer à discussão temas importantes como o extremismo religioso e o empoderamento feminino.
Tenho que agradecer ao Oscar por me fazer conhecer esse filme. A sua história real é parecida com muitas outras que vimos antes, mas nem por isso deixa de despertar o nosso interesse. O bom trabalho de montagem impõe um ritmo dinâmico e a trilha sonora contribui muito para isso. Depois de ver o filme só lamento não achar na cidade onde moro os produtos com a marca Flamin’hot que vimos nele.
Esse remake em forma de musical é notadamente inferior à produção de 1985 dirigida por Steven Spielberg que para mim é um dos melhores trabalhos do diretor. As canções são boas, mas nem sempre combinam com a história que está sendo contada. Depois de uma cena triste, por exemplo, surge uma sequência musical alegre que destoa completamente do que acabamos de ver. Fantasia Barrino não tem metade do talento e do carisma de Whoopi Goldberg como a protagonista. Whoppi, por sinal, aparece em uma breve cena no início do filme. Em boa parte do tempo esse remake deixa a impressão de que não precisava ser feito. Não tem o apelo emocional do original, embora traga algumas boas sequências como a bela cena final.
O roteiro tem um enredo que peca pelo desenvolvimento confuso no início. Demora um pouco para sabermos quem são os verdadeiros heróis e vilões da história e ainda assim algumas situações parecem mal explicadas. As tensas e emocionantes cenas finais acabam sendo as melhores do filme. Os efeitos visuais que agora concorrem ao Oscar também merecem elogios. John David Washington mostra mais uma vez que não herdou o talento do pai. Sua atuação aqui não chega a ser ruim, mas ele não provoca a empatia necessária interpretando o protagonista. Só depois que o filme terminou é que eu fui entender que a criança-robô do filme é uma menina. Eu o tempo todo achando que era um menino. A jovem atriz acaba sendo uma das melhores coisas do filme com sua a comovente atuação.
O protagonista mesmo proferindo poucas palavras durante todo o filme consegue conquistar a nossa simpatia. Ele também conquista o nosso respeito ao encarar com responsabilidade e dignidade uma profissão que é considerada inferior para muitos. Não há nenhum grande acontecimento ou reviravolta na história e por isso muitas vezes o seu ritmo cai um pouco. Também faltou revelar mais sobre o protagonista já que o filme termina sem que saibamos quase nada sobre a sua vida pregressa. Esse é o tipo de obra que faz muito com pouco.
Já vi alguns documentários que revelam bastidores de uma guerra, mas poucos foram tão eficientes como esse. Tenso e angustiante do início ao fim. A narração nos insere no meio do conflito revelando o horror e o desespero sofridos pelos ucranianos. Impossível ficar indiferente à atual situação da Ucrânia depois de ver esse documentário.
O filme acabou não sendo a bomba que eu esperava, embora também esteja longe de ser uma obra prima. Historicamente parece discutível, as atuações do elenco não estão das mais inspiradas, mas considerando a longa duração do filme ele até que mantém um bom ritmo. Ridley Scott já fez coisa melhor como diretor, mas ainda consegue aqui entregar algumas grandes sequências de batalha como aquela ambientada na Rússia durante um rigoroso inverno.
Esse filme traz uma história que não em raros momentos é difícil de acompanhar quando revela a falta de humanidade e a indiferença que há no mundo em que vivemos. Há momentos que lembram um filme de terror. O fato de ser realista não impede o filme de trazer alguma poesia e até uma certa dose de fantasia em alguns momentos. Ele acaba sendo uma jornada árdua, mas recompensadora. A cena final que justifica o título do filme é antológica. Espero que entre na corrida do Oscar nesse ano já que tem méritos para isso.
Essa é uma história que a gente já sabe o final e nem por isso deixa de ser encantadora. O filme passa longe de ser um clássico como foi o original de 1971, mas não deixa de trazer a sua magia em algumas sequências visualmente fabulosas. A trilha sonora também entrega ótimas canções incluindo novas versões do clássico original como a inesquecível "Pure imagination". Até Timothée Chalamet que sempre achei uma ator superestimado faz um Willy Wonka digno que lembra mais o carismático personagem que foi interpretado por Gene Wilder na versão de 1971 do que a figura bizarra encarnada por Johnny Deep na versão de 2005.
A animação original já era boa e achei essa sequência até melhor do que ela. O trabalho de animação stop-motion continua impecável. A história mesmo um pouco previsível é divertida e movimentada equilibrando bem a ação e o humor. Com tantas animações de conteúdo complexo e quase adulto que lançam hoje em dia é bom saber que ainda existem produções do gênero como essa cujo maior objetivo parece ser o de apenas entreter. O que faz muito bem.
Depois de um bom filme de origem a Capitã Marvel volta nessa continuação inferior que traz uma história que raramente empolga, cenas de ação confusas e uma vilã nada marcante. Difícil levar o filme a sério quando vemos sequências como aquela em que todos os habitantes de um planeta falam de forma cantada. Ele traz um bom trio de protagonistas e algumas boas referências às suas origens das HQs, mas acaba sendo apenas um passatempo e mais um filme esquecível lançado pela Marvel.
Apesar do cinema já ter levado às telas outras versões anteriores dessa mesma história essa é a primeira vez que eu vejo um filme baseado na mesma. Os fatos reais dela são impressionantes e são tratados com fidelidade e respeito pela direção e pelo roteiro sem apelar para o sensacionalismo. Tecnicamente o filme é impecável. Da sequência do acidente aéreo à reconstituição do ambiente onde se passa a maior parte da história tudo foi feito com muita competência. Michael Giacchino como de hábito entrega uma grande trilha sonora. O filme traz diversos momentos angustiantes que são difíceis de acompanhar até a sua comovente conclusão. As cenas finais me fizeram ficar desidratado.
A história de personagens que por causa de uma convivência forçada acabam aprendendo a tolerar as suas diferenças estabelecendo laços de afeto e amizade não é nova, mas nesse filme ela é muito bem contada pelo roteiro e pela direção que além de impor um bom ritmo conduz muito bem o ótimo elenco. Paul Giamatti que comumente é escalado para papeis coadjuvantes brilha como o protagonista assim como a sua parceira de cena Da’Vine Joy Randolph. Ambos já estão entre os meus favoritos para as indicações ao Oscar desse ano.
Pela Palma de Ouro que levou em Cannes e por todas as críticas que eu li eu esperava pelo menos uma pequena obra-prima, mas o resultado foi aquém das minhas expectativas. Indo na onda de várias produções atuais o filme tem uma duração mais longa do que o necessário. Falta conteúdo para sustentar as duas horas e meia de filme já que algumas passagens dele quebram o seu ritmo. Isso não quer dizer que o filme não seja bom. Ele é um bom drama disfarçado de filme policial. Os personagens são interessantes e desses para mim se destacou o do filho do casal de protagonistas muito bem defendido pelo seu jovem intérprete. Interessante também a forma como diferentes idiomas são utilizados ao longo do filme. No final eu esperava alguma grande revelação, embora não possa dizer que a conclusão não tenha sido satisfatória. É um bom filme, apesar dos pesares.
Por causa do hype em torno desse filme comecei a vê-lo com expectativa alta. A verdade foi que me decepcionei. A trama é confusa, os personagens mal desenvolvidos e para piorar a conclusão parece dúbia. Demora muito para algo minimamente impactante acontecer. Daqueles filmes que a gente conta os minutos para acabar. A história trata de um tema importante e em certos momentos parece conduzi-lo bem, mas na maior parte do tempo o ritmo do filme exige paciência.
Esse prequel de "Jogos Vorazes" não chega a ter o mesmo nível dos outros filmes da franquia, mas traz uma trama bem elaborada e um bom ritmo, embora este caia um pouco no terço final. Comparado aos outros filmes da série também há menos ação. Passatempo razoável.
O protagonista dessa cinebiografia é uma figura pouco conhecida por mim e o filme não conseguiu despertar a minha curiosidade em conhecer mais dele e da sua obra. O ritmo é irregular e o roteiro não ajuda com um texto pouco inspirado que entrega uma história que na maior parte do tempo não revela grandes acontecimentos ou grandes conflitos. Como diretor Bradley Cooper não passou do convencional e atuando entrega um trabalho que não chega a ser nada excepcional. Quem acaba se destacando é Carey Mulligan que protagoniza os momentos mais marcantes do filme e acaba sendo o melhor motivo para conhecê-lo. O bom trabalho de maquiagem feito em Cooper é algo que deve ser destacado. Para os cinéfilos o filme também traz referências a obras cinematográficas em que o protagonista atuou como músico. É um filme que parece que foi feito para ganhar prêmios, mas que tem grandes chances de logo ser esquecido.
Produções como esta sempre tem grande valor por nos fazer conhecer pessoas e as suas grandes histórias reais que até então eram desconhecidas pela maioria. Historicamente o filme faz um bom trabalho e por se concentrar na figura do seu protagonista deixa um pouco de lado fatos importante sobre a Marcha em Washington de 1963. Só depois de ver o filme é que fui saber que foi nela que Martin Luther King fez o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho". O filme está na média das cinebiografias lançadas na atualidade. Já prevejo indicações ao Oscar para a ótima performance de Colman Domingo e para a arrepiante canção "Road to freedom" de Lenny Kravitz.
Fazia um bom tempo que queria ver esse filme pelas tantas vezes que vi cenas dele em "Cinema Paradiso". Ele traz uma boa história que reserva surpresas até o seu final. Poderia ter um apelo emocional maior se o ritmo não fosse um tanto morno. Ainda assim o filme prendeu a minha atenção, ainda mais por causa do elenco que foi muito bem escalado. Silvana Mangano faz muito bem a protagonista. Achei curioso que a sua irmã na história se parece muito com ela e agora fui saber que se trata de Patrizia Magano, sua irmã na vida real. Natascia Mangano, também irmã de Silvana, também faz parte do elenco. Achei uma bela moça que tem uma pequena participação no filme muito parecida com Sophia Loren e agora descobri que era ela de fato em um dos seus primeiros papéis no cinema. Do filme o que vai mais ficar na memória são justamente as cenas que foram homenageadas em "Cinema Paradiso". Essa sinopse que consta no Filmow com certeza foi colocada por alguém que não assistiu ao filme.
Boa comédia que provoca risadas em alguns momentos mesmo não sendo exatamente brilhante. Diz a lenda que Marisa Tomei recebeu o seu Oscar de melhor atriz coadjuvante por engano. Confesso que não estava entendendo a razão dela ter levado o prêmio até a cena final do julgamento onde ela se sai muito bem.
A Sala dos Professores
3.9 136 Assista AgoraPor mais boas intenções que tenha a protagonista desse filme eu não consegui sentir nenhuma empatia por ela. Ela sempre toma atitudes impensadas e precipitadas e não sabe lidar com as consequências dos seus atos. A insegurança dela diante de cada obstáculo que vê pela frente chega a ser irritante. O filme acaba ganhando pontos pelo seu clima de tensão constante que é valorizado pelos bons trabalhos de montagem e trilha sonora. O final aberto é decepcionante.
Meu Amigo Robô
4.0 84Essa animação por vezes parece se estender mais do que o necessário em algumas situações e deixa um pouco a impressão de que a sua história renderia melhor em um curta ou um média-metragem. Mesmo assim ela ainda consegue divertir e comover com a sua bela história de amizade. A trilha sonora e as referências ao mundo real em que vivemos são atrações à parte.
Bobi Wine: O Presidente Do Povo
3.6 26Em um mundo com tantas nações há muitas realidades e acabamos não conhecendo muitas delas. Por isso sempre acho válido conhecer histórias como a desse documentário que retrata a luta pela democracia em Uganda que sofre há décadas com a opressão e a violência de uma ditadura militar. Algo que absurdamente alguns ainda defendem para o nosso país. Bobi Wine é uma personalidade digna de se admirar. Ele usa a música para defender o seu povo e depois decide dar um passo maior nessa missão colocando ele e os seus aliados em perigo constante. O trabalho musical de Bobi, por sinal, achei muito bom. É um história que infelizmente que se repete em vários lugares do mundo. O que me faz dar maior valor à liberdade que temos no nosso país.
Ao terminar de ver o filme ficou para mim o questionamento de que se Bobi Wine um dia chegar ao poder em Uganda não seguirá os passos do atual ditador Yoweri Museveni que também chegou ao poder combatendo a opressão do seu antecessor Idi Amin que foi retratado no filme "O último rei da Escócia" de 2006.
Jon Batiste: American Symphony
3.3 25Curiosamente conheci o protagonista desse documentário no recente remake "A cor púrpura" onde ele interpreta um pequeno papel. Não conhecia nada do seu trabalho musical. Ou melhor, conhecia em parte já que ele foi um dos responsáveis pela trilha sonora de "Soul" da Pixar pela qual levou uma estatueta do Oscar. Agora ele concorre novamente por uma canção desse filme. É um documentário que na maior parte do tempo consegue manter o nosso interesse, embora deixe a sensação de ter faltado algo para ser melhor.
As 4 Filhas de Olfa
3.7 33 Assista AgoraMesmo que a ideia de mesclar ficção e documentário não seja exatamente nova aqui ela é bem usada. Embora o filme se perca um pouco em alguns momentos com algumas passagens que parecem desnecessárias. O destino de duas das filhas da protagonista é revelado aos poucos e confesso que acabou sendo algo que eu não imagina no início. Mesmo aos tropeços o filme consegue trazer à discussão temas importantes como o extremismo religioso e o empoderamento feminino.
Flamin' Hot: O Sabor que Mudou a História
3.3 64 Assista AgoraTenho que agradecer ao Oscar por me fazer conhecer esse filme. A sua história real é parecida com muitas outras que vimos antes, mas nem por isso deixa de despertar o nosso interesse. O bom trabalho de montagem impõe um ritmo dinâmico e a trilha sonora contribui muito para isso. Depois de ver o filme só lamento não achar na cidade onde moro os produtos com a marca Flamin’hot que vimos nele.
A Cor Púrpura
3.5 94Esse remake em forma de musical é notadamente inferior à produção de 1985 dirigida por Steven Spielberg que para mim é um dos melhores trabalhos do diretor. As canções são boas, mas nem sempre combinam com a história que está sendo contada. Depois de uma cena triste, por exemplo, surge uma sequência musical alegre que destoa completamente do que acabamos de ver. Fantasia Barrino não tem metade do talento e do carisma de Whoopi Goldberg como a protagonista. Whoppi, por sinal, aparece em uma breve cena no início do filme. Em boa parte do tempo esse remake deixa a impressão de que não precisava ser feito. Não tem o apelo emocional do original, embora traga algumas boas sequências como a bela cena final.
Resistência
3.3 263 Assista AgoraO roteiro tem um enredo que peca pelo desenvolvimento confuso no início. Demora um pouco para sabermos quem são os verdadeiros heróis e vilões da história e ainda assim algumas situações parecem mal explicadas. As tensas e emocionantes cenas finais acabam sendo as melhores do filme. Os efeitos visuais que agora concorrem ao Oscar também merecem elogios. John David Washington mostra mais uma vez que não herdou o talento do pai. Sua atuação aqui não chega a ser ruim, mas ele não provoca a empatia necessária interpretando o protagonista. Só depois que o filme terminou é que eu fui entender que a criança-robô do filme é uma menina. Eu o tempo todo achando que era um menino. A jovem atriz acaba sendo uma das melhores coisas do filme com sua a comovente atuação.
Dias Perfeitos
4.2 250 Assista AgoraO protagonista mesmo proferindo poucas palavras durante todo o filme consegue conquistar a nossa simpatia. Ele também conquista o nosso respeito ao encarar com responsabilidade e dignidade uma profissão que é considerada inferior para muitos. Não há nenhum grande acontecimento ou reviravolta na história e por isso muitas vezes o seu ritmo cai um pouco. Também faltou revelar mais sobre o protagonista já que o filme termina sem que saibamos quase nada sobre a sua vida pregressa. Esse é o tipo de obra que faz muito com pouco.
20 Dias em Mariupol
3.9 56 Assista AgoraJá vi alguns documentários que revelam bastidores de uma guerra, mas poucos foram tão eficientes como esse. Tenso e angustiante do início ao fim. A narração nos insere no meio do conflito revelando o horror e o desespero sofridos pelos ucranianos. Impossível ficar indiferente à atual situação da Ucrânia depois de ver esse documentário.
Napoleão
3.2 320 Assista AgoraO filme acabou não sendo a bomba que eu esperava, embora também esteja longe de ser uma obra prima. Historicamente parece discutível, as atuações do elenco não estão das mais inspiradas, mas considerando a longa duração do filme ele até que mantém um bom ritmo. Ridley Scott já fez coisa melhor como diretor, mas ainda consegue aqui entregar algumas grandes sequências de batalha como aquela ambientada na Rússia durante um rigoroso inverno.
Eu, Capitão
4.0 70 Assista AgoraEsse filme traz uma história que não em raros momentos é difícil de acompanhar quando revela a falta de humanidade e a indiferença que há no mundo em que vivemos. Há momentos que lembram um filme de terror. O fato de ser realista não impede o filme de trazer alguma poesia e até uma certa dose de fantasia em alguns momentos. Ele acaba sendo uma jornada árdua, mas recompensadora. A cena final que justifica o título do filme é antológica. Espero que entre na corrida do Oscar nesse ano já que tem méritos para isso.
Wonka
3.4 382 Assista AgoraEssa é uma história que a gente já sabe o final e nem por isso deixa de ser encantadora. O filme passa longe de ser um clássico como foi o original de 1971, mas não deixa de trazer a sua magia em algumas sequências visualmente fabulosas. A trilha sonora também entrega ótimas canções incluindo novas versões do clássico original como a inesquecível "Pure imagination". Até Timothée Chalamet que sempre achei uma ator superestimado faz um Willy Wonka digno que lembra mais o carismático personagem que foi interpretado por Gene Wilder na versão de 1971 do que a figura bizarra encarnada por Johnny Deep na versão de 2005.
A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
3.4 230 Assista AgoraA animação original já era boa e achei essa sequência até melhor do que ela. O trabalho de animação stop-motion continua impecável. A história mesmo um pouco previsível é divertida e movimentada equilibrando bem a ação e o humor. Com tantas animações de conteúdo complexo e quase adulto que lançam hoje em dia é bom saber que ainda existem produções do gênero como essa cujo maior objetivo parece ser o de apenas entreter. O que faz muito bem.
As Marvels
2.8 399 Assista AgoraDepois de um bom filme de origem a Capitã Marvel volta nessa continuação inferior que traz uma história que raramente empolga, cenas de ação confusas e uma vilã nada marcante. Difícil levar o filme a sério quando vemos sequências como aquela em que todos os habitantes de um planeta falam de forma cantada. Ele traz um bom trio de protagonistas e algumas boas referências às suas origens das HQs, mas acaba sendo apenas um passatempo e mais um filme esquecível lançado pela Marvel.
A Sociedade da Neve
4.2 711 Assista AgoraApesar do cinema já ter levado às telas outras versões anteriores dessa mesma história essa é a primeira vez que eu vejo um filme baseado na mesma. Os fatos reais dela são impressionantes e são tratados com fidelidade e respeito pela direção e pelo roteiro sem apelar para o sensacionalismo. Tecnicamente o filme é impecável. Da sequência do acidente aéreo à reconstituição do ambiente onde se passa a maior parte da história tudo foi feito com muita competência. Michael Giacchino como de hábito entrega uma grande trilha sonora. O filme traz diversos momentos angustiantes que são difíceis de acompanhar até a sua comovente conclusão. As cenas finais me fizeram ficar desidratado.
Os Rejeitados
4.0 316A história de personagens que por causa de uma convivência forçada acabam aprendendo a tolerar as suas diferenças estabelecendo laços de afeto e amizade não é nova, mas nesse filme ela é muito bem contada pelo roteiro e pela direção que além de impor um bom ritmo conduz muito bem o ótimo elenco. Paul Giamatti que comumente é escalado para papeis coadjuvantes brilha como o protagonista assim como a sua parceira de cena Da’Vine Joy Randolph. Ambos já estão entre os meus favoritos para as indicações ao Oscar desse ano.
Anatomia de uma Queda
4.0 784 Assista AgoraPela Palma de Ouro que levou em Cannes e por todas as críticas que eu li eu esperava pelo menos uma pequena obra-prima, mas o resultado foi aquém das minhas expectativas. Indo na onda de várias produções atuais o filme tem uma duração mais longa do que o necessário. Falta conteúdo para sustentar as duas horas e meia de filme já que algumas passagens dele quebram o seu ritmo. Isso não quer dizer que o filme não seja bom. Ele é um bom drama disfarçado de filme policial. Os personagens são interessantes e desses para mim se destacou o do filho do casal de protagonistas muito bem defendido pelo seu jovem intérprete. Interessante também a forma como diferentes idiomas são utilizados ao longo do filme. No final eu esperava alguma grande revelação, embora não possa dizer que a conclusão não tenha sido satisfatória. É um bom filme, apesar dos pesares.
Monstro
4.3 260 Assista AgoraPor causa do hype em torno desse filme comecei a vê-lo com expectativa alta. A verdade foi que me decepcionei. A trama é confusa, os personagens mal desenvolvidos e para piorar a conclusão parece dúbia. Demora muito para algo minimamente impactante acontecer. Daqueles filmes que a gente conta os minutos para acabar. A história trata de um tema importante e em certos momentos parece conduzi-lo bem, mas na maior parte do tempo o ritmo do filme exige paciência.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.7 342 Assista AgoraEsse prequel de "Jogos Vorazes" não chega a ter o mesmo nível dos outros filmes da franquia, mas traz uma trama bem elaborada e um bom ritmo, embora este caia um pouco no terço final. Comparado aos outros filmes da série também há menos ação. Passatempo razoável.
Maestro
3.1 260O protagonista dessa cinebiografia é uma figura pouco conhecida por mim e o filme não conseguiu despertar a minha curiosidade em conhecer mais dele e da sua obra. O ritmo é irregular e o roteiro não ajuda com um texto pouco inspirado que entrega uma história que na maior parte do tempo não revela grandes acontecimentos ou grandes conflitos. Como diretor Bradley Cooper não passou do convencional e atuando entrega um trabalho que não chega a ser nada excepcional. Quem acaba se destacando é Carey Mulligan que protagoniza os momentos mais marcantes do filme e acaba sendo o melhor motivo para conhecê-lo. O bom trabalho de maquiagem feito em Cooper é algo que deve ser destacado. Para os cinéfilos o filme também traz referências a obras cinematográficas em que o protagonista atuou como músico. É um filme que parece que foi feito para ganhar prêmios, mas que tem grandes chances de logo ser esquecido.
Rustin
3.3 81 Assista AgoraProduções como esta sempre tem grande valor por nos fazer conhecer pessoas e as suas grandes histórias reais que até então eram desconhecidas pela maioria. Historicamente o filme faz um bom trabalho e por se concentrar na figura do seu protagonista deixa um pouco de lado fatos importante sobre a Marcha em Washington de 1963. Só depois de ver o filme é que fui saber que foi nela que Martin Luther King fez o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho". O filme está na média das cinebiografias lançadas na atualidade. Já prevejo indicações ao Oscar para a ótima performance de Colman Domingo e para a arrepiante canção "Road to freedom" de Lenny Kravitz.
Anna
3.6 2Fazia um bom tempo que queria ver esse filme pelas tantas vezes que vi cenas dele em "Cinema Paradiso". Ele traz uma boa história que reserva surpresas até o seu final. Poderia ter um apelo emocional maior se o ritmo não fosse um tanto morno. Ainda assim o filme prendeu a minha atenção, ainda mais por causa do elenco que foi muito bem escalado. Silvana Mangano faz muito bem a protagonista. Achei curioso que a sua irmã na história se parece muito com ela e agora fui saber que se trata de Patrizia Magano, sua irmã na vida real. Natascia Mangano, também irmã de Silvana, também faz parte do elenco. Achei uma bela moça que tem uma pequena participação no filme muito parecida com Sophia Loren e agora descobri que era ela de fato em um dos seus primeiros papéis no cinema. Do filme o que vai mais ficar na memória são justamente as cenas que foram homenageadas em "Cinema Paradiso". Essa sinopse que consta no Filmow com certeza foi colocada por alguém que não assistiu ao filme.
Meu Primo Vinny
3.6 127 Assista AgoraBoa comédia que provoca risadas em alguns momentos mesmo não sendo exatamente brilhante. Diz a lenda que Marisa Tomei recebeu o seu Oscar de melhor atriz coadjuvante por engano. Confesso que não estava entendendo a razão dela ter levado o prêmio até a cena final do julgamento onde ela se sai muito bem.