Um bom drama dos anos 90. Foi o primeiro filme em que vi Leonardo Di Caprio atuando e por seu bom trabalho nele ele levou uma merecida indicação ao Oscar para melhor ator coadjuvante.
Dos filmes de Fellini que eu já vi até hoje esse foi o que menos me impressionou. A história não é bem contada e exagera nas situações absurdas. Ainda por cima é longo demais.
Musical mediano que só merece uma conferida pela presença do casal Gene Kelly e Rita Hayworth, ambos esbanjando carisma e boa química em cena. As canções não empolgam e as sequências musicais são pouco inspiradas. A história também hoje parece um pouco ultrapassada e machista ao mostrar a protagonista sendo pressionada a abrir mão dos seus sonhos para ficar com o homem que ama. O título brasileiro é equivocado, já que dá a entender que se passa no mundo da moda quando ele é ambientado no mundo dos espetáculos musicais.
Uma comédia romântica previsível, mas que funciona muito bem. É divertida e conta com um carismático casal de protagonistas que mostra ter boa química em cena. Só achei que os coadjuvantes poderiam ser mais interessantes e alguns até aborrecem como o amigo chato do protagonista. Depois de ver o filme é que fui saber que a sua história é baseada em uma obra de Shakespeare.
Nessa produção há muitas cenas de nudez masculina e até sexo explícito. Um detalhe que pode chocar os mais conservadores. Para mim isso não chegou a ser um problema, embora tenha achado tais cenas um tanto repetitivas. A repetição é o que mais prejudicou esse filme. Na maior parte dele não acontece nada de relevante. Cenas e mais cenas onde a narrativa não evolui. Para piorar o protagonista parece ter inteligência zero
(correndo risco de vida ele chama o assassino ao invés de se esconder dele!).
Na meia hora final é que o ritmo melhora, mas aí o final aberto deixa uma sensação de frustração. Poderiam ter feito um curta-metragem contado a mesma história com um ritmo mais dinâmico e um resultado melhor
Esperava algo bem pior pelas críticas que li, embora reconheça que o filme tenha falhas evidentes. Ele foge muito da história real dos Mamonas Assassinas inclusive omitindo personagens importantes dela e criando outros que nunca existiram. Algumas passagens são desnecessárias e o trabalho de montagem não é dos mais brilhantes. Os atores escolhidos para interpretarem os integrantes originais da banda são de fato parecidos com os mesmos, mas em termos de atuação deixam muito a desejar. O que salva o filme são as sequências musicais que são ótimas e para quem viveu a época do auge dos Mamonas Assassinas ele é pura nostalgia. Confesso que nem cheguei a ser fã da banda, mas o filme me fez vê-la com outros olhos e ouvi-la com outros ouvidos.
O filme como um todo não me agradou por completo. Há algumas partes dele que não acrescentam nada à história, mas ele acaba revelando algumas sequências de grande apelo emocional. De início ele parece vender a ideia de uma história de amor, mas acaba tomando um rumo diferente que é desvendado aos poucos. O elenco é reduzido e todos entregam boas atuações. Paul Mescal apesar de ter certo destaque no pôster do filme na verdade é coadjuvante na história e acabamos conhecendo pouco do seu personagem. De tudo que eu vi para mim vai ficar marcada a cena
Uma obra revolucionária para a década de 60 já que trata de temas que não eram comuns na época como o preconceito racial e inclusão social de deficientes físicos. Através do protagonista conhecemos histórias de outros personagens que têm as suas vidas transformadas por ele. O elenco é bem escalado tendo Alan Arkin e Sondra Locke levado duas indicações ao Oscar pelas suas competentes atuações no filme.
Já havia visto outra obra do diretor (O homem sem passado) que dos cenários à forma como o enredo se desenvolve lembra muito essa produção. O roteiro não chega a ser muito original, mas acaba se notabilizando por trazer uma história de amor com pessoas comuns e não idealizadas como muitas vezes se vê. A duração é curta e mais do que necessária para que tudo se desenvolva em um bom ritmo. A trilha sonora nada convencional também merece ser destacada pela forma como ajuda a conduzir a história com a sua estranheza e o seu encantamento.
Um falso documentário que tem como alvo satirizar a extrema-direita dos EUA. Lançado na década de 90 é impressionante como vários dos seus temas e acontecimentos se refletem nos dias de hoje nos EUA e até mesmo e outros países como o Brasil. Dirigido e protagonizado por Tim Robbins o filme tem como atração à parte breves aparições em cena de nomes conhecidos como John Cusack, Helen Hunt e Susan Sarandon. Mesmo reconhecendo a relevância do seu tema achei a experiência cansativa. A linguagem documental fez o filme parecer interminável. Apesar disso acho que merece uma conferida
Em primeiro lugar esse não é um filme de esporte e sim um drama e dos mais pesados. As lutas acontecem, mas acabam sendo um elemento secundário na história. Esta no início não parece muito promissora, mas acaba revelando diversas sequências de grande impacto emocional. Zac Efron para mim entregou o melhor trabalho da sua carreira até agora e o resto do elenco também não decepciona. A história real é impressionante
e não tem como não refletir sobre a maldição que recai sobre a família Von Erich. A conclusão que cheguei foi que nunca houve maldição e que todos os acontecimento trágicos foram provocados por decisões equivocadas dos seus membros. Entre tantos momentos comoventes destaco a cena em que os irmãos Von Erich falecidos se encontram e se abraçam logo após a morte de um deles.
O roteiro tem como base uma ideia promissora que acaba não sendo tão bem desenvolvida como poderia. Parte disso se deve ao fato do filme não se decidir no início entre o drama e a comédia. Acaba trazendo alguns momentos de reflexão sobre os horrores provocados pelos nazistas contra os judeus e é valorizado pelas boas atuações da dupla de protagonistas, ambos falecidos poucos anos após concluírem esse filme.
De início a história e a narrativa me causaram estranheza, mas á medida que a história avançava o meu interesse ia aumentando gradativamente até as cenas finais. O enredo para mim pareceu uma nova versão de Frankenstein como toque feminista. Tecnicamente o filme também impressiona com seus excelentes trabalhos de direção de arte, fotografia, maquiagem entre outros. O elenco não decepciona e nele se destaca Emma Stone em um dos papeis mais difíceis e complexos da sua carreira. Merecidamente o filme concorre agora a onze estatuetas do Oscar. Dessas eu só trocaria a indicação de melhor ator coadjuvante de Mark Ruffalo para Willen Dafoe. O primeiro está muito bem, mas o segundo para mim se destacou mais em cena.
Mesmo que por vezes o seu ritmo ameace cair esse documentário acaba fazendo valer a experiência de vê-lo por trazer um importante registro da luta contra a opressão imposta às mulheres em um país culturalmente atrasado como a Índia. A forma como as mulheres são tratadas por lá chega a ser revoltante. O protagonista desse documentário e o seu amor inabalável pela filha acabam comprovando que nem sempre o meio em que vivemos irá determinar o nosso caráter.
Mesmo parecendo pouco original (da presença de Shirley MacLaine até situações parecidas me fizeram lembrar de "Laços de ternura" lançado poucos anos antes) o filme conseguiu me divertir e me emocionar em doses iguais. O elenco feminino é fabuloso e deste Julia Roberts teve uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante.
Graças aos estupendos de trabalhos de direção, som e efeitos sonoros esse filme mostra os horrores sofridos pelos judeus causados pelos nazistas sem que visualmente não sejamos testemunhas de nada. Acabou sendo para mim um dos filmes mais angustiantes a tratar do seu tema. Difícil dizer o que é mais chocante. Se são os sons de gritos e tiros ouvidos do campo de concentração nazista ou se é a indiferença da família alemã que fica do outro lado do muro não se sensibilizando em nenhum momento pelo sofrimento do povo judeu.
Eficiente mistura de drama, romance e aventura. Não vi ainda nenhuma das outras versões já feitas da mesma história, por isso não posso fazer comparações. Essa versão de 1937 não chega a ser algo espetacular, mas é bem dirigida, tem um elenco competente e uma produção esmerada.
Essa sequência se revela um bom passatempo apesar de ser inferior ao filme original. Algumas coisas o impediram de ser melhor. Jason Momoa comprova que é mesmo um ator limitado e parece interpretar sempre o mesmo personagem. Certamente por causa da briga judicial em que esteve envolvida Amber Heard tem participação mínima. Já está virando um clichê pra lá de batido o vilão do filme anterior voltar como um provável herói da história. Quem quase acaba roubando a cena é o vilão Arraia Negra que ao contrário do filme anterior ocupa posição de destaque nessa sequência. Por fim tenho que falar dos efeitos visuais que em boa parte do tempo não achei convincentes. Mais um filme esquecível de super-herói que merece ser conferido pelos fãs do gênero como eu, mas sem grandes expectativas.
Um retrato cru e realista da violência urbana dos anos 90 que ainda se reflete na atualidade. O roteiro se notabiliza por não escolher lados não vitimizando nem a polícia e nem os marginais que protagonizam a história. Curiosamente esses têm os mesmos nomes dos seus intérpretes. Hubert Koundé me lembrou um pouco do astro Sidney Poitier. O filme tem bons trabalhos de montagem e fotografia e levou prêmio de melhor direção em Cannes.
Essa animação comemorativa dos 100 anos da Disney traz diversas referências às animações do estúdio o que inclui até os créditos finais. Consegue entreter, mas como boa parte das animações que a Disney lança hoje em dia não deixa grandes impressões depois que termina. Há certo exagero no número de sequências musicais. Mesmo que as canções sejam boas algumas delas acabam quebrando o ritmo do filme que traz até uma cena escatológica desnecessária. É tudo mais do mesmo. Eu continuo a ver tudo que a Disney faz, mas cada vez fico mais decepcionado com a falta de criatividade do estúdio que deixou de ser inovador há muito tempo.
O roteiro é bem escrito e o elenco é sem exceções excelente. Só o final achei um pouco confuso. De resto o filme funciona bem tanto como drama como comédia sendo até difícil classifica-lo como um ou outro gênero.
Difícil não se comover com a história desse documentário. Ela trata de uma realidade que quem não viveu tem grandes chances de viver algum dia. Mais do que falar sobre a evolução de uma doença degenerativa o filme retrata uma bela história de amor de um casal que enfrenta e supera todas as dificuldades para manter as suas memórias afetivas. A trilha sonora com belas canções latinas consegue tornar a experiência de ver o filme ainda mais emocionante.
Depois de ver o filme é que fui saber com tristeza que o protagonista Augusto Góngora faleceu em maio do ano passado devido a complicações do Alzheimer.
Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador
4.1 1,1K Assista AgoraUm bom drama dos anos 90. Foi o primeiro filme em que vi Leonardo Di Caprio atuando e por seu bom trabalho nele ele levou uma merecida indicação ao Oscar para melhor ator coadjuvante.
Casanova de Fellini
3.6 50Dos filmes de Fellini que eu já vi até hoje esse foi o que menos me impressionou. A história não é bem contada e exagera nas situações absurdas. Ainda por cima é longo demais.
Das Tripas Coração
3.5 36O filme é um caos que parece não ter fim que por vezes diverte e em outras vezes aborrece. O melhor dele é mesmo o ótimo elenco.
Modelos
3.9 23 Assista AgoraMusical mediano que só merece uma conferida pela presença do casal Gene Kelly e Rita Hayworth, ambos esbanjando carisma e boa química em cena. As canções não empolgam e as sequências musicais são pouco inspiradas. A história também hoje parece um pouco ultrapassada e machista ao mostrar a protagonista sendo pressionada a abrir mão dos seus sonhos para ficar com o homem que ama. O título brasileiro é equivocado, já que dá a entender que se passa no mundo da moda quando ele é ambientado no mundo dos espetáculos musicais.
Todos Menos Você
3.1 344Uma comédia romântica previsível, mas que funciona muito bem. É divertida e conta com um carismático casal de protagonistas que mostra ter boa química em cena. Só achei que os coadjuvantes poderiam ser mais interessantes e alguns até aborrecem como o amigo chato do protagonista. Depois de ver o filme é que fui saber que a sua história é baseada em uma obra de Shakespeare.
Um Estranho no Lago
3.3 465Nessa produção há muitas cenas de nudez masculina e até sexo explícito. Um detalhe que pode chocar os mais conservadores. Para mim isso não chegou a ser um problema, embora tenha achado tais cenas um tanto repetitivas. A repetição é o que mais prejudicou esse filme. Na maior parte dele não acontece nada de relevante. Cenas e mais cenas onde a narrativa não evolui. Para piorar o protagonista parece ter inteligência zero
(correndo risco de vida ele chama o assassino ao invés de se esconder dele!).
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 215Esperava algo bem pior pelas críticas que li, embora reconheça que o filme tenha falhas evidentes. Ele foge muito da história real dos Mamonas Assassinas inclusive omitindo personagens importantes dela e criando outros que nunca existiram. Algumas passagens são desnecessárias e o trabalho de montagem não é dos mais brilhantes. Os atores escolhidos para interpretarem os integrantes originais da banda são de fato parecidos com os mesmos, mas em termos de atuação deixam muito a desejar. O que salva o filme são as sequências musicais que são ótimas e para quem viveu a época do auge dos Mamonas Assassinas ele é pura nostalgia. Confesso que nem cheguei a ser fã da banda, mas o filme me fez vê-la com outros olhos e ouvi-la com outros ouvidos.
Todos Nós Desconhecidos
3.9 164O filme como um todo não me agradou por completo. Há algumas partes dele que não acrescentam nada à história, mas ele acaba revelando algumas sequências de grande apelo emocional. De início ele parece vender a ideia de uma história de amor, mas acaba tomando um rumo diferente que é desvendado aos poucos. O elenco é reduzido e todos entregam boas atuações. Paul Mescal apesar de ter certo destaque no pôster do filme na verdade é coadjuvante na história e acabamos conhecendo pouco do seu personagem. De tudo que eu vi para mim vai ficar marcada a cena
em que é tocada ao fundo a canção "Always on my mind" na versão dos Pet Shop Boys.
Por que Tem que Ser Assim?
4.1 27Uma obra revolucionária para a década de 60 já que trata de temas que não eram comuns na época como o preconceito racial e inclusão social de deficientes físicos. Através do protagonista conhecemos histórias de outros personagens que têm as suas vidas transformadas por ele. O elenco é bem escalado tendo Alan Arkin e Sondra Locke levado duas indicações ao Oscar pelas suas competentes atuações no filme.
Folhas de Outono
3.8 99Já havia visto outra obra do diretor (O homem sem passado) que dos cenários à forma como o enredo se desenvolve lembra muito essa produção. O roteiro não chega a ser muito original, mas acaba se notabilizando por trazer uma história de amor com pessoas comuns e não idealizadas como muitas vezes se vê. A duração é curta e mais do que necessária para que tudo se desenvolva em um bom ritmo. A trilha sonora nada convencional também merece ser destacada pela forma como ajuda a conduzir a história com a sua estranheza e o seu encantamento.
Bob Roberts
3.6 11Um falso documentário que tem como alvo satirizar a extrema-direita dos EUA. Lançado na década de 90 é impressionante como vários dos seus temas e acontecimentos se refletem nos dias de hoje nos EUA e até mesmo e outros países como o Brasil. Dirigido e protagonizado por Tim Robbins o filme tem como atração à parte breves aparições em cena de nomes conhecidos como John Cusack, Helen Hunt e Susan Sarandon. Mesmo reconhecendo a relevância do seu tema achei a experiência cansativa. A linguagem documental fez o filme parecer interminável. Apesar disso acho que merece uma conferida
Garra de Ferro
3.9 105Em primeiro lugar esse não é um filme de esporte e sim um drama e dos mais pesados. As lutas acontecem, mas acabam sendo um elemento secundário na história. Esta no início não parece muito promissora, mas acaba revelando diversas sequências de grande impacto emocional. Zac Efron para mim entregou o melhor trabalho da sua carreira até agora e o resto do elenco também não decepciona. A história real é impressionante
e não tem como não refletir sobre a maldição que recai sobre a família Von Erich. A conclusão que cheguei foi que nunca houve maldição e que todos os acontecimento trágicos foram provocados por decisões equivocadas dos seus membros. Entre tantos momentos comoventes destaco a cena em que os irmãos Von Erich falecidos se encontram e se abraçam logo após a morte de um deles.
O Intérprete
3.1 3O roteiro tem como base uma ideia promissora que acaba não sendo tão bem desenvolvida como poderia. Parte disso se deve ao fato do filme não se decidir no início entre o drama e a comédia. Acaba trazendo alguns momentos de reflexão sobre os horrores provocados pelos nazistas contra os judeus e é valorizado pelas boas atuações da dupla de protagonistas, ambos falecidos poucos anos após concluírem esse filme.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraDe início a história e a narrativa me causaram estranheza, mas á medida que a história avançava o meu interesse ia aumentando gradativamente até as cenas finais. O enredo para mim pareceu uma nova versão de Frankenstein como toque feminista. Tecnicamente o filme também impressiona com seus excelentes trabalhos de direção de arte, fotografia, maquiagem entre outros. O elenco não decepciona e nele se destaca Emma Stone em um dos papeis mais difíceis e complexos da sua carreira. Merecidamente o filme concorre agora a onze estatuetas do Oscar. Dessas eu só trocaria a indicação de melhor ator coadjuvante de Mark Ruffalo para Willen Dafoe. O primeiro está muito bem, mas o segundo para mim se destacou mais em cena.
Matar um Tigre
3.8 27Mesmo que por vezes o seu ritmo ameace cair esse documentário acaba fazendo valer a experiência de vê-lo por trazer um importante registro da luta contra a opressão imposta às mulheres em um país culturalmente atrasado como a Índia. A forma como as mulheres são tratadas por lá chega a ser revoltante. O protagonista desse documentário e o seu amor inabalável pela filha acabam comprovando que nem sempre o meio em que vivemos irá determinar o nosso caráter.
Flores de Aço
3.7 133Mesmo parecendo pouco original (da presença de Shirley MacLaine até situações parecidas me fizeram lembrar de "Laços de ternura" lançado poucos anos antes) o filme conseguiu me divertir e me emocionar em doses iguais. O elenco feminino é fabuloso e deste Julia Roberts teve uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante.
Confusões à Italiana
3.9 4Das comédias mais divertidas feitas pelo cinema italiano que eu já vi. Totó está hilário como sempre à frente de um ótimo elenco.
Zona de Interesse
3.6 579Graças aos estupendos de trabalhos de direção, som e efeitos sonoros esse filme mostra os horrores sofridos pelos judeus causados pelos nazistas sem que visualmente não sejamos testemunhas de nada. Acabou sendo para mim um dos filmes mais angustiantes a tratar do seu tema. Difícil dizer o que é mais chocante. Se são os sons de gritos e tiros ouvidos do campo de concentração nazista ou se é a indiferença da família alemã que fica do outro lado do muro não se sensibilizando em nenhum momento pelo sofrimento do povo judeu.
O Prisioneiro de Zenda
3.6 4Eficiente mistura de drama, romance e aventura. Não vi ainda nenhuma das outras versões já feitas da mesma história, por isso não posso fazer comparações. Essa versão de 1937 não chega a ser algo espetacular, mas é bem dirigida, tem um elenco competente e uma produção esmerada.
Aquaman 2: O Reino Perdido
2.9 290Essa sequência se revela um bom passatempo apesar de ser inferior ao filme original. Algumas coisas o impediram de ser melhor. Jason Momoa comprova que é mesmo um ator limitado e parece interpretar sempre o mesmo personagem. Certamente por causa da briga judicial em que esteve envolvida Amber Heard tem participação mínima. Já está virando um clichê pra lá de batido o vilão do filme anterior voltar como um provável herói da história. Quem quase acaba roubando a cena é o vilão Arraia Negra que ao contrário do filme anterior ocupa posição de destaque nessa sequência. Por fim tenho que falar dos efeitos visuais que em boa parte do tempo não achei convincentes. Mais um filme esquecível de super-herói que merece ser conferido pelos fãs do gênero como eu, mas sem grandes expectativas.
O Ódio
4.2 314 Assista AgoraUm retrato cru e realista da violência urbana dos anos 90 que ainda se reflete na atualidade. O roteiro se notabiliza por não escolher lados não vitimizando nem a polícia e nem os marginais que protagonizam a história. Curiosamente esses têm os mesmos nomes dos seus intérpretes. Hubert Koundé me lembrou um pouco do astro Sidney Poitier. O filme tem bons trabalhos de montagem e fotografia e levou prêmio de melhor direção em Cannes.
Wish: O Poder dos Desejos
3.0 160Essa animação comemorativa dos 100 anos da Disney traz diversas referências às animações do estúdio o que inclui até os créditos finais. Consegue entreter, mas como boa parte das animações que a Disney lança hoje em dia não deixa grandes impressões depois que termina. Há certo exagero no número de sequências musicais. Mesmo que as canções sejam boas algumas delas acabam quebrando o ritmo do filme que traz até uma cena escatológica desnecessária. É tudo mais do mesmo. Eu continuo a ver tudo que a Disney faz, mas cada vez fico mais decepcionado com a falta de criatividade do estúdio que deixou de ser inovador há muito tempo.
Ficção Americana
3.8 363 Assista AgoraO roteiro é bem escrito e o elenco é sem exceções excelente. Só o final achei um pouco confuso. De resto o filme funciona bem tanto como drama como comédia sendo até difícil classifica-lo como um ou outro gênero.
A Memória Infinita
4.0 42Difícil não se comover com a história desse documentário. Ela trata de uma realidade que quem não viveu tem grandes chances de viver algum dia. Mais do que falar sobre a evolução de uma doença degenerativa o filme retrata uma bela história de amor de um casal que enfrenta e supera todas as dificuldades para manter as suas memórias afetivas. A trilha sonora com belas canções latinas consegue tornar a experiência de ver o filme ainda mais emocionante.
Depois de ver o filme é que fui saber com tristeza que o protagonista Augusto Góngora faleceu em maio do ano passado devido a complicações do Alzheimer.