Essa é uma história que deixa a impressão que poderia ter rendido mais. Ainda assim o filme tem elementos que o fazem merecer ser conhecido. A direção conduz bem o elenco e o roteiro trata o seu polêmico tema com certo realismo. A cena final é surpreendente e, acima de tudo, absurda.
A história é comovente e nos motiva a refletir sobre a fragilidade da vida e o destino inevitável da morte. Ao mesmo tempo ela muitas vezes não parece avançar e não saber que rumo seguir. A bela cena final vale pelo filme inteiro e compensa um pouco qualquer falha dele que veio antes dela.
Esse documentário revela fatos e histórias e até nos faz rever conceitos sobre o preconceito que sempre existiu contra a população negra no mundo. Além do bom conteúdo que nos leva a fazer importantes reflexões sobre ele o filme tem um ritmo dinâmico e um criativo trabalho de montagem. Para passar a sua mensagem ele se utiliza de imagens, cenas de filmes, animações e outros recursos que acabam sendo um diferencial em relação a outros trabalhos do seu gênero. Torcendo para que esteja entre os concorrentes ao Oscar na sua categoria nesse ano. Tem grandes méritos para concorrer e até levar uma estatueta.
Creio que esse documentário é o filme de duração mais longa que eu já vi até hoje. Apesar de extenso ele mantém a nossa atenção até o final. Mesmo que em diversos momentos ele pareça redundante repetindo informações e o diretor muitas vezes faça questionamentos aos seus entrevistados que não parecem ser relevantes. O documentário retrata o extermínio dos judeus na Polônia durante a Segunda Guerra Mundial e investiga sob todos os ângulos o que aconteceu na época através de preciosos testemunhos de quem viveu os fatos. Achei que seria mais abrangente. Não são citadas, por exemplo, as cruéis experiências genéticas que médicos alemães submeteram os judeus nos campos de concentração nazistas. De um modo geral é uma obra definitiva sobre o holocausto (palavra que traduz o título original). Tudo aquilo mostrado nela é doloroso e revela o que de pior pode existir na humanidade. Mesmo não tendo sido para mim uma obra cinematográfica perfeita ela se revelou um registro de valor histórico inestimável e que deveria ser conhecido por todos.
Mais um bom filme que eu conheço dirigido por David Lean. Mesmo não sendo tão marcante como outras obras do diretor esse filme foi realizado com a sua habitual competência e uma boa história que em alguns momentos me lembrou a do clássico literário "Anna Karenina" de Tolstói. Do elenco exemplar para mim se destacou Claude Rains mesmo não aparecendo muito em cena. Só me incomodou um pouco o caráter da protagonista cujas ações para mim pareceram na maior partes das vezes pouco plausíveis.
Esse filme traz uma história que quanto menos se souber dela antes de assisti-lo mais impactante ela será. Ela trata de um tema polêmico, mas até certo ponto o filme consegue ser imparcial com o mesmo deixando para nós a tarefa de fazer o julgamento daquilo que vemos na tela. O resultado talvez não fosse tão bom sem um elenco tão afiado tendo à frente dele a talentosa dupla Julianne Moore e Natalie Portman, estando essa última em um dos melhores momentos da sua carreira. A grande surpresa acaba sendo Charles Melton que se sai bem em um papel difícil e crucial da história.
O filme como um todo traz um ritmo lento com uma história onde pouca coisa acontece, principalmente na sua metade inicial. A longa duração não ajuda muito. O roteiro também decepciona ao não se preocupar em informar quase nada sobre o contexto político e histórico que o filme retrata. Ingrid Bergman em seu primeiro filme a cores está bela como sempre e de cabelos curtos. Só que ela não convence nada interpretando uma moça de 19 anos quando já se aproximava dos 30. A sua personagem também irrita um pouco pelo excesso de submissão amorosa. Apesar disso foi indicada ao Oscar assim como também Gary Cooper, Akim Tamiroff e Katina Paxinou. Esta última, que para mim lembrou demais Ana Magnanni, acabou levando uma estatueta de melhor atriz coadjuvante. O filme é ambientado em belos cenários, tem algumas boas sequências de ação, mas na maior parte do tempo não traz grandes impressões. O que acaba prejudicando até a sua conclusão que foi menos comovente do que poderia ter sido.
Assim como o último trabalho de Martin Scorsese para o cinema essa produção tem uma duração de mais de três horas. Só que para mim ao contrário do anterior esse novo filme do diretor demorou muito a passar e teve resultado inferior. Tem como mérito revelar uma impressionante história real que com certeza a grande maioria desconhece. Ao mesmo tempo desperdiça essa história fazendo com que os indígenas pareçam figurantes nela quando deveriam ser protagonistas. Como diretor com certeza Scorsese já fez trabalhos muito melhores. A montagem é confusa e a trilha sonora é utilizada de forma incessante e excessiva. No elenco Leonardo DiCaprio e Robert De Niro fazem os bons trabalhos de sempre, mas quem acaba se destacando mesmo aparecendo pouco é Lilly Gladstone. Por ser de Scorsese o filme vai ser superestimado por muitos. Para mim foi uma experiência um tanto cansativa e de longa duração desnecessária que só foi válida pelo conhecimento dos fatos apresentados nela.
Um dos filmes mais originais da Hammer protagonizados por Peter Cushing como o barão de Frankenstein. A boa história, no entanto, acaba sendo prejudicada pelo ritmo um pouco arrastado do filme fazendo com que ele pareça mais longo do que realmente é. Não há nele a figura clássica do monstro construído a partir de partes de corpos por Frankenstein. O barão acaba sendo o grande vilão da história. Para realizar as suas experiências ele é capaz de cometer os crimes mais hediondos. Não está entre os melhores filmes da Hammer, mas ainda mantém o bom nível das produções do estúdio.
Uma comédia divertida e com uma história inspirada que merecidamente levou uma indicação do Oscar para melhor filme. Charles Laughton como de costume entrega uma grande atuação.
Um dos trabalhos menos conhecidos do diretor Sam Mendes. Talvez por trazer uma história simples e sem grandes acontecimentos. O início parece pouco promissor, mas à medida que vamos conhecendo melhor o casal de protagonistas é difícil não simpatizar com eles e compartilhar as suas descobertas e incertezas em relação ao seu futuro. Também preciso destacar a boa trilha sonora e o ótimo elenco que conta com preciosas e curtas participações ao longo dele.
Uma pérola cinematográfica infelizmente pouco conhecida. Nem o fato da garota que protagoniza o filme ser um tanto irritante nos faz perder o interesse por ele. Curioso como roteiro faz com que tenhamos simpatia por um criminoso devido às circunstâncias em que ele é levado a fazer o que fez. O ritmo é ágil fazendo com que o filme funcione bem tanto como drama como suspense.
Nunca fui um entusiasta do diretor Alain Resnais e essa obra não me fez mudar essa visão. Propositalmente confusa e sem nenhuma linha narrativa a seguir eu contava os minutos que faltavam para ela acabar. As belas cenas finais compensaram um pouco todo o resto, mas na maior parte do tempo foi uma experiência que exigiu muito da minha paciência
Não é dos melhores filmes que eu já vi com Bette Davis, mas ainda assim vale a pena ser visto por causa da sua intrigante e imprevisível história e pela presença de Bette dominando cada momento em que aparece em cena.
Um belo drama que mostra a guerra sob o ponto de vista de uma família que vê um dos seus membros ir para o conflito e vive na esperança de que este volte para casa. O maior trunfo da história é nos fazer sentir empatia pela maior parte dos seus personagens nos levando a nos emocionar com as suas alegrias e as suas tristezas. O filme tem quase três horas de duração, mas estas são bem utilizadas. Concorreu a nove estatuetas do Oscar, incluindo a de melhor filme e levou uma de melhor trilha sonora. Do ótimo elenco teve três indicações para Claudette Colbert, Jennifer Jones e Monty Woolley. Poderia ter levado também uma indicação para Hattie McDaniel que mesmo aparecendo pouco tem presença marcante.
A direção é quase amadora e o trabalho de câmera no início chegou a me fazer pensar que se tratava de um documentário. Há muita música no filme, as canções são boas de se ouvir, mas se perde muito tempo com elas. O roteiro que parece improvisado entrega alguns diálogos interessantes, mas na maior parte do tempo nada de relevante acontece no filme. Apesar do amadorismo ele traz algumas passagens que merecem ser vistas. O que me impede de dar uma cotação maior é a desnecessária cena de um coelho sendo mutilado vivo.
O filme curiosamente traz elementos que lembram o clássico "O poderoso chefão" que seria realizado mais de duas décadas depois. A sua história é forte e impactante e de rumos imprevisíveis. Edward G. Robinson que apesar de ser um ator extraordinário nunca sequer foi indicado ao Oscar levou um merecido prêmio de melhor ator em Cannes.
Uma bela mistura de drama e romance que funciona bem por causa do bom roteiro e da boa química do casal de protagonistas. Daqueles filmes que a gente lamenta não ser mais conhecido por todos e que nos encantam da primeira à última cena.
Considerando que essa produção é do mesmo diretor de "Cinema Paradiso" e que ainda foi indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro eu esperava bem mais dela. Todos os personagens parecem caricatos e a história não emociona como deveria. Ele traz alguns bons momentos isolados, mas em boa parte do tempo para mim foi uma experiência decepcionante. Até a trilha sonora do mestre Ennio Morricone pareceu pouco inspirada.
Esse terceiro filme da franquia é inferior aos anteriores trazendo uma história previsível além da conta e alguns personagens que não funcionam bem como é o caso dos vilões da história. O ritmo vertiginoso demais também cansa. Ainda diverte em alguns momentos e como aconteceu nos dois primeiros filmes a contagiante trilha sonora acaba sendo a melhor coisa dele.
Uma história de ação e violência como só o cinema sul-coreano sabe mostrar. Ela trata de temas pesados como o tráfico de órgãos e a exploração do trabalho infantil. O filme prende a atenção do início ao fim sendo um grande exemplar do seu gênero.
O filme traz uma boa trama de mistério com Kenneth Branagh mais uma vez fazendo bem o seu trabalho na pele de Hercule Poirot. Comparado com os filmes anteriores protagonizados pelo famoso detetive esse empolga menos, mas a ambientação em Veneza compensa um pouco isso.
Primeiro filme do diretor Preston Sturges. Talvez por ter sido feito por imposição do estúdio em um tempo curto e com poucos recursos o filme não chega a ser um trabalho tão marcante como seriam outros que o diretor faria no futuro. Ainda assim ele merece ser conhecido pela ainda atual crítica social quer faz da corrupção na política. Não por acaso levou uma estatueta de melhor roteiro original, tendo sido o primeiro filme a ser premiado nessa categoria.
Bette Davis ficou marcada pelas mulheres más que viveu no cinema e das que eu já vi ela interpretar com certeza essa é uma das piores. Bette nos hipnotiza com a sua soberba interpretação dominando cada momento em que ela aparece. Somando a isso temos um filme que traz um bom roteiro, um competente trabalho de direção de King Vidor e uma trilha sonora marcante que concorreu ao Oscar.
Em Nome De...
3.4 82Essa é uma história que deixa a impressão que poderia ter rendido mais. Ainda assim o filme tem elementos que o fazem merecer ser conhecido. A direção conduz bem o elenco e o roteiro trata o seu polêmico tema com certo realismo. A cena final é surpreendente e, acima de tudo, absurda.
Sem Medo de Viver
3.6 53 Assista AgoraA história é comovente e nos motiva a refletir sobre a fragilidade da vida e o destino inevitável da morte. Ao mesmo tempo ela muitas vezes não parece avançar e não saber que rumo seguir. A bela cena final vale pelo filme inteiro e compensa um pouco qualquer falha dele que veio antes dela.
Marcados: A História do Racismo nos EUA
4.0 9Esse documentário revela fatos e histórias e até nos faz rever conceitos sobre o preconceito que sempre existiu contra a população negra no mundo. Além do bom conteúdo que nos leva a fazer importantes reflexões sobre ele o filme tem um ritmo dinâmico e um criativo trabalho de montagem. Para passar a sua mensagem ele se utiliza de imagens, cenas de filmes, animações e outros recursos que acabam sendo um diferencial em relação a outros trabalhos do seu gênero. Torcendo para que esteja entre os concorrentes ao Oscar na sua categoria nesse ano. Tem grandes méritos para concorrer e até levar uma estatueta.
Shoah
4.5 37Creio que esse documentário é o filme de duração mais longa que eu já vi até hoje. Apesar de extenso ele mantém a nossa atenção até o final. Mesmo que em diversos momentos ele pareça redundante repetindo informações e o diretor muitas vezes faça questionamentos aos seus entrevistados que não parecem ser relevantes. O documentário retrata o extermínio dos judeus na Polônia durante a Segunda Guerra Mundial e investiga sob todos os ângulos o que aconteceu na época através de preciosos testemunhos de quem viveu os fatos. Achei que seria mais abrangente. Não são citadas, por exemplo, as cruéis experiências genéticas que médicos alemães submeteram os judeus nos campos de concentração nazistas. De um modo geral é uma obra definitiva sobre o holocausto (palavra que traduz o título original). Tudo aquilo mostrado nela é doloroso e revela o que de pior pode existir na humanidade. Mesmo não tendo sido para mim uma obra cinematográfica perfeita ela se revelou um registro de valor histórico inestimável e que deveria ser conhecido por todos.
A História de uma Mulher
3.5 3Mais um bom filme que eu conheço dirigido por David Lean. Mesmo não sendo tão marcante como outras obras do diretor esse filme foi realizado com a sua habitual competência e uma boa história que em alguns momentos me lembrou a do clássico literário "Anna Karenina" de Tolstói. Do elenco exemplar para mim se destacou Claude Rains mesmo não aparecendo muito em cena. Só me incomodou um pouco o caráter da protagonista cujas ações para mim pareceram na maior partes das vezes pouco plausíveis.
Segredos de um Escândalo
3.5 271 Assista AgoraEsse filme traz uma história que quanto menos se souber dela antes de assisti-lo mais impactante ela será. Ela trata de um tema polêmico, mas até certo ponto o filme consegue ser imparcial com o mesmo deixando para nós a tarefa de fazer o julgamento daquilo que vemos na tela. O resultado talvez não fosse tão bom sem um elenco tão afiado tendo à frente dele a talentosa dupla Julianne Moore e Natalie Portman, estando essa última em um dos melhores momentos da sua carreira. A grande surpresa acaba sendo Charles Melton que se sai bem em um papel difícil e crucial da história.
Por Quem os Sinos Dobram
3.6 45 Assista AgoraO filme como um todo traz um ritmo lento com uma história onde pouca coisa acontece, principalmente na sua metade inicial. A longa duração não ajuda muito. O roteiro também decepciona ao não se preocupar em informar quase nada sobre o contexto político e histórico que o filme retrata. Ingrid Bergman em seu primeiro filme a cores está bela como sempre e de cabelos curtos. Só que ela não convence nada interpretando uma moça de 19 anos quando já se aproximava dos 30. A sua personagem também irrita um pouco pelo excesso de submissão amorosa. Apesar disso foi indicada ao Oscar assim como também Gary Cooper, Akim Tamiroff e Katina Paxinou. Esta última, que para mim lembrou demais Ana Magnanni, acabou levando uma estatueta de melhor atriz coadjuvante. O filme é ambientado em belos cenários, tem algumas boas sequências de ação, mas na maior parte do tempo não traz grandes impressões. O que acaba prejudicando até a sua conclusão que foi menos comovente do que poderia ter sido.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 606 Assista AgoraAssim como o último trabalho de Martin Scorsese para o cinema essa produção tem uma duração de mais de três horas. Só que para mim ao contrário do anterior esse novo filme do diretor demorou muito a passar e teve resultado inferior. Tem como mérito revelar uma impressionante história real que com certeza a grande maioria desconhece. Ao mesmo tempo desperdiça essa história fazendo com que os indígenas pareçam figurantes nela quando deveriam ser protagonistas. Como diretor com certeza Scorsese já fez trabalhos muito melhores. A montagem é confusa e a trilha sonora é utilizada de forma incessante e excessiva. No elenco Leonardo DiCaprio e Robert De Niro fazem os bons trabalhos de sempre, mas quem acaba se destacando mesmo aparecendo pouco é Lilly Gladstone. Por ser de Scorsese o filme vai ser superestimado por muitos. Para mim foi uma experiência um tanto cansativa e de longa duração desnecessária que só foi válida pelo conhecimento dos fatos apresentados nela.
Frankenstein Tem Que Ser Destruído
3.4 9Um dos filmes mais originais da Hammer protagonizados por Peter Cushing como o barão de Frankenstein. A boa história, no entanto, acaba sendo prejudicada pelo ritmo um pouco arrastado do filme fazendo com que ele pareça mais longo do que realmente é. Não há nele a figura clássica do monstro construído a partir de partes de corpos por Frankenstein. O barão acaba sendo o grande vilão da história. Para realizar as suas experiências ele é capaz de cometer os crimes mais hediondos. Não está entre os melhores filmes da Hammer, mas ainda mantém o bom nível das produções do estúdio.
Vamos à América
4.1 3Uma comédia divertida e com uma história inspirada que merecidamente levou uma indicação do Oscar para melhor filme. Charles Laughton como de costume entrega uma grande atuação.
Por uma Vida Melhor
3.7 211 Assista AgoraUm dos trabalhos menos conhecidos do diretor Sam Mendes. Talvez por trazer uma história simples e sem grandes acontecimentos. O início parece pouco promissor, mas à medida que vamos conhecendo melhor o casal de protagonistas é difícil não simpatizar com eles e compartilhar as suas descobertas e incertezas em relação ao seu futuro. Também preciso destacar a boa trilha sonora e o ótimo elenco que conta com preciosas e curtas participações ao longo dele.
Marcados Pelo Destino
4.1 6Uma pérola cinematográfica infelizmente pouco conhecida. Nem o fato da garota que protagoniza o filme ser um tanto irritante nos faz perder o interesse por ele. Curioso como roteiro faz com que tenhamos simpatia por um criminoso devido às circunstâncias em que ele é levado a fazer o que fez. O ritmo é ágil fazendo com que o filme funcione bem tanto como drama como suspense.
Providence
4.2 24Nunca fui um entusiasta do diretor Alain Resnais e essa obra não me fez mudar essa visão. Propositalmente confusa e sem nenhuma linha narrativa a seguir eu contava os minutos que faltavam para ela acabar. As belas cenas finais compensaram um pouco todo o resto, mas na maior parte do tempo foi uma experiência que exigiu muito da minha paciência
Mulher Maldita
4.0 28 Assista AgoraNão é dos melhores filmes que eu já vi com Bette Davis, mas ainda assim vale a pena ser visto por causa da sua intrigante e imprevisível história e pela presença de Bette dominando cada momento em que aparece em cena.
Desde Que Partiste
4.1 14Um belo drama que mostra a guerra sob o ponto de vista de uma família que vê um dos seus membros ir para o conflito e vive na esperança de que este volte para casa. O maior trunfo da história é nos fazer sentir empatia pela maior parte dos seus personagens nos levando a nos emocionar com as suas alegrias e as suas tristezas. O filme tem quase três horas de duração, mas estas são bem utilizadas. Concorreu a nove estatuetas do Oscar, incluindo a de melhor filme e levou uma de melhor trilha sonora. Do ótimo elenco teve três indicações para Claudette Colbert, Jennifer Jones e Monty Woolley. Poderia ter levado também uma indicação para Hattie McDaniel que mesmo aparecendo pouco tem presença marcante.
Last Chants For a Slow Dance
3.0 5A direção é quase amadora e o trabalho de câmera no início chegou a me fazer pensar que se tratava de um documentário. Há muita música no filme, as canções são boas de se ouvir, mas se perde muito tempo com elas. O roteiro que parece improvisado entrega alguns diálogos interessantes, mas na maior parte do tempo nada de relevante acontece no filme. Apesar do amadorismo ele traz algumas passagens que merecem ser vistas. O que me impede de dar uma cotação maior é a desnecessária cena de um coelho sendo mutilado vivo.
Sangue do Meu Sangue
3.7 17O filme curiosamente traz elementos que lembram o clássico "O poderoso chefão" que seria realizado mais de duas décadas depois. A sua história é forte e impactante e de rumos imprevisíveis. Edward G. Robinson que apesar de ser um ator extraordinário nunca sequer foi indicado ao Oscar levou um merecido prêmio de melhor ator em Cannes.
Ver-te Ei Outra Vez
4.0 11Uma bela mistura de drama e romance que funciona bem por causa do bom roteiro e da boa química do casal de protagonistas. Daqueles filmes que a gente lamenta não ser mais conhecido por todos e que nos encantam da primeira à última cena.
O Homem das Estrelas
3.8 25Considerando que essa produção é do mesmo diretor de "Cinema Paradiso" e que ainda foi indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro eu esperava bem mais dela. Todos os personagens parecem caricatos e a história não emociona como deveria. Ele traz alguns bons momentos isolados, mas em boa parte do tempo para mim foi uma experiência decepcionante. Até a trilha sonora do mestre Ennio Morricone pareceu pouco inspirada.
Trolls 3: Juntos Novamente
3.2 29 Assista AgoraEsse terceiro filme da franquia é inferior aos anteriores trazendo uma história previsível além da conta e alguns personagens que não funcionam bem como é o caso dos vilões da história. O ritmo vertiginoso demais também cansa. Ainda diverte em alguns momentos e como aconteceu nos dois primeiros filmes a contagiante trilha sonora acaba sendo a melhor coisa dele.
O Homem de Lugar Nenhum
4.1 238 Assista AgoraUma história de ação e violência como só o cinema sul-coreano sabe mostrar. Ela trata de temas pesados como o tráfico de órgãos e a exploração do trabalho infantil. O filme prende a atenção do início ao fim sendo um grande exemplar do seu gênero.
A Noite das Bruxas
3.3 184O filme traz uma boa trama de mistério com Kenneth Branagh mais uma vez fazendo bem o seu trabalho na pele de Hercule Poirot. Comparado com os filmes anteriores protagonizados pelo famoso detetive esse empolga menos, mas a ambientação em Veneza compensa um pouco isso.
O Homem Que Se Vendeu
3.7 3Primeiro filme do diretor Preston Sturges. Talvez por ter sido feito por imposição do estúdio em um tempo curto e com poucos recursos o filme não chega a ser um trabalho tão marcante como seriam outros que o diretor faria no futuro. Ainda assim ele merece ser conhecido pela ainda atual crítica social quer faz da corrupção na política. Não por acaso levou uma estatueta de melhor roteiro original, tendo sido o primeiro filme a ser premiado nessa categoria.
A Filha de Satanás
3.8 21Bette Davis ficou marcada pelas mulheres más que viveu no cinema e das que eu já vi ela interpretar com certeza essa é uma das piores. Bette nos hipnotiza com a sua soberba interpretação dominando cada momento em que ela aparece. Somando a isso temos um filme que traz um bom roteiro, um competente trabalho de direção de King Vidor e uma trilha sonora marcante que concorreu ao Oscar.