A trama até envolve, mas quando aparece o tal lobo, é tão falsamente criado em CGI que me decepcionou.
Dificilmente supera os filmes antigos de lobisomem, sem tantos recursos tecnológicos, afinal a melhor transformação de lobisomem em filmes já tem 43 anos no excelente "Um lobisomem americano em Londres" de 1981.
Há tempo demais na tela mostrando conflitos clichês entre mãe e filha, o que dificulta a imersão na narrativa, afinal quem assiste um filme sobre lobisomens, não está querendo ver dramas familiares. A menina poderia ser uma filha amorosa e não revoltada, que não faria diferença alguma no enredo.
não vi comentários questionando o final dúbio, em que não fica claro se a mãe havia mesmo matado a filha já que ela coloca uma bala de prata em frente a foto da garota, bala que supostamente deveria ter sido usada para matá-la.
Suspense feito para a TV com uma história muito criativa. e bom elenco.
SPOILERS:
Anthony Chapel (Richard Boone) um ator outrora famoso que fica cego (não fica claro como ele perdeu a visão) descobre que a esposa (Stella Stevens) o trai com seu advogado e melhor amigo e cria um plano engenhoso para matá-los.
Ele acaba por assassinar apenas a esposa com a culpa recaindo sobre o amante, isso parecia não ser problema e uma boa vingança, se um policial não passasse a desconfiar dele, mesmo sendo cego.
No final um simples guarda chuva acaba estragando toda a trama cuidadosamente arquitetada por Chapel.
A cena final com o assassino cego entrando no carro da polícia, achando que era um táxi, é bem irônica.
Um prequel de "O enigma do outro mundo" de John Carpenter (1982), que já era um remake de "The thing from another world" (1951).
Com menos suspense e muito mais sangue que o filme de Carpenter, o que para mim não foi nenhum defeito, deixando a narrativa com mais adrenalina e ação. Os efeitos especiais em CGI são muito bons, não vi tantas falhas como alguns chegaram a comentar, achei bem criativos (a cena em que ocorre a "fusão" de dois personagens, é impressionante).
Há uma boa cena final que faz ponte com a cena inicial do filme de 1982 e é bem interessante ver uma narrativa dos acontecimentos que precederam aos narrados no filme anterior.
Talvez o apego ao filme de 82, já considerado um clássico, faça com que muitas opiniões desmereçam esse que é um ótimo filme de suspense, terror e ficção científica e que faz jus à obra de Carpenter.
Suspense feito para a TV com dois trunfos, o bom elenco e o roteiro criativo com plot twist final.
SPOILERS:
A bela Suzanne Pleshette finge ser uma aluna interessada e seduz o professor Martin (Ed Nelson) com o objetivo de vingar a morte do marido, provocada por Martin após este ter roubado o projeto de seu marido e ter levado o crédito da descoberta, provocando o seu suicídio.
Após simular o próprio assassinato e deixar as pistas culpando Martin, há uma reviravolta em que ela descobre que na verdade Martin não roubou a teoria de seu marido, para depois descobrir que sim, ele havia roubado.
A bela Deborah Raffin é Suzy, uma modelo que começa a ter visões de um homem careca que estaria envolvido em um acidente de avião que ela também havia previsto. Ao se envolver na investigação do acidente, ela acaba sendo perseguida pelo homem de suas visões.
As cenas das visões tem um curioso clima hipnotizante de sonho e o final encerra a trama de forma satisfatória mostrando o que um poster publicitário que aparece várias vezes durante a narrativa tinha a ver com o enredo.
No elenco, Robert Englund, que depois ganharia fama como Freddy Krueger, mas não se engane com a foto dele no poster, seu personagem é bem coadjuvante.
A trama começa com o sequestro de 3 esposas de ricos empresários no que parece ser uma premissa clichê, mas os desdobramentos são bastante envolventes numa mistura de drama e suspense, aliada a um ótimo elenco com nomes conhecidos como Leslie Nielsen e John Saxon.
Enquanto um marido (Howard Duff) se recusa a pagar o resgate, pois desconfia da fidelidade da esposa, outro apaixonado (John Saxon) se esforça para conseguir sua parte do resgate e o terceiro (Leslie Nielsen) se preocupa com a esposa que é diabética e não pode ficar sem insulina.
O plot twist fica por conta da descoberta que uma das esposas estava envolvida no próprio sequestro e tinha como cúmplice o policial que investigava o caso.
Não há concessões para um final feliz, apesar da morte dos sequestradores e a prisão dos mentores do plano, o filme termina com a morte da esposa diabética.
O filme tem uma premissa interessante, mas que foi muito mal desenvolvida, resultando em um filme que "não acontece".
Caroline (Donna Mills) morre e seu apaixonado marido Thomas (Walter Pidgeon) congela seu corpo.
SPOILERS ABAIXO:
A narrativa começa quando o corpo de Caroline é descongelado e ela ressuscita, ao acordar, o fiel assessor de seu marido Joe (Cliff Potts) explica que ela esteve congelada por 34 anos. Depois ocorre a volta para casa onde é recebida por Thomas, agora muito mais velho que a esposa, já que Caroline não envelheceu um único dia.
Os filhos de Caroline, James (Mike Farrel) e Marcia (Vera Miles) agora também parecem mais velhos que a mãe. Temos um cenário armado para um bom drama ou talvez um suspense ou quem sabe uma ficçao científica com questionamentos sobre a ciência se sobrepondo ao designíos de Deus (como em "Um frio corpo sem alma" de 1985) mas não acontece nenhuma das alteranativas.
O enredo se limita a um confuso drama em que a filha odeia a mãe porque ela morreu (?) e a governanta (vivida por Geraldine Page com sua habitual cara de desequilibrada) quer ajudar a filha a matar a mãe novamente.
O personagem de Joe que a princípio parece se sentir atraído por Caroline, também acaba não tendo importância, por que a suposta atração não se concretiza.
Temos cenas arrastadas, discussões, gritaria e tudo termina com a filha abraçando e perdoando a mãe, porque ela cometeu o erro de morrer...
Suspense italiano ambientado em Hamburgo na Alemanha.
SPOILERS:
Uma trama intrigante em que Franz (John MIls) inspetor de polícia, desconfiando que sua jovem esposa Lisa (Luciana Paluzzi) o está traindo chantageia Max (Robert Hoffmann) um assassino de aluguel, a quem promete não prender, para que mate a adúltera.
O problema é que o assassino e a esposa acabam se apaixonando e iniciam um tórrido romance, ou seja, nunca mande um homem belíssimo matar sua não menos bela esposa.
Há um plot twist final, que explica algumas coisas embora outras fiquem sem resposta. Afinal o que tulipas amarelas significam? O que Rabitt sabia e foi morto antes de dizer? Quem é a mulher que aparece sendo afogada na banheira?
Um terror, que apesar de misturar vários elementos conhecidos desse gênero, consegue alinhá-los de forma a construir uma narrativa surpreendente.
SPOILERS ABAIXO:
A primeira parte é incrivelmente tensa, em que você o tempo todo tem a sensação de que algo muito errado vai acontecer, começando pela cena em que Tess (Georgina Campbell, em ótima atuação) chega ao imóvel locado e o encontra ocupado por Keith (Bill Skarsgård) um sujeito aparentemente tranquilo e prestativo.
Essa primeira parte se encerra de forma abrupta com o aparecimento da criatura que habitava o porão da residência e a morte de Keith, que até então tinha toda a pinta de ser o vilão da história, explorando o personagem de forma bastante criativa. Esse encerramento repentino, dá impressão até que o filme é um daqueles divididos em episódios independentes, tal a ruptura narrativa, para depois voltarmos ao cenário da misteriosa casa e de seu fatídico porão. As cenas no túnel que seguem para o quarto onde habita a criatura são claustrofóbicas, como se as paredes se fechassem a medida que os personagens vão caminhando, ponto para a cenografia que consegue tornar a experiência de quem assiste tão aflitiva quanto o personagem imerso na situação.
O segundo e terceiro atos, não tem a mesma tensão e suspense já partindo para uma ação mais vertiginosa e revelando a origem da criatura num flash back inserido de forma um tanto confusa, mas mantém a narrativa envolvente.
AJ (Justin Long) é o sujeito que parece legal, mas na verdade é um canalha e Tess é a heroína que sofre horrores, mas tem bom caráter, sempre tentando ajudar mesmo se colocando em perigo sendo premiada com a sobrevivência, num filme em que todos os personagens morrem.
Tem aquelas cenas questionáveis em que a gente tem que ligar a suspensão de descrença, algumas atitudes burras como ir entrando em um porão de uma casa desconhecida e num túnel cada vez mais longo e escuro, um carro novo numa vizinhança daquelas não ser roubado ou depredado, a origem da criatura e como sobrevive, mas relevei diante de uma narrativa tensa e bem construída.
Eficiente suspense feito para a TV com boas cenas de perseguição filmadas em alta velocidade.
A protagonista Jan (Shelley Hack) é uma jovem repórter de tv que tenta conseguir uma grande matéria e alcançar o sucesso na profissão mas é boicotada e assediada pelo ex-marido (George Hamilton) um veterano apresentador, insuportavelmente machista e controlador.
Jan começa a investigar as mortes de mulheres em auto estradas por um motorista de Van que perseque e provoca acidentes fatais.
terem escondido o rosto do assassino durante o filme inteiro, dando a entender que poderia ser alguém que tivesse aparecido na narrativa, para o filme terminar sem que vejamos a identidade do assassino que morre num acidente na cena final. Apesar do artíficio ser eficiente para manter o suspense, é decepcionante.
Filme feito para a tv com bom elenco incluindo nomes como Peter Fonda, Keir Dullea e as "bond girls" Britt Ekland e Maud Adams. Na linha dos filmes catástrofe muito em voga na década de 80, embora nesse não aconteça nenhum acidente.
O plano ambicioso de um milionário gênio do crime (Dullea) que sequestra a mãe do presidente dos EUA e a mantém presa na Torre Eiffel pedindo milhões de resgate e ameaçando destruir a icônica torre.
O ritmo é lento e não há muita ação, como curiosidade, as filmagens feitas na própria torre, o que deve ter dado bastante trabalho, já que hoje ou há 40 anos, a torre Eiffel está sempre lotada de turistas. Mas nos planos fechados, temos a impressão que foram utilizados cenários.
Remake da série produzida entre 1955 e 1962, em que o diretor Alfred Hitchcock, além de produzir atuava como mestre de cerimônias dos episódios.
Terceira temporada com 21 episódios disponível no Youtube.
Esta produção refaz vários episódios produzidos para a série antiga. Nunca vi a série original, portanto não sei o quanto este remake foi fiel aos roteiros originais, mas alguns enredos são muito bons e com ótimos plot twists.
Episódios com cerca de 20 minutos, o que dá agilidade e ritmo à narrativa sem torná-las cansativas e não há apresentador para os episódios, como na série original, já que mantiveram o seu título original “Alfred Hitchcock Presents” e seria impossível o diretor apresentar este remake, visto que já era falecido. Hoje, com a inteligência artificial, até dariam um jeito.
SPOILERS ABAIXO:
Nesta temporada destaco os seguintes episódios:
2 – “Animal lovers” – Um episódio divertido e irônico indicado principalmente para os amantes de animais. Bela vingança contra quem explora e maltrata animais.
3 – “Prism” – Um policial (Michael Sarrazin) investiga a morte de um homem cuja mulher (Lindsay Wagner de “A mulher biônica) lhe parece familiar. Apesar do enredo confuso e final enigmático, vale pela performance de Lindsay que vive uma mulher com múltipla personalidade.
4 – “A stolen heart” – um médico não aceita que um coração seja dado a um homem que “pagou” pelo órgão dando doações ao hospital, além de estar apaixonado pela moça que deveria receber o coração e resolve o caso de forma radical.
5 – “Houdini on Channel 4” – um mágico incorpora o espírito do famoso mágico Harry Houdini.
9 – “If looks could kill” – Uma mulher obcecada em parecer mais jovem, se submete a uma cirurgia plástica para ficar igual a mulher que seu amante amou mas o resultado é trágico.
11 – “Twist” – Marido tenta matar a esposa que por sua vez também está tentando matá-lo. Episódio com uma reviravolta atrás da outra e carregado de humor negro.
16 – “Kandinsky’s vault” – o velho dono (Eli Walach) de uma livraria se recusa a vender seu imóvel para construção de um prédio. Mas há muito mais coisa além do apego aos seus livros.
18 – “Twisted sisters” – Duas amigas de fraternidade vão pregar um peça para uma caloura (Mia Sara) dentro de um parque de diversões. O plot twist final é previsível, mas as cenas dentro do parque são divertidas.
19 – “The 13th floor” – Um empresário inescrupuloso especialista em implodir prédios históricos para construção de modernos edifícios, encontra algumas pessoas dispostas a implodir ele próprio.
20 e 21 – “The Hunted” – episódios em duas partes que eu coloco entre os destaques pelo enredo e não pela desenvolvimento que é bem cansativo, pois são apenas dois personagens em um longo diálogo. Acho até que não havia necessidade de ser em duas partes. Assuntos como depressão, solidão, sentido da vida aparecem nos diálogos entre o suposto atirador que usaria a localização do apartamento para atingir pessoas pela janela e a corretora que está mostrando o imóvel para ele. Há uma reviravolta final, como tem em todos os episódios, que mostra o verdadeiro motivo do atirador para sua atitude insana. Ótima atuação dos dois protagonistas.
Mais um ótimo filme italiano perdido na grade da Prime Video.onde está disponível com o título "No fundo do bosque" (tradução literal de seu título "In fondo al bosco").
Depressão, culpa, saúde mental são temas abordados neste intrigante suspense sobre o sumiço de Tommi de 4 anos durante um festival folclórico na região dos alpes na Itália, no qual as pessoas se fantasiavam de demônio e reaparece 5 anos depois.
em que a mãe e o avô do menino se tornam os vilões da história, já que sabiam que ele estava morto. No final é revelado que a mãe num surto psicótico havia matado o menino, contando com a ajuda do pai dela para acobertar o crime, da mesma forma que o avô aproveita o acaso da criança ter sido acidentalmente agredida por um jovem da vila no dia do desparecimento para fazer com que acreditasse ter sido ele o responsável pela morte e durante 5 anos, tanto o pai carregou a culpa de ter perdido a criança enquanto estava bêbado como o jovem que acreditava tê-la assassinado. O avô, na ânsia de proteger a filha alimenta a ideia de que o menino que reapareceu poderia ser "filho do demônio", o que é um contrasenso, já que como sabia que a filha havia matado o neto, poderia acolher o outro menino para que não houvesse nenhuma chance do crime ser descoberto. Mas parece que a consciência prevaleceu, e eles não aceitariam uma criança que sabiam ser impostora. Também sabemos que o amante da mãe, querendo diminuir seu sofrimento, havia falsificado o exame de DNA que provava que Tommi seria mesmo o seu filho desaparecido, sem saber que isso teria consequências ainda piores. Poderia ser justificável o avô por querer proteger a filha, que tinha grave perturbação mental, destruir a vida de outras pessoas?
Todo o elenco tem ótimas atuações, e apesar do ritmo ser lento, a narrativa envolve no seu mistério e dramaticidade.
Quem já tem idade, como eu, para lembrar do crime e de como chocou o país, teria uma curiosidade natural de saber o que mais o filme tem a acrescentar do que já foi dito à época nas inúmeras reportagens que relataram o caso.
Os comentários aqui já comparam as duas produções, esta que se baseia no depoimento de Suzane e a outra "A menina que matou os pais" que tem como perspectiva a visão de Daniel e realmente é impossível comentar as produções separadamente, já que elas se complementam.de forma intrínseca.
Como se trata dos depoimentos dados no tribunal e, portanto, claramente orientado por advogados, provavelmente nenhum dos dois seja verdade, embora pareça pelos relatos da época, que a versão dada por Daniel seja mais crível, já que Suzane ficou com a pecha de ser manipuladora. De certeza, somente que ambos são psicopatas.
Destaque para a atuação de Carla Diaz e Leonardo Bittencourt como o casal de assassinos que vivem personalidades distintas nas duas produções conforme a perspectiva de quem conta a história.
Como produção cinematográfica é pobre, percebida nos figurinos e cenários e o roteiro é um tanto repetitivo, focando nos acontecimentos que antecedem a noite do crime começando pelo dia em que Suzane e Daniel se conheceram. Então há uma profusão de cenas de almoços, passeios, baladas, o que torna o desenvolvimento cansativo.
Não vejo necessidade em duas produções, acho que um só filme poderia mostrar as duas versões mais resumidamente, já que há um excesso de cenas desnecessárias e os filmes acabaram se tornando bastante repetitivos.
Faltou a cena do velório dos Richthofen com Suzane chorando desesperadamente, em imagem que se tornou símbolo de um dos crimes que mais marcaram a crônica policial brasileira.
Quem já tem idade, como eu, para lembrar do crime e de como chocou o país, teria uma curiosidade natural de saber o que mais o filme tem a acrescentar do que já foi dito à época nas inúmeras reportagens que relataram o caso.
Os comentários aqui já comparam as duas produções, esta que se baseia no depoimento de Daniel e a outra "O menino que matou meus pais" que tem como perspectiva a visão de Suzane e realmente é impossível comentar as produções separadamente, já que elas se complementam.de forma intrínseca.
Como se trata dos depoimentos dados no tribunal e, portanto, claramente orientado por advogados, provavelmente nenhum dos dois seja verdade, embora pareça pelos relatos da época, que a versão dada por Daniel seja mais crível, já que Suzane ficou com a pecha de ser manipuladora. De certeza, somente que ambos são psicopatas.
Destaque para a atuação de Carla Diaz e Leonardo Bittencourt como o casal de assassinos que vivem personalidades distintas nas duas produções conforme a perspectiva de quem conta a história.
Como produção cinematográfica é pobre, percebida nos figurinos e cenários e o roteiro é um tanto repetitivo, focando nos acontecimentos que antecedem a noite do crime começando pelo dia em que Suzane e Daniel se conheceram. Então há uma profusão de cenas de almoços, passeios, baladas, o que torna o desenvolvimento cansativo.
Não vejo necessidade em duas produções, acho que um só filme poderia mostrar as duas versões mais resumidamente, já que há um excesso de cenas desnecessárias e os filmes acabaram se tornando bastante repetitivos.
Faltou a cena do velório dos Richthofen com Suzane chorando desesperadamente, em imagem que se tornou símbolo de um dos crimes que mais marcaram a crônica policial brasileira
Hoje é até curioso ver computadores enormes com menos capacidade de um simples celular, mas antevê o que se tornaria muito corriqueiro, a atividade de hackers usando a tecnologia para cometer crimes.
No enredo estudantes universitários, com a ajuda de um especialista em computação (Dean Stockwell), se utilizam da ainda precária tecnologia dos computadores para aplicar golpes financeiros criando uma pessoa que existe apenas virtualmente.
nos leva a acreditar que a "pessoa" criada se revolta e ganha vida, passando a assassinar os estudantes que a criaram. Depois descobrimos que o tal "homem de papel" não é responsável pelos crimes, mas sim o reitor da faculdade que assassina os estudantes pois começa ele a se utilizar do personagem virtual para lucro financeiro. Um final enigmático, em que se sugere que as máquinas logo não precisariam mais de humanos para comandá-las.
Bom elenco, com destaque para Dean Stockwell e uma linda e jovem Stafanie Powers (Casal 20).
Terror B, que lembra "A mulher Vespa" de Roger Cormam, produzido um ano antes.
Mostra que a ditadura das aparências não mudou e que o envelhecimento é mais cruel para as mulheres que para os homens.
Os personagens masculinos são extremamente machistas e só estão interessados nas mulheres se elas forem jovens, mas as mulheres também estão interessadas em manter-se belas e jovens e não importa o que é preciso fazer para alcançar este objetivo.
Efeitos simples mas criativos para a época e uma boa atriz protagonista.
porque Malla, a velha nativa africana vai até os EUA procurar o endocrinolgoista marido de Sally e conta o segredo da juventudade fazendo-o viajar até o África. Qual foi seu interesse?
Uma espécie de giallo inglês que lembra "As sete máscaras da morte" com um enredo relacionado ao teatro, mas sem a mesma qualidade e sem Vincent Price, mesmo tendo Christhoper Lee, que sempre agrega qualidade à qualquer filme, mas neste o ícone dos filmes de terror, apesar de ter seu nome aparecendo em primeira lugar nos créditos, não é o protagonista.
O protagonismo da trama fica para as duas atrizes, Lelia Goldoni, em boa atuação e Jenny Tiill, bonita mas em atuação fraca.
e o personagem de Lee, o diretor da peça, é apontado como o principal suspeito dos assassinatos, mas ele desaparece no meio da narrativa e depois revela-se que está morto e foi assassinado pela verdadeira autora dos crimes, a perturbada Nicole (Jenny Till).
No final há uma longa e chatíssima cena com uma performance teatral de dançarinos ao som de uma batucada irritante.
A cultura escandinava e seus mitos em uma trama de vingança inspirada em Hamlet de Sheakespeare.
Embora seja um filme histórico, baseado na cultura nórdica e seu ciclo de violência, há forte presença das mitologias do povo viking, o que dá um ar fantasioso e sobrenatural ao enredo.
Todas as atuações são convincentes, carregando na teatralidade da narrativa.
Tecnicamente é impecável, mas com um exagero de cenas de violência explícita, embora necessário para marcar a violência desse momento da história e excessivamente longo com algumas sequências, a meu ver, desnecessárias.
Com disse, é um bom épico, mas não deixa der ser uma espécie de episódio mais longo da série "Vikings" e com orçamento muito maior, que vemos cada centavo numa produção visualmente grandiosa.
Uma trama criativa que ganhou um bom remake 20 anos depois, em 1993 com Virginia Madsen como a "femme fatale" e Richard Thomas, o marido enganado.
SPOILERS:
Este tem um elenco com rostos bastante conhecidos da TV e cinema da época, como a protagonista Stella Stevens que está convincente como Linda, a mulher sedutora que convence o amante (John Saxon) a participar de um plano, em que mata a mulher dele para ficarem com o dinheiro dela e colocar a culpa no seu marido (Ed Nelson).
Piloto de uma potencial série para a TV, que não foi produzida.
SPOILERS:
A trama tem semelhanças com "O Planeta dos macacos" e "1984".
Neil Stryker, um astronauta sofre um acidente com seu foguete quando retornava à terra, depois acorda em um hospital e descobre que seus dois companheiros estavam mortos e ele não estava na terra, mas em outro planeta bastante semelhante à ela. As pessoas eram seres humanos e até falavam inglês!
O problema é que este outro planeta é governado por um regime autoritário, que vigia seus cidadãos como um Big Brother, não há liberdade e eles querem descobrir os conhecimentos de Neil sobre o programa espacial da terra.
Produzido em 1973, ainda no auge da guerra fria entre EUA e União Soviética, este "outro planeta" é claramente inspirado no então adversário dos americanos, com críticas ao governo opressivo, que eles chamavam de "ordem perfeita".
Apesar da produção modesta, é interessante ver um filme que reflete bastante o momento político e ideológico em que foi produzido.
Um bom thriller feito para a TV com a ótima Shelley Winters no papel de Amanda, uma mãe obcecada em vingar a morte da filha.
SPOILERS:
Para isso ela sequestra Frank (Bradford Dillman) o homem que supostamente teria seduzido e engravidado a garota e seria responsável pelo suicídio dela, na verdade não é mencionado que foi suicídio mas alguns diálogos levam a essa conclusão.
É claro que há umas cenas bem forçadas, como o fato de Amanda trocar a maleta de Frank no aeroporto para usar como isca e atraí-lo para sua casa. Como ela sabia que ele iria deixar a maleta longe dele para que pudesse efetuar a troca? Como ela sabia o modelo da maleta para ter uma exatamente igual?
Tirando essas conveniências de roteiro, o filme prende a atenção, é tenso e com boas atuações.
Ao final, fica em aberto se Frank seria mesmo o homem que havia seduzido a filha de Amanda, já que ele passa o filme inteiro negando mas uma cena final sugere que ele poderia estar mentindo.
A trama lembra bastante o filme de 1993 "O anjo malvado" com Macaulay Culkin então no auge da fama.
SPOILERS:
Robert (Mark Gruner) é um garoto com claros indícios de psicopatia que vai passar as férias na casa de sua mãe (Diane Baker) e de seu padrasto (Ed Nelson) a quem odeia por venerar a memória do pai falecido. Leva com ele o amigo Stu (Christopher Shea) que ele trata como um escravo e que tem medo dele.
O padrasto descobre que Robert havia assassinado um garoto na escola, tenta avisar a mãe que além de não acreditar nele, ainda acha normal dar uma arma de presente para uma criança (talvez fosse nos anos 70).
É uma trama que envolve, mas o maior erro do filme foi a escolha de Mark Gruner para viver o menino psicopata, ele é péssimo, sua atuação é forçada e completamente exagerada, suas expressões de raiva são risíveis.
O Lobo Viking
2.3 62 Assista AgoraA trama até envolve, mas quando aparece o tal lobo, é tão falsamente criado em CGI que me decepcionou.
Dificilmente supera os filmes antigos de lobisomem, sem tantos recursos tecnológicos, afinal a melhor transformação de lobisomem em filmes já tem 43 anos no excelente "Um lobisomem americano em Londres" de 1981.
Há tempo demais na tela mostrando conflitos clichês entre mãe e filha, o que dificulta a imersão na narrativa, afinal quem assiste um filme sobre lobisomens, não está querendo ver dramas familiares. A menina poderia ser uma filha amorosa e não revoltada, que não faria diferença alguma no enredo.
Uma dúvida que ninguém mencionou
não vi comentários questionando o final dúbio, em que não fica claro se a mãe havia mesmo matado a filha já que ela coloca uma bala de prata em frente a foto da garota, bala que supostamente deveria ter sido usada para matá-la.
In Broad Daylight
4.0 1Suspense feito para a TV com uma história muito criativa. e bom elenco.
SPOILERS:
Anthony Chapel (Richard Boone) um ator outrora famoso que fica cego (não fica claro como ele perdeu a visão) descobre que a esposa (Stella Stevens) o trai com seu advogado e melhor amigo e cria um plano engenhoso para matá-los.
Ele acaba por assassinar apenas a esposa com a culpa recaindo sobre o amante, isso parecia não ser problema e uma boa vingança, se um policial não passasse a desconfiar dele, mesmo sendo cego.
No final um simples guarda chuva acaba estragando toda a trama cuidadosamente arquitetada por Chapel.
A cena final com o assassino cego entrando no carro da polícia, achando que era um táxi, é bem irônica.
A Coisa
3.2 815 Assista AgoraUm prequel de "O enigma do outro mundo" de John Carpenter (1982), que já era um remake de "The thing from another world" (1951).
Com menos suspense e muito mais sangue que o filme de Carpenter, o que para mim não foi nenhum defeito, deixando a narrativa com mais adrenalina e ação. Os efeitos especiais em CGI são muito bons, não vi tantas falhas como alguns chegaram a comentar, achei bem criativos (a cena em que ocorre a "fusão" de dois personagens, é impressionante).
Há uma boa cena final que faz ponte com a cena inicial do filme de 1982 e é bem interessante ver uma narrativa dos acontecimentos que precederam aos narrados no filme anterior.
Talvez o apego ao filme de 82, já considerado um clássico, faça com que muitas opiniões desmereçam esse que é um ótimo filme de suspense, terror e ficção científica e que faz jus à obra de Carpenter.
A Teia de Aranha Negra
3.0 1Suspense feito para a TV com dois trunfos, o bom elenco e o roteiro criativo com plot twist final.
SPOILERS:
A bela Suzanne Pleshette finge ser uma aluna interessada e seduz o professor Martin (Ed Nelson) com o objetivo de vingar a morte do marido, provocada por Martin após este ter roubado o projeto de seu marido e ter levado o crédito da descoberta, provocando o seu suicídio.
Após simular o próprio assassinato e deixar as pistas culpando Martin, há uma reviravolta em que ela descobre que na verdade Martin não roubou a teoria de seu marido, para depois descobrir que sim, ele havia roubado.
Deadly Vision
2.4 1 Assista AgoraThriller atmosférico feito para a tv.
SPOILERS:
A bela Deborah Raffin é Suzy, uma modelo que começa a ter visões de um homem careca que estaria envolvido em um acidente de avião que ela também havia previsto. Ao se envolver na investigação do acidente, ela acaba sendo perseguida pelo homem de suas visões.
As cenas das visões tem um curioso clima hipnotizante de sonho e o final encerra a trama de forma satisfatória mostrando o que um poster publicitário que aparece várias vezes durante a narrativa tinha a ver com o enredo.
No elenco, Robert Englund, que depois ganharia fama como Freddy Krueger, mas não se engane com a foto dele no poster, seu personagem é bem coadjuvante.
Snatched
3.0 1Bom filme produzido para a TV.
A trama começa com o sequestro de 3 esposas de ricos empresários no que parece ser uma premissa clichê, mas os desdobramentos são bastante envolventes numa mistura de drama e suspense, aliada a um ótimo elenco com nomes conhecidos como Leslie Nielsen e John Saxon.
Enquanto um marido (Howard Duff) se recusa a pagar o resgate, pois desconfia da fidelidade da esposa, outro apaixonado (John Saxon) se esforça para conseguir sua parte do resgate e o terceiro (Leslie Nielsen) se preocupa com a esposa que é diabética e não pode ficar sem insulina.
O plot twist fica por conta da descoberta que uma das esposas estava envolvida no próprio sequestro e tinha como cúmplice o policial que investigava o caso.
Não há concessões para um final feliz, apesar da morte dos sequestradores e a prisão dos mentores do plano, o filme termina com a morte da esposa diabética.
Criança em Perigo
2.0 1Filme chatissímo, diálogos sem fim numa investigação que se arrasta e uma protagonista antipática.
A Ressucitada
2.0 1O filme tem uma premissa interessante, mas que foi muito mal desenvolvida, resultando em um filme que "não acontece".
Caroline (Donna Mills) morre e seu apaixonado marido Thomas (Walter Pidgeon) congela seu corpo.
SPOILERS ABAIXO:
A narrativa começa quando o corpo de Caroline é descongelado e ela ressuscita, ao acordar, o fiel assessor de seu marido Joe (Cliff Potts) explica que ela esteve congelada por 34 anos. Depois ocorre a volta para casa onde é recebida por Thomas, agora muito mais velho que a esposa, já que Caroline não envelheceu um único dia.
Os filhos de Caroline, James (Mike Farrel) e Marcia (Vera Miles) agora também parecem mais velhos que a mãe. Temos um cenário armado para um bom drama ou talvez um suspense ou quem sabe uma ficçao científica com questionamentos sobre a ciência se sobrepondo ao designíos de Deus (como em "Um frio corpo sem alma" de 1985) mas não acontece nenhuma das alteranativas.
O enredo se limita a um confuso drama em que a filha odeia a mãe porque ela morreu (?) e a governanta (vivida por Geraldine Page com sua habitual cara de desequilibrada) quer ajudar a filha a matar a mãe novamente.
O personagem de Joe que a princípio parece se sentir atraído por Caroline, também acaba não tendo importância, por que a suposta atração não se concretiza.
Temos cenas arrastadas, discussões, gritaria e tudo termina com a filha abraçando e perdoando a mãe, porque ela cometeu o erro de morrer...
Um Véu Negro para Lisa
3.2 3Suspense italiano ambientado em Hamburgo na Alemanha.
SPOILERS:
Uma trama intrigante em que Franz (John MIls) inspetor de polícia, desconfiando que sua jovem esposa Lisa (Luciana Paluzzi) o está traindo chantageia Max (Robert Hoffmann) um assassino de aluguel, a quem promete não prender, para que mate a adúltera.
O problema é que o assassino e a esposa acabam se apaixonando e iniciam um tórrido romance, ou seja, nunca mande um homem belíssimo matar sua não menos bela esposa.
Há um plot twist final, que explica algumas coisas embora outras fiquem sem resposta.
Afinal o que tulipas amarelas significam?
O que Rabitt sabia e foi morto antes de dizer?
Quem é a mulher que aparece sendo afogada na banheira?
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraUm terror, que apesar de misturar vários elementos conhecidos desse gênero, consegue alinhá-los de forma a construir uma narrativa surpreendente.
SPOILERS ABAIXO:
A primeira parte é incrivelmente tensa, em que você o tempo todo tem a sensação de que algo muito errado vai acontecer, começando pela cena em que Tess (Georgina Campbell, em ótima atuação) chega ao imóvel locado e o encontra ocupado por Keith (Bill Skarsgård) um sujeito aparentemente tranquilo e prestativo.
Essa primeira parte se encerra de forma abrupta com o aparecimento da criatura que habitava o porão da residência e a morte de Keith, que até então tinha toda a pinta de ser o vilão da história, explorando o personagem de forma bastante criativa. Esse encerramento repentino, dá impressão até que o filme é um daqueles divididos em episódios independentes, tal a ruptura narrativa, para depois voltarmos ao cenário da misteriosa casa e de seu fatídico porão. As cenas no túnel que seguem para o quarto onde habita a criatura são claustrofóbicas, como se as paredes se fechassem a medida que os personagens vão caminhando, ponto para a cenografia que consegue tornar a experiência de quem assiste tão aflitiva quanto o personagem imerso na situação.
O segundo e terceiro atos, não tem a mesma tensão e suspense já partindo para uma ação mais vertiginosa e revelando a origem da criatura num flash back inserido de forma um tanto confusa, mas mantém a narrativa envolvente.
AJ (Justin Long) é o sujeito que parece legal, mas na verdade é um canalha e Tess é a heroína que sofre horrores, mas tem bom caráter, sempre tentando ajudar mesmo se colocando em perigo sendo premiada com a sobrevivência, num filme em que todos os personagens morrem.
Tem aquelas cenas questionáveis em que a gente tem que ligar a suspensão de descrença, algumas atitudes burras como ir entrando em um porão de uma casa desconhecida e num túnel cada vez mais longo e escuro, um carro novo numa vizinhança daquelas não ser roubado ou depredado, a origem da criatura e como sobrevive, mas relevei diante de uma narrativa tensa e bem construída.
Morte na Estrada
3.5 10Eficiente suspense feito para a TV com boas cenas de perseguição filmadas em alta velocidade.
A protagonista Jan (Shelley Hack) é uma jovem repórter de tv que tenta conseguir uma grande matéria e alcançar o sucesso na profissão mas é boicotada e assediada pelo ex-marido (George Hamilton) um veterano apresentador, insuportavelmente machista e controlador.
Jan começa a investigar as mortes de mulheres em auto estradas por um motorista de Van que perseque e provoca acidentes fatais.
Só achei que ficou meio um anticlimax
terem escondido o rosto do assassino durante o filme inteiro, dando a entender que poderia ser alguém que tivesse aparecido na narrativa, para o filme terminar sem que vejamos a identidade do assassino que morre num acidente na cena final.
Apesar do artíficio ser eficiente para manter o suspense, é decepcionante.
Pânico na Torre
3.0 3Filme feito para a tv com bom elenco incluindo nomes como Peter Fonda, Keir Dullea e as "bond girls" Britt Ekland e Maud Adams. Na linha dos filmes catástrofe muito em voga na década de 80, embora nesse não aconteça nenhum acidente.
O plano ambicioso de um milionário gênio do crime (Dullea) que sequestra a mãe do presidente dos EUA e a mantém presa na Torre Eiffel pedindo milhões de resgate e ameaçando destruir a icônica torre.
O ritmo é lento e não há muita ação, como curiosidade, as filmagens feitas na própria torre, o que deve ter dado bastante trabalho, já que hoje ou há 40 anos, a torre Eiffel está sempre lotada de turistas. Mas nos planos fechados, temos a impressão que foram utilizados cenários.
Supense (3ª Temporada)
4.1 1Remake da série produzida entre 1955 e 1962, em que o diretor Alfred Hitchcock, além de produzir atuava como mestre de cerimônias dos episódios.
Terceira temporada com 21 episódios disponível no Youtube.
Esta produção refaz vários episódios produzidos para a série antiga. Nunca vi a série original, portanto não sei o quanto este remake foi fiel aos roteiros originais, mas alguns enredos são muito bons e com ótimos plot twists.
Episódios com cerca de 20 minutos, o que dá agilidade e ritmo à narrativa sem torná-las cansativas e não há apresentador para os episódios, como na série original, já que mantiveram o seu título original “Alfred Hitchcock Presents” e seria impossível o diretor apresentar este remake, visto que já era falecido. Hoje, com a inteligência artificial, até dariam um jeito.
SPOILERS ABAIXO:
Nesta temporada destaco os seguintes episódios:
2 – “Animal lovers” – Um episódio divertido e irônico indicado principalmente para os amantes de animais. Bela vingança contra quem explora e maltrata animais.
3 – “Prism” – Um policial (Michael Sarrazin) investiga a morte de um homem cuja mulher (Lindsay Wagner de “A mulher biônica) lhe parece familiar. Apesar do enredo confuso e final enigmático, vale pela performance de Lindsay que vive uma mulher com múltipla personalidade.
4 – “A stolen heart” – um médico não aceita que um coração seja dado a um homem que “pagou” pelo órgão dando doações ao hospital, além de estar apaixonado pela moça que deveria receber o coração e resolve o caso de forma radical.
5 – “Houdini on Channel 4” – um mágico incorpora o espírito do famoso mágico Harry Houdini.
9 – “If looks could kill” – Uma mulher obcecada em parecer mais jovem, se submete a uma cirurgia plástica para ficar igual a mulher que seu amante amou mas o resultado é trágico.
11 – “Twist” – Marido tenta matar a esposa que por sua vez também está tentando matá-lo. Episódio com uma reviravolta atrás da outra e carregado de humor negro.
16 – “Kandinsky’s vault” – o velho dono (Eli Walach) de uma livraria se recusa a vender seu imóvel para construção de um prédio. Mas há muito mais coisa além do apego aos seus livros.
18 – “Twisted sisters” – Duas amigas de fraternidade vão pregar um peça para uma caloura (Mia Sara) dentro de um parque de diversões. O plot twist final é previsível, mas as cenas dentro do parque são divertidas.
19 – “The 13th floor” – Um empresário inescrupuloso especialista em implodir prédios históricos para construção de modernos edifícios, encontra algumas pessoas dispostas a implodir ele próprio.
20 e 21 – “The Hunted” – episódios em duas partes que eu coloco entre os destaques pelo enredo e não pela desenvolvimento que é bem cansativo, pois são apenas dois personagens em um longo diálogo. Acho até que não havia necessidade de ser em duas partes. Assuntos como depressão, solidão, sentido da vida aparecem nos diálogos entre o suposto atirador que usaria a localização do apartamento para atingir pessoas pela janela e a corretora que está mostrando o imóvel para ele.
Há uma reviravolta final, como tem em todos os episódios, que mostra o verdadeiro motivo do atirador para sua atitude insana. Ótima atuação dos dois protagonistas.
Na Parte Inferior da Floresta
3.1 10 Assista AgoraMais um ótimo filme italiano perdido na grade da Prime Video.onde está disponível com o título "No fundo do bosque" (tradução literal de seu título "In fondo al bosco").
Depressão, culpa, saúde mental são temas abordados neste intrigante suspense sobre o sumiço de Tommi de 4 anos durante um festival folclórico na região dos alpes na Itália, no qual as pessoas se fantasiavam de demônio e reaparece 5 anos depois.
Com um final inesperado
em que a mãe e o avô do menino se tornam os vilões da história, já que sabiam que ele estava morto.
No final é revelado que a mãe num surto psicótico havia matado o menino, contando com a ajuda do pai dela para acobertar o crime, da mesma forma que o avô aproveita o acaso da criança ter sido acidentalmente agredida por um jovem da vila no dia do desparecimento para fazer com que acreditasse ter sido ele o responsável pela morte e durante 5 anos, tanto o pai carregou a culpa de ter perdido a criança enquanto estava bêbado como o jovem que acreditava tê-la assassinado.
O avô, na ânsia de proteger a filha alimenta a ideia de que o menino que reapareceu poderia ser "filho do demônio", o que é um contrasenso, já que como sabia que a filha havia matado o neto, poderia acolher o outro menino para que não houvesse nenhuma chance do crime ser descoberto. Mas parece que a consciência prevaleceu, e eles não aceitariam uma criança que sabiam ser impostora.
Também sabemos que o amante da mãe, querendo diminuir seu sofrimento, havia falsificado o exame de DNA que provava que Tommi seria mesmo o seu filho desaparecido, sem saber que isso teria consequências ainda piores.
Poderia ser justificável o avô por querer proteger a filha, que tinha grave perturbação mental, destruir a vida de outras pessoas?
Todo o elenco tem ótimas atuações, e apesar do ritmo ser lento, a narrativa envolve no seu mistério e dramaticidade.
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 515 Assista AgoraQuem já tem idade, como eu, para lembrar do crime e de como chocou o país, teria uma curiosidade natural de saber o que mais o filme tem a acrescentar do que já foi dito à época nas inúmeras reportagens que relataram o caso.
Os comentários aqui já comparam as duas produções, esta que se baseia no depoimento de Suzane e a outra "A menina que matou os pais" que tem como perspectiva a visão de Daniel e realmente é impossível comentar as produções separadamente, já que elas se complementam.de forma intrínseca.
Como se trata dos depoimentos dados no tribunal e, portanto, claramente orientado por advogados, provavelmente nenhum dos dois seja verdade, embora pareça pelos relatos da época, que a versão dada por Daniel seja mais crível, já que Suzane ficou com a pecha de ser manipuladora. De certeza, somente que ambos são psicopatas.
Destaque para a atuação de Carla Diaz e Leonardo Bittencourt como o casal de assassinos que vivem personalidades distintas nas duas produções conforme a perspectiva de quem conta a história.
Como produção cinematográfica é pobre, percebida nos figurinos e cenários e o roteiro é um tanto repetitivo, focando nos acontecimentos que antecedem a noite do crime começando pelo dia em que Suzane e Daniel se conheceram. Então há uma profusão de cenas de almoços, passeios, baladas, o que torna o desenvolvimento cansativo.
Não vejo necessidade em duas produções, acho que um só filme poderia mostrar as duas versões mais resumidamente, já que há um excesso de cenas desnecessárias e os filmes acabaram se tornando bastante repetitivos.
Faltou a cena do velório dos Richthofen com Suzane chorando desesperadamente, em imagem que se tornou símbolo de um dos crimes que mais marcaram a crônica policial brasileira.
A Menina que Matou os Pais
3.1 679 Assista AgoraQuem já tem idade, como eu, para lembrar do crime e de como chocou o país, teria uma curiosidade natural de saber o que mais o filme tem a acrescentar do que já foi dito à época nas inúmeras reportagens que relataram o caso.
Os comentários aqui já comparam as duas produções, esta que se baseia no depoimento de Daniel e a outra "O menino que matou meus pais" que tem como perspectiva a visão de Suzane e realmente é impossível comentar as produções separadamente, já que elas se complementam.de forma intrínseca.
Como se trata dos depoimentos dados no tribunal e, portanto, claramente orientado por advogados, provavelmente nenhum dos dois seja verdade, embora pareça pelos relatos da época, que a versão dada por Daniel seja mais crível, já que Suzane ficou com a pecha de ser manipuladora. De certeza, somente que ambos são psicopatas.
Destaque para a atuação de Carla Diaz e Leonardo Bittencourt como o casal de assassinos que vivem personalidades distintas nas duas produções conforme a perspectiva de quem conta a história.
Como produção cinematográfica é pobre, percebida nos figurinos e cenários e o roteiro é um tanto repetitivo, focando nos acontecimentos que antecedem a noite do crime começando pelo dia em que Suzane e Daniel se conheceram. Então há uma profusão de cenas de almoços, passeios, baladas, o que torna o desenvolvimento cansativo.
Não vejo necessidade em duas produções, acho que um só filme poderia mostrar as duas versões mais resumidamente, já que há um excesso de cenas desnecessárias e os filmes acabaram se tornando bastante repetitivos.
Faltou a cena do velório dos Richthofen com Suzane chorando desesperadamente, em imagem que se tornou símbolo de um dos crimes que mais marcaram a crônica policial brasileira
O Homem de Papel
3.5 4Hoje é até curioso ver computadores enormes com menos capacidade de um simples celular, mas antevê o que se tornaria muito corriqueiro, a atividade de hackers usando a tecnologia para cometer crimes.
No enredo estudantes universitários, com a ajuda de um especialista em computação (Dean Stockwell), se utilizam da ainda precária tecnologia dos computadores para aplicar golpes financeiros criando uma pessoa que existe apenas virtualmente.
A narrativa envolve pois
nos leva a acreditar que a "pessoa" criada se revolta e ganha vida, passando a assassinar os estudantes que a criaram. Depois descobrimos que o tal "homem de papel" não é responsável pelos crimes, mas sim o reitor da faculdade que assassina os estudantes pois começa ele a se utilizar do personagem virtual para lucro financeiro.
Um final enigmático, em que se sugere que as máquinas logo não precisariam mais de humanos para comandá-las.
Bom elenco, com destaque para Dean Stockwell e uma linda e jovem Stafanie Powers (Casal 20).
Vaidade que Mata
3.3 2Terror B, que lembra "A mulher Vespa" de Roger Cormam, produzido um ano antes.
Mostra que a ditadura das aparências não mudou e que o envelhecimento é mais cruel para as mulheres que para os homens.
Os personagens masculinos são extremamente machistas e só estão interessados nas mulheres se elas forem jovens, mas as mulheres também estão interessadas em manter-se belas e jovens e não importa o que é preciso fazer para alcançar este objetivo.
Efeitos simples mas criativos para a época e uma boa atriz protagonista.
Só não entendi
porque Malla, a velha nativa africana vai até os EUA procurar o endocrinolgoista marido de Sally e conta o segredo da juventudade fazendo-o viajar até o África. Qual foi seu interesse?
O Teatro dos Horrores
3.4 4Uma espécie de giallo inglês que lembra "As sete máscaras da morte" com um enredo relacionado ao teatro, mas sem a mesma qualidade e sem Vincent Price, mesmo tendo Christhoper Lee, que sempre agrega qualidade à qualquer filme, mas neste o ícone dos filmes de terror, apesar de ter seu nome aparecendo em primeira lugar nos créditos, não é o protagonista.
O protagonismo da trama fica para as duas atrizes, Lelia Goldoni, em boa atuação e Jenny Tiill, bonita mas em atuação fraca.
O desenvolvimento é arrastado
e o personagem de Lee, o diretor da peça, é apontado como o principal suspeito dos assassinatos, mas ele desaparece no meio da narrativa e depois revela-se que está morto e foi assassinado pela verdadeira autora dos crimes, a perturbada Nicole (Jenny Till).
No final há uma longa e chatíssima cena com uma performance teatral de dançarinos ao som de uma batucada irritante.
O Homem do Norte
3.7 945 Assista AgoraBom épico com elenco estelar.
A cultura escandinava e seus mitos em uma trama de vingança inspirada em Hamlet de Sheakespeare.
Embora seja um filme histórico, baseado na cultura nórdica e seu ciclo de violência, há forte presença das mitologias do povo viking, o que dá um ar fantasioso e sobrenatural ao enredo.
Todas as atuações são convincentes, carregando na teatralidade da narrativa.
Tecnicamente é impecável, mas com um exagero de cenas de violência explícita, embora necessário para marcar a violência desse momento da história e excessivamente longo com algumas sequências, a meu ver, desnecessárias.
Com disse, é um bom épico, mas não deixa der ser uma espécie de episódio mais longo da série "Vikings" e com orçamento muito maior, que vemos cada centavo numa produção visualmente grandiosa.
Linda
2.8 1Uma trama criativa que ganhou um bom remake 20 anos depois, em 1993 com Virginia Madsen como a "femme fatale" e Richard Thomas, o marido enganado.
SPOILERS:
Este tem um elenco com rostos bastante conhecidos da TV e cinema da época, como a protagonista Stella Stevens que está convincente como Linda, a mulher sedutora que convence o amante (John Saxon) a participar de um plano, em que mata a mulher dele para ficarem com o dinheiro dela e colocar a culpa no seu marido (Ed Nelson).
Stranded in Space
2.0 1Piloto de uma potencial série para a TV, que não foi produzida.
SPOILERS:
A trama tem semelhanças com "O Planeta dos macacos" e "1984".
Neil Stryker, um astronauta sofre um acidente com seu foguete quando retornava à terra, depois acorda em um hospital e descobre que seus dois companheiros estavam mortos e ele não estava na terra, mas em outro planeta bastante semelhante à ela. As pessoas eram seres humanos e até falavam inglês!
O problema é que este outro planeta é governado por um regime autoritário, que vigia seus cidadãos como um Big Brother, não há liberdade e eles querem descobrir os conhecimentos de Neil sobre o programa espacial da terra.
Produzido em 1973, ainda no auge da guerra fria entre EUA e União Soviética, este "outro planeta" é claramente inspirado no então adversário dos americanos, com críticas ao governo opressivo, que eles chamavam de "ordem perfeita".
Apesar da produção modesta, é interessante ver um filme que reflete bastante o momento político e ideológico em que foi produzido.
Revenge
2.3 1Um bom thriller feito para a TV com a ótima Shelley Winters no papel de Amanda, uma mãe obcecada em vingar a morte da filha.
SPOILERS:
Para isso ela sequestra Frank (Bradford Dillman) o homem que supostamente teria seduzido e engravidado a garota e seria responsável pelo suicídio dela, na verdade não é mencionado que foi suicídio mas alguns diálogos levam a essa conclusão.
É claro que há umas cenas bem forçadas, como o fato de Amanda trocar a maleta de Frank no aeroporto para usar como isca e atraí-lo para sua casa. Como ela sabia que ele iria deixar a maleta longe dele para que pudesse efetuar a troca? Como ela sabia o modelo da maleta para ter uma exatamente igual?
Tirando essas conveniências de roteiro, o filme prende a atenção, é tenso e com boas atuações.
Ao final, fica em aberto se Frank seria mesmo o homem que havia seduzido a filha de Amanda, já que ele passa o filme inteiro negando mas uma cena final sugere que ele poderia estar mentindo.
A Little Game
2.0 1A trama lembra bastante o filme de 1993 "O anjo malvado" com Macaulay Culkin então no auge da fama.
SPOILERS:
Robert (Mark Gruner) é um garoto com claros indícios de psicopatia que vai passar as férias na casa de sua mãe (Diane Baker) e de seu padrasto (Ed Nelson) a quem odeia por venerar a memória do pai falecido. Leva com ele o amigo Stu (Christopher Shea) que ele trata como um escravo e que tem medo dele.
O padrasto descobre que Robert havia assassinado um garoto na escola, tenta avisar a mãe que além de não acreditar nele, ainda acha normal dar uma arma de presente para uma criança (talvez fosse nos anos 70).
É uma trama que envolve, mas o maior erro do filme foi a escolha de Mark Gruner para viver o menino psicopata, ele é péssimo, sua atuação é forçada e completamente exagerada, suas expressões de raiva são risíveis.