Sherlock Jr. serviu para tirar uma primeira impressão digamos não tão boa que Nossa Hospitalidade tinha me deixado de Buster Keaton. Aqui é possível apreciar toda a genialidade desse ator/diretor, em cenas incríveis para a época. O filme segue um ritmo alucinante a ponto de nos deixar sem fôlego. E se isso acontece em pleno século XXI, imaginem na década de 20.
Muito bom esse filme! É uma animação, tecnicamente "para crianças", mas mesmo assim traz uma ideia genial e muito interessante: o modo como nossos sentimentos agem dentro de nós, influenciando as decisões que tomamos na vida. Super recomendado para crianças e adultos.
Acho que uma coisa muito complicada em filmes de terror do tipo sobrenatural é aquela linha imaginária que separa o antes e o depois da "aparição". No começo tem-se apenas insinuações do sobrenatural; a história vai evoluindo e, aos poucos, o ser/entidade/espírito/coisa vai se mostrando de maneira concreta. Particularmente prefiro os filmes onde essa aparição se dá de maneira mais sutil, o que não é o caso de Invocação do Mal. Também achei meio exagerado o fato de o espírito ser tão maligno uma vez que tinha causado a morte de, relativamente, poucas pessoas. Sem contar, é claro, toda a questão da Igreja Católica que condenava mulheres como bruxas. Mas isso desvia o assunto para um outro patamar de discussão que acho que não cabe aqui.
Levando em conta o fato de estarmos diante da adaptação de um caso supostamente real, há que se relevar todas essas críticas, afinal se algo realmente aconteceu de um jeito, não adianta reclamar que não ficou bom dentro do filme. É o preço que se paga pelo "baseado em fatos reais".
Afora toda essa conversa fiada, a verdade mesmo é que me fizeram uma propaganda enorme em cima desse filme e fui assisti-lo esperando que iria ficar bem impressionado, o que acabou não acontecendo.
Esse filme é um típico e clássico slasher. E por ter sido um dos pioneiros do gênero merece todo o crédito. Particularmente, sempre fui mais fã de Freddy Krueger do que de Jason Voorhees. Não que seja necessário opor um ao outro, mas apenas a nível de comparação. Já assisti a todos os Hora do Pesadelo e só a alguns Sexta-Feira 13. Depois desse capítulo I, pretendo assistir aos que faltam.
Mojica tem mania de criar cenas auditivamente irritantes e ficar repetindo-as por todo o filme. Desta forma, temos a cena do ácido, com o Dr. George gritando "Raqueeeel! Por queeee!?", assim como temos a cena dos hippies cantando "Tá todo mundo louco, ôba!" em (se não me engano) A Estranha Hospedaria dos Prazeres; entre outras. Claro que se a ideia é causar desconforto no público por meio da irritação, são super válidas tais cenas.
Seja da parte de Todd para Dussander, em sua insistência para ver o velho metido em seu uniforme, marchando dentro de casa; seja da parte de Dussander para consigo mesmo, em um momento em que, vestido em seu uniforme, ele parece querer se tocar.
Pelo trailer esperava um filme bem mais legal. Não sei dizer exatamente se Adam Sandler perdeu a graça ultimamente, ou se a maturidade é que vem me fazendo deixar de achar graça nas piadas que me faziam rir na adolescência.
Tilda Swinton é uma atriz perfeita para papéis assim, que evocam a androginia. Não conheço o romance de Virginia Woolf, mas gostei do que foi feito nesse filme.
Quebrando o Tabu, assim como Cortina de Fumaça, é algo muito elucidativo de se assistir. Levanta questões complexas, do tipo "O que é droga?", "O que leva uma substância a ser criminalizada enquanto outras continuam na legalidade?". Recomendadíssimo!
O Exterminador do Futuro: Gênesis não é um filme para ser levado muito a sério. Se for assistido assim termina-se a sessão com várias críticas em relação ao roteiro confuso, a problemas temporais e coisas que talvez não se encaixem perfeitamente nos anteriores.
Se, por outro lado, for assistido por diversão, sem se ater excessivamente a "detalhes" técnicos e, acima de tudo, entendendo-o como uma homenagem aos dois clássicos de 1984 e 1991, então o que se tem é uma experiência incrível de entretenimento.
Passei as duas horas de duração com um sorrisinho de satisfação no rosto. Minha namorada, ao lado, que nunca tinha assistido a nenhum da série, às vezes me perguntava "Você tá entendendo?"; e eu "Não, mas isso que acabou de acontecer foi uma referência ao segundo filme e..." Como fã confesso que sou não só de Terminator, mas também do Arnie, saí do cinema feliz da vida, com aquela vontade gostosa de rever os antigos.
É louvável o esforço de todos os envolvidos por terem criado um filme que levou 12 anos para ficar pronto. Mesmo assim, assistindo agora, realmente não consigo julgá-lo merecedor de um Oscar. Birdman (que eu também não achei tão excepcional) ainda é melhor.
Destaque para as ótimas atuações de Hawke e Arquette.
O Jurassic Park original é um filme insuperável. Mais de duas décadas depois e continua sendo a melhor representação de dinossauros da história do cinema. Dessa forma, é claro que esse Jurassic World não iria superá-lo. Mesmo assim é um ótimo entretenimento, tendo como principais pontos positivos a homenagem que se presta a fazer ao clássico de 1993.
Independentemente de filiação partidária ou ideologia, não se pode negar que Lula é uma figura histórica da política brasileira. Um cara que veio da classe operária, com uma origem extremamente humilde e chegou ao cargo mais alto do poder executivo - até então ocupado apenas por homens da elite. Não é ago que acontece com muita frequência. Isso já é motivo mais do que suficiente para sua historia merecer ser contada.
Tendo isso em mente, fui ao filme. E achei bem fraquinho. E não sei dizer se poderia ter sido feito de outra maneira, ou se a vida pré-Partido dos Trabalhadores de Lula não é, de fato, tão interessante.
Confesso que não sei quase nada da história do chavismo na Venezuela. Tanto que quando li por aí que Hugo Chavez foi eleito - democraticamente, diga-se de passagem - várias vezes seguidas (já que lá não há limite para a reeleição) meu primeiro pensamento foi: mas a Venezuela não é uma ditadura? Isso mostra o quão nociva pode ser a influência da mídia em nossa visão de mundo. Pinta-se Chavez como um ditador tirano, quase um Stalin sul-americano, quando na verdade o cara chegou ao poder (e continuou lá) pela vontade do povo.
Impossível não comparar a situação do país vizinho com a que vivemos atualmente no Brasil, onde empresas de comunicação desprezíveis - vide editora Abril, com a famigerada Veja, só para citar um exemplo - nos bombardeiam diariamente com notícias tendenciosas, criando um clima parecido com o que foi a "caça às bruxas", nos EUA macartista dos anos 50. Se pensarmos que muitos dos debiloides que saem hoje às ruas pedindo por intervenção militar dizem que estão vivendo sob uma "ditadura petista" e que Lula e Dilma são "assassinos terroristas sanguinários", fica fácil imaginar como a imagem que recebemos de Chavez - e agora de Maduro - por meio da mídia que dá voz a esses imbecis pode chegar até nós deturpada.
Ainda tenho muito que estudar sobre a Venezuela e o bolivarianismo chavista; o documentário serviu para estimular meu interesse pelo assunto.
Bem bacana. Branca de Neve como uma espécie de líder guerrilheira, lutando pelo trono que lhe é de direito mas que foi usurpado pela madrasta, enquanto entra em contato com seus súditos e percebe a miséria em que estão vivendo. O filme flerta com o humor, mas por um outro ângulo se apresenta bem mais sério que o original, na medida em que deixa mais evidente o lado político da história.
Saí da sala de cinema não muito satisfeito com esse novo Mad Max. No entanto, depois de ler algumas resenhas e comentários positivos, me peguei recordando as cenas e vendo mais pontos positivos do que havia visto anteriormente. Provavelmente se assisti-lo de novo devo gostar bem mais.
Foi uma surpresa ver o ator Nicholas Hoult, que eu conhecia por Skins e um ou outro papel menor, fazendo um personagem tão interessante quanto Nux. O fato de Furiosa não possuir uma das mãos foi uma ótima sacada, que deu um pouco mais de verossimilhança à história. Afinal, com a vida que todos levavam ali - e sendo ela uma espécie de líder militar, perder partes do corpo devia ser algo corriqueiro.
O melhor mesmo foi Max saindo de fininho no final, como a dizer que Furiosa não precisava de um rei exercendo o poder ao seu lado. Pensando no viés feminista do filme, a personagem de Theron é autossuficiente em sua capacidade de liderança; recebeu de bom grado a ajuda de Max, mas não se tornou dependente dele. É gratificante poder assistir a essas quebras de paradigmas que alguns filmes atualmente vêm apresentando.
A preocupação de Murnau em conquistar o mercado norte-americano chega ao ponto de considerá-los burros, rs. A inclusão da palavra "HELP", quando apenas as mãos da população levantadas já era suficiente na versão original, é o melhor exemplo disso.
Bancando o Águia
4.5 135 Assista AgoraSherlock Jr. serviu para tirar uma primeira impressão digamos não tão boa que Nossa Hospitalidade tinha me deixado de Buster Keaton. Aqui é possível apreciar toda a genialidade desse ator/diretor, em cenas incríveis para a época. O filme segue um ritmo alucinante a ponto de nos deixar sem fôlego. E se isso acontece em pleno século XXI, imaginem na década de 20.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraMuito bom esse filme! É uma animação, tecnicamente "para crianças", mas mesmo assim traz uma ideia genial e muito interessante: o modo como nossos sentimentos agem dentro de nós, influenciando as decisões que tomamos na vida.
Super recomendado para crianças e adultos.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraAcho que uma coisa muito complicada em filmes de terror do tipo sobrenatural é aquela linha imaginária que separa o antes e o depois da "aparição". No começo tem-se apenas insinuações do sobrenatural; a história vai evoluindo e, aos poucos, o ser/entidade/espírito/coisa vai se mostrando de maneira concreta. Particularmente prefiro os filmes onde essa aparição se dá de maneira mais sutil, o que não é o caso de Invocação do Mal.
Também achei meio exagerado o fato de o espírito ser tão maligno uma vez que tinha causado a morte de, relativamente, poucas pessoas. Sem contar, é claro, toda a questão da Igreja Católica que condenava mulheres como bruxas. Mas isso desvia o assunto para um outro patamar de discussão que acho que não cabe aqui.
Levando em conta o fato de estarmos diante da adaptação de um caso supostamente real, há que se relevar todas essas críticas, afinal se algo realmente aconteceu de um jeito, não adianta reclamar que não ficou bom dentro do filme. É o preço que se paga pelo "baseado em fatos reais".
Afora toda essa conversa fiada, a verdade mesmo é que me fizeram uma propaganda enorme em cima desse filme e fui assisti-lo esperando que iria ficar bem impressionado, o que acabou não acontecendo.
Sexta-Feira 13
3.4 778 Assista AgoraEsse filme é um típico e clássico slasher. E por ter sido um dos pioneiros do gênero merece todo o crédito. Particularmente, sempre fui mais fã de Freddy Krueger do que de Jason Voorhees. Não que seja necessário opor um ao outro, mas apenas a nível de comparação. Já assisti a todos os Hora do Pesadelo e só a alguns Sexta-Feira 13. Depois desse capítulo I, pretendo assistir aos que faltam.
Inferno Carnal
3.3 33 Assista AgoraBem inferior a trabalhos anteriores do diretor.
Mojica tem mania de criar cenas auditivamente irritantes e ficar repetindo-as por todo o filme. Desta forma, temos a cena do ácido, com o Dr. George gritando "Raqueeeel! Por queeee!?", assim como temos a cena dos hippies cantando "Tá todo mundo louco, ôba!" em (se não me engano) A Estranha Hospedaria dos Prazeres; entre outras.
Claro que se a ideia é causar desconforto no público por meio da irritação, são super válidas tais cenas.
O Aprendiz
3.7 219 Assista AgoraHá um quê de homoerotismo muito interessante nesse filme.
Seja da parte de Todd para Dussander, em sua insistência para ver o velho metido em seu uniforme, marchando dentro de casa; seja da parte de Dussander para consigo mesmo, em um momento em que, vestido em seu uniforme, ele parece querer se tocar.
Pixels: O Filme
2.8 1,0K Assista AgoraPelo trailer esperava um filme bem mais legal. Não sei dizer exatamente se Adam Sandler perdeu a graça ultimamente, ou se a maturidade é que vem me fazendo deixar de achar graça nas piadas que me faziam rir na adolescência.
Sissi
3.8 63 Assista AgoraO mais interessante é saber que Romy Schneider era ainda uma adolescente quando fez um papel tão importante quanto esse.
Olhos de Gato
3.3 128 Assista AgoraA história do monstrinho deve ter deixado muita criança aterrorizada nos anos 80.
Vidas em Fuga
3.9 45 Assista AgoraBrando e Magnani maravilhosos <3
Orlando, A Mulher Imortal
3.8 113 Assista AgoraTilda Swinton é uma atriz perfeita para papéis assim, que evocam a androginia. Não conheço o romance de Virginia Woolf, mas gostei do que foi feito nesse filme.
Ouro e Maldição
4.1 32 Assista AgoraEsse filme mostra de forma magistral os efeitos que a ganância pode causar na vida das pessoas.
Quebrando o Tabu
4.0 255Quebrando o Tabu, assim como Cortina de Fumaça, é algo muito elucidativo de se assistir. Levanta questões complexas, do tipo "O que é droga?", "O que leva uma substância a ser criminalizada enquanto outras continuam na legalidade?". Recomendadíssimo!
O Exterminador do Futuro: Gênesis
3.2 1,2K Assista AgoraO Exterminador do Futuro: Gênesis não é um filme para ser levado muito a sério. Se for assistido assim termina-se a sessão com várias críticas em relação ao roteiro confuso, a problemas temporais e coisas que talvez não se encaixem perfeitamente nos anteriores.
Se, por outro lado, for assistido por diversão, sem se ater excessivamente a "detalhes" técnicos e, acima de tudo, entendendo-o como uma homenagem aos dois clássicos de 1984 e 1991, então o que se tem é uma experiência incrível de entretenimento.
Passei as duas horas de duração com um sorrisinho de satisfação no rosto. Minha namorada, ao lado, que nunca tinha assistido a nenhum da série, às vezes me perguntava "Você tá entendendo?"; e eu "Não, mas isso que acabou de acontecer foi uma referência ao segundo filme e..."
Como fã confesso que sou não só de Terminator, mas também do Arnie, saí do cinema feliz da vida, com aquela vontade gostosa de rever os antigos.
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KNão sei se a história da música "Ainda é cedo" confere com o que é mostrado no filme. Torço para que sim, pois é tão bonita!
Interessante o fato de que Renato Rocha é completamente ignorado, aparecendo apenas - acho - no clipe final.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KNão é muito fiel à música do Renato, mas é bem legalzinho.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraÉ louvável o esforço de todos os envolvidos por terem criado um filme que levou 12 anos para ficar pronto. Mesmo assim, assistindo agora, realmente não consigo julgá-lo merecedor de um Oscar. Birdman (que eu também não achei tão excepcional) ainda é melhor.
Destaque para as ótimas atuações de Hawke e Arquette.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraO Jurassic Park original é um filme insuperável. Mais de duas décadas depois e continua sendo a melhor representação de dinossauros da história do cinema.
Dessa forma, é claro que esse Jurassic World não iria superá-lo. Mesmo assim é um ótimo entretenimento, tendo como principais pontos positivos a homenagem que se presta a fazer ao clássico de 1993.
Lula, o Filho do Brasil
2.7 1,1K Assista AgoraIndependentemente de filiação partidária ou ideologia, não se pode negar que Lula é uma figura histórica da política brasileira. Um cara que veio da classe operária, com uma origem extremamente humilde e chegou ao cargo mais alto do poder executivo - até então ocupado apenas por homens da elite. Não é ago que acontece com muita frequência. Isso já é motivo mais do que suficiente para sua historia merecer ser contada.
Tendo isso em mente, fui ao filme. E achei bem fraquinho. E não sei dizer se poderia ter sido feito de outra maneira, ou se a vida pré-Partido dos Trabalhadores de Lula não é, de fato, tão interessante.
A Revolução Não Será Televisionada
4.2 97Confesso que não sei quase nada da história do chavismo na Venezuela. Tanto que quando li por aí que Hugo Chavez foi eleito - democraticamente, diga-se de passagem - várias vezes seguidas (já que lá não há limite para a reeleição) meu primeiro pensamento foi: mas a Venezuela não é uma ditadura?
Isso mostra o quão nociva pode ser a influência da mídia em nossa visão de mundo. Pinta-se Chavez como um ditador tirano, quase um Stalin sul-americano, quando na verdade o cara chegou ao poder (e continuou lá) pela vontade do povo.
Impossível não comparar a situação do país vizinho com a que vivemos atualmente no Brasil, onde empresas de comunicação desprezíveis - vide editora Abril, com a famigerada Veja, só para citar um exemplo - nos bombardeiam diariamente com notícias tendenciosas, criando um clima parecido com o que foi a "caça às bruxas", nos EUA macartista dos anos 50.
Se pensarmos que muitos dos debiloides que saem hoje às ruas pedindo por intervenção militar dizem que estão vivendo sob uma "ditadura petista" e que Lula e Dilma são "assassinos terroristas sanguinários", fica fácil imaginar como a imagem que recebemos de Chavez - e agora de Maduro - por meio da mídia que dá voz a esses imbecis pode chegar até nós deturpada.
Ainda tenho muito que estudar sobre a Venezuela e o bolivarianismo chavista; o documentário serviu para estimular meu interesse pelo assunto.
Espelho, Espelho Meu
2.8 1,8K Assista AgoraBem bacana. Branca de Neve como uma espécie de líder guerrilheira, lutando pelo trono que lhe é de direito mas que foi usurpado pela madrasta, enquanto entra em contato com seus súditos e percebe a miséria em que estão vivendo. O filme flerta com o humor, mas por um outro ângulo se apresenta bem mais sério que o original, na medida em que deixa mais evidente o lado político da história.
Qualquer Gato Vira-Lata
3.1 1,2KHistorinha bem rasa e previsível. Mas quando se está de bobeira no sofá com a namorada e começa a passar na TV, é válido.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraSaí da sala de cinema não muito satisfeito com esse novo Mad Max. No entanto, depois de ler algumas resenhas e comentários positivos, me peguei recordando as cenas e vendo mais pontos positivos do que havia visto anteriormente. Provavelmente se assisti-lo de novo devo gostar bem mais.
Foi uma surpresa ver o ator Nicholas Hoult, que eu conhecia por Skins e um ou outro papel menor, fazendo um personagem tão interessante quanto Nux.
O fato de Furiosa não possuir uma das mãos foi uma ótima sacada, que deu um pouco mais de verossimilhança à história. Afinal, com a vida que todos levavam ali - e sendo ela uma espécie de líder militar, perder partes do corpo devia ser algo corriqueiro.
O melhor mesmo foi Max saindo de fininho no final, como a dizer que Furiosa não precisava de um rei exercendo o poder ao seu lado. Pensando no viés feminista do filme, a personagem de Theron é autossuficiente em sua capacidade de liderança; recebeu de bom grado a ajuda de Max, mas não se tornou dependente dele. É gratificante poder assistir a essas quebras de paradigmas que alguns filmes atualmente vêm apresentando.
Nosferatu: a Linguagem das Sombras
3.5 3A preocupação de Murnau em conquistar o mercado norte-americano chega ao ponto de considerá-los burros, rs. A inclusão da palavra "HELP", quando apenas as mãos da população levantadas já era suficiente na versão original, é o melhor exemplo disso.