Ivy passa maior parte do filme em vestidos brancos inocentes que escondem o que de mal habita nela. Bem psicopata com suas luxurias, e a trilha sonora é igualmente intimidante. Tudo no filme faz parecer que podia ser do Hitchcock, que até mesmo a Joan Fontaine já trabalhou brilhantemente, mas ainda assim a direção não foi menos eficiente.
Quando eu desenterro essas preciosidades, ao final só consigo pensar um: "é pra isso que eu pago a internet".
Kathleen Hanna, Kat Bjelland, L7, Bratmobile: gente, eu preciso disso. Daria até dinheiros que nem tenho pra quem descolasse um link amigo, apesar desse titulo mega machistão.
Acho que o filme se confiou unicamente nos diálogos e nos dois nomes de peso que tinham em mãos (Denzel e Viola), e esqueceram de criar ao menos ao final um porquê, um motivo, uma rendição, algo que justificasse esse acotovelar constante do Troy em cima de sua família. Obviamente deve-se considerar que o filme foi ambientado nos anos 50, mas em pleno 2017 achar lindo passada de pano para legitimar o patriarcado, não sou obrigada. Apesar disso, ponto positivo a sua despretensão, e também a cutucada no "Oscar branco".
Pretensioso e pomposo, oscila entre uma história policial, um projeto de documentário sobre Paris com câmera no ombro, e sequências íntimas. Godard nos traz a personificação da sofisticação em pequenas formas.
Talvez a ideia do filme seja o retratar de fato como um anti-herói, e comigo deu certo nesse ponto. Salvo as sequências que surpreender-nos em alguns momentos, e serve como material de referência futura.
Emocionalmente inerte. Primeiro filme do Hitchcock que eu senti absolutamente n-a-d-a, com exceção a direção de câmera que surpreende bastante com tomadas audazes.
Que bosta pra Wendy ao final "se entregar" ao cara ela manteve um relacionamento abusivo, que sempre a tratou como lixo, como se fosse normal, lindo e romântico.
Apesar das ironias, crítica presente e pautas para futura discussão quanto a posicionamento político, a parte que conseguiu me chamar atenção foi quanto a argumentação da invenção do cinema por Lumière ou Georges Méliès. Ou seja, em mim não alcançou o resultado esperado.
Única crítica negativa é o uso constante de análises psicológicas que eu acredito que só faça sentido completo a pessoas dessa área, então me deixou um pouco perdida, por mais que possa ter sido até intencional.
Um recrutamento e seleção só que no lugar do emprego, a vaga é pela vida. Passamos por isso a vida toda, em diversos RH onde somos julgados pela aparência, por palavras nem ditas, ou frases mal interpretadas, ou preconceitos dos recrutantes. E ao final, quem leva a melhor é o ~mais esperto, e não necessariamente mais apto. Ou talvez ser esperto, e não honesto, seja a aptidão necessária pra sobrevivência.
Gente, A Rosie tinha um crush na Varla? Me pareceu isso na cena em que ela ver a Varla com o boy, e fica meio chorosa. Se vi coisa demais perdoa aí, é que sempre shipo as mina haha
Membros do Talking Heads e do Blondie assistiram e aprovaram. Marky Ramone achou uma bosta e proibiu de usar qualquer imagem dele. Bom, nunca vamos saber o quão verídico ficou essa tentativa de recriar o CRBG, afinal só quem estava lá sabe, mas não dá pra negar que a trilha já vale pelo filme todo acima de qualquer crítica, alem da caracterização impecável dos músicos/bandas.
Ainda que pareça um Godard mais acessível para quem não está acostumado com sua estética, o uso metalinguístico me deu um desânimo que nem sei como consegui chegar ao fim. A unica satisfação veio em poder ver a Julie Delpy adolescente, já tão linda.
Diálogos e silêncios exatos que com simplicidade nos despertam o dom da empatia. Sim, empatia, porque tudo que consegui enxergar na Rosetta foi um exemplo feroz de resistência, que ainda que não seja justificável seus atos, trata-se de sobrevivência. Logo, não cabe a mim julgar.
Realmente não é 'pra qualquer um', e longe de mim afirmar isso com ar de pedantismo. É um filme difícil, e não relaciono com inaptidão das pessoas de interpretar, mas sim de não estarem condicionadas a contemplar, (e apreciar) um filme em que ‘nada acontece’. O abalado habito ordinário e costumeiro, submergido em uma profunda e cansativa melancolia, o peso da depressão, tudo isso ligado metaforicamente. Um tédio imenso que anuncia que algo está pra acontecer, ou não. Mas mesmo assim continuavam a vivê-la, talvez apenas pela inércia. É também um dos filmes mais tristes que eu já vi: leiam como ponto positivo.
A narrativa tentou suavizar a violência com humor negro, mas acabou me incomodando mais do que pareceu convidativa, contudo a maneira que trabalha a mente e o contraste da loucura e da realidade do garoto foi muito bem executado. Ao final, cabe vários questionamentos psicológicos, mas como é uma área que estou distante de abraçar com segurança, devo apenas cumprir o papel de enaltecer seu caos.
Dói assistir e chegar a conclusão de que em parte somos cúmplices. Somos cúmplices do mal que se espalha, do que aconteceu e do que está por vir. Ao assistir somos expectadores sem a mínima chance de reação, e esse nosso silencio sem atitude nos encaminha a vivenciar outras futuras experiencias talvez iguais, talvez piores - se é que isso é possível diante do horror mostrado. A experiencia desse documentário não é boa, saímos da posição de cine telespectador diretamente para ver a morte representando no lugar de atores. Uma catástrofe total que desafia a compreensão e parece com uma espécie de loucura onipresente. E o mais triste: o mundo ainda não aprendeu a lição, e essa era pós-guerra parece atual.
Em momentos iniciais passava-me a impressão de estar vendo um clipe do Cocteau Twins, até ouvir eles ao decorrer na trilha e então ter certeza que eu nao estava errada. Amei o formato, a trilha, o egocentrismo, e o formato vídeo arte. Única coisa pra mim questionável é quanto a perda do individualismo com esse possível "exibicionismo" - entre aspas porque não sei se é a palavra correta a ser utilizada. Mas se isso não é um problema para o Jonathan, agradecemos pela originalidade.
Incrível como o cinema francês goza de uma liberdade mesmo em épocas mais inimagináveis ao fazer referência a determinados assuntos, e isso vai até os dias de hoje. No filme a guerra está presente, mas em síntese, faz-se um resumo sobre a hipocrisia onde a ética toma o lugar da moral, sempre. E o constante foco no rosto caloroso da Isabelle Huppert, além de diálogos irônicos e inteligentes faz dele uma obra completa.
Ivy, a História de uma Mulher
4.4 6Ivy passa maior parte do filme em vestidos brancos inocentes que escondem o que de mal habita nela. Bem psicopata com suas luxurias, e a trilha sonora é igualmente intimidante.
Tudo no filme faz parecer que podia ser do Hitchcock, que até mesmo a Joan Fontaine já trabalhou brilhantemente, mas ainda assim a direção não foi menos eficiente.
Quando eu desenterro essas preciosidades, ao final só consigo pensar um: "é pra isso que eu pago a internet".
Not Bad for a Girl
4.4 5Kathleen Hanna, Kat Bjelland, L7, Bratmobile: gente, eu preciso disso.
Daria até dinheiros que nem tenho pra quem descolasse um link amigo, apesar desse titulo mega machistão.
Pelo Amor de Spock
4.3 27 Assista AgoraAssisti pensando que o Spock não aprovaria me ver chorando.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraAcho que o filme se confiou unicamente nos diálogos e nos dois nomes de peso que tinham em mãos (Denzel e Viola), e esqueceram de criar ao menos ao final um porquê, um motivo, uma rendição, algo que justificasse esse acotovelar constante do Troy em cima de sua família.
Obviamente deve-se considerar que o filme foi ambientado nos anos 50, mas em pleno 2017 achar lindo passada de pano para legitimar o patriarcado, não sou obrigada.
Apesar disso, ponto positivo a sua despretensão, e também a cutucada no "Oscar branco".
Acossado
4.1 510 Assista AgoraPretensioso e pomposo, oscila entre uma história policial, um projeto de documentário sobre Paris com câmera no ombro, e sequências íntimas. Godard nos traz a personificação da sofisticação em pequenas formas.
Ao final, uma menina que tem a vida de um homem em suas mãos, mas entende que a vida deste homem não tem tanto valor.
Branco Sai, Preto Fica
3.5 173Não sei se entendi tudo o que vi, mas me entreteve de alguma forma.
Capacidade criativa versus ritmo irregular brigam por ressalto.
Rififi
4.3 61Não consegui sentir empatia pelo protagonista, o Tony Stephanois.
Principalmente pela cena em que ele bate na moça.
Agonia de Amor
3.5 41Emocionalmente inerte. Primeiro filme do Hitchcock que eu senti absolutamente n-a-d-a, com exceção a direção de câmera que surpreende bastante com tomadas audazes.
O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas
3.7 260 Assista AgoraPreciso parar de rever meus filmes preferidos da infância de quando eu não era uma problematizadora.
Que bosta pra Wendy ao final "se entregar" ao cara ela manteve um relacionamento abusivo, que sempre a tratou como lixo, como se fosse normal, lindo e romântico.
A Chinesa
3.9 135Apesar das ironias, crítica presente e pautas para futura discussão quanto a posicionamento político, a parte que conseguiu me chamar atenção foi quanto a argumentação da invenção do cinema por Lumière ou Georges Méliès. Ou seja, em mim não alcançou o resultado esperado.
Quando Fala o Coração
4.0 161Única crítica negativa é o uso constante de análises psicológicas que eu acredito que só faça sentido completo a pessoas dessa área, então me deixou um pouco perdida, por mais que possa ter sido até intencional.
Eu Não Sou um Serial Killer
3.0 169Bem bosta mas segue em frente tem outros filmes pra se decepcionar.
Circle
3.0 683 Assista AgoraUm recrutamento e seleção só que no lugar do emprego, a vaga é pela vida. Passamos por isso a vida toda, em diversos RH onde somos julgados pela aparência, por palavras nem ditas, ou frases mal interpretadas, ou preconceitos dos recrutantes. E ao final, quem leva a melhor é o ~mais esperto, e não necessariamente mais apto. Ou talvez ser esperto, e não honesto, seja a aptidão necessária pra sobrevivência.
Faster, Pussycat! Kill! Kill!
3.8 244Gente, A Rosie tinha um crush na Varla? Me pareceu isso na cena em que ela ver a Varla com o boy, e fica meio chorosa.
Se vi coisa demais perdoa aí, é que sempre shipo as mina haha
Pageant
3.3 11Alyssa Edwards *tongue pop*
CBGB - O Berço do Punk Rock
3.7 187Membros do Talking Heads e do Blondie assistiram e aprovaram. Marky Ramone achou uma bosta e proibiu de usar qualquer imagem dele.
Bom, nunca vamos saber o quão verídico ficou essa tentativa de recriar o CRBG, afinal só quem estava lá sabe, mas não dá pra negar que a trilha já vale pelo filme todo acima de qualquer crítica, alem da caracterização impecável dos músicos/bandas.
Detetive
3.2 8Ainda que pareça um Godard mais acessível para quem não está acostumado com sua estética, o uso metalinguístico me deu um desânimo que nem sei como consegui chegar ao fim. A unica satisfação veio em poder ver a Julie Delpy adolescente, já tão linda.
Rosetta
3.9 76Diálogos e silêncios exatos que com simplicidade nos despertam o dom da empatia. Sim, empatia, porque tudo que consegui enxergar na Rosetta foi um exemplo feroz de resistência, que ainda que não seja justificável seus atos, trata-se de sobrevivência. Logo, não cabe a mim julgar.
Cinemaníaco
4.2 43- O que está filmando?
- Tudo o que se move
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraRealmente não é 'pra qualquer um', e longe de mim afirmar isso com ar de pedantismo. É um filme difícil, e não relaciono com inaptidão das pessoas de interpretar, mas sim de não estarem condicionadas a contemplar, (e apreciar) um filme em que ‘nada acontece’. O abalado habito ordinário e costumeiro, submergido em uma profunda e cansativa melancolia, o peso da depressão, tudo isso ligado metaforicamente. Um tédio imenso que anuncia que algo está pra acontecer, ou não. Mas mesmo assim continuavam a vivê-la, talvez apenas pela inércia.
É também um dos filmes mais tristes que eu já vi: leiam como ponto positivo.
Nó na Garganta
3.8 92A narrativa tentou suavizar a violência com humor negro, mas acabou me incomodando mais do que pareceu convidativa, contudo a maneira que trabalha a mente e o contraste da loucura e da realidade do garoto foi muito bem executado. Ao final, cabe vários questionamentos psicológicos, mas como é uma área que estou distante de abraçar com segurança, devo apenas cumprir o papel de enaltecer seu caos.
Memória dos Campos
4.6 15Dói assistir e chegar a conclusão de que em parte somos cúmplices. Somos cúmplices do mal que se espalha, do que aconteceu e do que está por vir. Ao assistir somos expectadores sem a mínima chance de reação, e esse nosso silencio sem atitude nos encaminha a vivenciar outras futuras experiencias talvez iguais, talvez piores - se é que isso é possível diante do horror mostrado.
A experiencia desse documentário não é boa, saímos da posição de cine telespectador diretamente para ver a morte representando no lugar de atores. Uma catástrofe total que desafia a compreensão e parece com uma espécie de loucura onipresente. E o mais triste: o mundo ainda não aprendeu a lição, e essa era pós-guerra parece atual.
Tarnation
4.2 28Em momentos iniciais passava-me a impressão de estar vendo um clipe do Cocteau Twins, até ouvir eles ao decorrer na trilha e então ter certeza que eu nao estava errada. Amei o formato, a trilha, o egocentrismo, e o formato vídeo arte. Única coisa pra mim questionável é quanto a perda do individualismo com esse possível "exibicionismo" - entre aspas porque não sei se é a palavra correta a ser utilizada. Mas se isso não é um problema para o Jonathan, agradecemos pela originalidade.
Um Assunto de Mulheres
4.2 77Incrível como o cinema francês goza de uma liberdade mesmo em épocas mais inimagináveis ao fazer referência a determinados assuntos, e isso vai até os dias de hoje. No filme a guerra está presente, mas em síntese, faz-se um resumo sobre a hipocrisia onde a ética toma o lugar da moral, sempre. E o constante foco no rosto caloroso da Isabelle Huppert, além de diálogos irônicos e inteligentes faz dele uma obra completa.